O Brasil vem se destacando cada vez mais no universo da animação, mesmo sem receber o mesmo reconhecimento que o cinema tradicional. Além disso, aos poucos, produções nacionais mostram criatividade, estilo próprio e histórias que conectam crianças e adultos.
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Apesar disso, mesmo com poucos recursos e divulgação limitada, várias animações brasileiras se tornaram referências, provando que talento e originalidade não faltam. Além disso, essas obras combinam narrativas envolventes, personagens marcantes e visuais únicos, conquistando público dentro e fora do país.
Portanto, se você quer explorar o melhor da animação nacional, vale conhecer os títulos que fazem sucesso por sua qualidade e inovação. Dessa forma, reunimos as 10 melhores animações brasileiras que merecem atenção, perfeitas para quem busca entretenimento, arte e cultura em um só lugar.
As Aventuras da Turma da Mônica (1982)

Mauricio de Sousa lançou em 1982 o primeiro longa-metragem baseado nas famosas HQs da Turma da Mônica. Além disso, ele também dirigiu o filme, garantindo que a essência dos gibis permanecesse intacta. Até hoje, esta animação brasileira atrai o maior público nos cinemas.
O longa apresenta quatro histórias independentes, reunindo os personagens icônicos em aventuras divertidas e cheias de humor. Para isso, Mauricio de Sousa participa em cenas live-action, assim criando uma ponte única entre o mundo real e o universo animado.
Cassiopéia (1996)

Lançada em 1996, Cassiopéia é uma animação brasileira que ganhou destaque por sua polêmica histórica. Na verdade, disputou com Toy Story o título de primeiro longa-metragem totalmente em CGI do mundo.
Além disso, dirigido por Clóvis Vieira, o filme acompanha quatro heróis espaciais em uma missão para salvar o planeta Ateneia após receberem um pedido de socorro. Com isso, os visuais inovadores para a época e a narrativa de aventura envolvente mostram que o Brasil também investiu cedo em tecnologia e criatividade no campo da animação digital.
Boi Aruá (1984)

Dirigido por Chico Liberato, Boi Aruá é uma animação brasileira inspirada no livro homônimo de Luís Jardim. Além disso, o filme se destaca pelo uso inovador da xilogravura, técnica que lembra a estética da literatura de cordel, portanto trazendo um estilo visual único ao cinema nacional.
A história gira em torno de um fazendeiro poderoso e orgulhoso, cujo controle sobre suas terras é abalado pelo surgimento de sete aparições de um boi misterioso. Com isso, a trama combina elementos culturais brasileiros com suspense e fantasia, mostrando como a animação nacional consegue unir arte, tradição e narrativa envolvente.
Lino: Uma Aventura de Sete Vidas (2017)

Produzido pela StartAnima, Lino: Uma Aventura de Sete Vidas é uma animação em CGI voltada principalmente para o público infantil. Além disso, o filme se destaca por sua narrativa divertida e cores vibrantes que atraem crianças de todas as idades.
Sob a direção de Rafael Ribas, a história acompanha Lino, um jovem animador de festas que trabalha usando uma fantasia de gato gigante. No entanto, cansado das provocações e travessuras das crianças, ele recorre à ajuda de um feiticeiro. Contudo, a magia dá errado, e Lino se transforma de verdade em um gato gigante, iniciando uma aventura cheia de humor e criatividade.
Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente (2021)

Inspirado na obra do cartunista Angeli, Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente é uma animação em stop-motion que mistura ficção e documentário. Além disso, dirigido por Cesar Cabral, o filme explora o universo do punk Bob Cuspe, um dos personagens mais icônicos de Angeli.
A história mostra Bob Cuspe mais velho, preso em um deserto pós-apocalíptico que funciona como um purgatório dentro da mente do seu criador. Durante essa jornada, ele enfrenta desafios inusitados, como mini versões mutantes de Elton John, e ainda precisa confrontar diretamente Angeli, combinando humor ácido e crítica social de forma única.
Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll (2006)

Inspirado nos icônicos personagens do cartunista Angeli, Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll é uma animação de comédia dirigida por Otto Guerra.
O longa acompanha a vida de dois amigos hippies de meia-idade que tentam lidar com um mundo cada vez mais consumista e individualista. Com humor ácido e situações irreverentes, a animação explora as dificuldades e aventuras desses personagens saudosistas, oferecendo crítica social e diversão ao mesmo tempo.
O Grilo Feliz (2001)

O estúdio StartAnima produziu O Grilo Feliz, com direção de Walbercy Ribas, e focou no público infantil. Especialistas destacaram a técnica refinada de animação e a narrativa cativante do filme.
O Grilo Feliz, músico do vilarejo na floresta amazônica, vive com seus amigos em harmonia até a chegada de um vilão que proíbe a música e sequestra Linda, musa do Grilo e estrela da noite. Para salvar sua amiga e restaurar a alegria na floresta, ele enfrenta desafios usando coragem e criatividade.
Uma História de Amor e Fúria (2013)

Uma História de Amor e Fúria é uma animação de ficção científica que mistura aventura e história, mostrando a vida de um homem que atravessa 600 anos do Brasil. A narrativa percorre desde os conflitos indígenas na chegada dos portugueses, passando pela ditadura militar, até um futuro distópico em que a água se tornou um recurso raro e precioso.
Escrito e dirigido por Luiz Bolognesi, o longa foi elogiado pela crítica por sua narrativa envolvente, animação detalhada e abordagem ousada da história e cultura brasileiras. Com ação, romance e reflexões sobre o futuro do país, o filme é considerado uma das produções mais ambiciosas da animação nacional.
O Menino e o Mundo (2013)

Pouco conhecido no Brasil, O Menino e o Mundo conquistou reconhecimento internacional e foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2016. Dirigido por Alê Abreu, o filme se destaca pela sensibilidade, estilo visual único e narrativa poética.
A história acompanha um menino do interior que parte em busca do pai, que foi para a capital em busca de emprego. Durante sua jornada, ele descobre um mundo marcado pela desigualdade, exploração do trabalho e desafios sociais, refletindo questões importantes de maneira lúdica e emocionante.
Sinfonia Amazônica (1953)

Considerado um marco do cinema brasileiro, Sinfonia Amazônica é o primeiro longa-metragem de animação produzido no Brasil. Criado quase inteiramente por Anélio Latini Filho ao longo de cinco anos, o filme representa um feito histórico para a animação nacional.
A obra mergulha nas lendas e histórias folclóricas da Região Norte, acompanhando as aventuras do jovem índio Curumim. Com narrativa inspirada na cultura amazônica, cores vibrantes e um estilo único para a época, Sinfonia Amazônica mostra o potencial criativo do cinema brasileiro mesmo em condições limitadas.
