O próximo Call of Duty, apelidado por muitos de “Black Ops 6” chega em Outubro. Comandado pela Treyarch, a grande responsável pelo excelente Black Ops Cold War, o jogo carrega uma responsabilidade enorme.
Após a recepção negativa de Modern Warfare 3 e as muitas mudanças em Warzone 2, a franquia vive um momento de moral baixa.
Muitas das mudanças implementadas pelas equipes não só não surtiram efeito, como geraram um backlash tão grande que fez com que elas fossem rapidamente revertidas. Até o próprio Warzone se rendeu à Rebirth Island mais uma vez para atrair os jogadores de volta para o Ressurgência.
A chegada de Black Ops Gulf War deve levar o Battle Royale de volta para Verdansk, o primeiro mapa do jogo que segue sendo pedido de volta diariamente.
Em meio a erros e acertos na franquia, a concorrência não dorme no ponto. Fortnite cresce a cada dia que passa e outros shooters táticos, como Gray Zone Warfare, buscam abocanhar uma fatia do mercado. Foi pensando nisso que resolvemos escrever esse texto listando 11 mudanças que queremos ver em Black Ops 6, ou, Black Ops Gulf War.
11 mudanças que queremos ver em CoD: Black Ops 6
Uma campanha memorável
Call of Duty era uma franquia conhecida por campanhas memoráveis. Mesmo que relativamente curtas, afinal, estamos falando de um shooter em primeira pessoa, as campanhas da saga apresentavam setpieces incríveis que pareciam ter saído diretamente dos filmes de 007.
Fugir usando um snowmobile, as missões furtivas geralmente comandadas pelo icônico Capitão Price, escapar de prisões, invasões anfíbias.. Curiosamente, a Treyarch tentou fugir do mesmo em Black Ops Cold War e o estúdio teve bastante êxito com isso, entregando uma campanha com escolhas e com um tom mais maduro.
Como a empresa agora flerta com missões de mundo aberto, inspiradas no DMZ, o potencial aqui é gigantesco. A Guerra do Golfo rendeu operações que entraram para a história militar, como a Operação Tempestade no Deserto.
Sistema clássico de prestígio
Nos CoDs mais antigos, o sistema de prestígio tinha mais impacto e recompensava os jogadores pelo tempo investido. Como ele basicamente está atrelado ao fator replay, juntamente com o grind das camuflagens, seria inteligente trabalhar mais nesse sistema.
Conceder emblemas, cartões e até camuflagens especiais para as armas pode ser uma medida excelente para incentivar todos os jogadores a chegarem até o nível máximo de prestígio, não somente os jogadores hardcore.
Lobbies que não se desfazem após a partida
Não existe nada mais frustrante do que encontrar uma sala excelente, com um bom nível de jogadores e partidas competitivas e ver ele se desfazendo logo após o final da partida.
Um dos recursos mais pedidos pelos jogadores é que o lobby continue “de pé” após o final da partida e, claro, que o sistema de votação de mapa continue firme e forte.
Modo Zumbis com rounds e eastereggs
Provavelmente o maior ponto de frustração dos fãs de CoD. O modo Zumbis do recente Modern Warfare 3 é tão ruim que chega a beirar o desrespeito. Praticamente criaram uma mistura do DMZ com o Warzone, algo completamente diferente do que a comunidade demanda.
O retorno do modo Zumbis com rounds e os eastereggs deixaria muita gente feliz e poderia acabar servindo como um pontapé para um jogo standalone focado apenas nisso.
Movimentação um pouco mais lenta
A movimentação do multiplayer faz parecer que o personagem acabou de cheirar cocaina e foi para a batalha. Apesar disso tornar os conflitos 1v1 ou 1v2 mais emocionantes, o sistema acaba gerando embates absurdos, onde um jogador experiente consegue eliminar uma equipe inteira usando o quickscope de uma sniper.
Não faz o menor sentido, mesmo se tratando de um jogo virtual, que uma sniper consiga ser “puxada” e logo após o operador desliza e dispara o rifle de precisão antes que o adversário atire com uma submetralhadora.
Lembrando que não peço por mais “realismo”, estamos falando de Call of Duty, mas penso que a movimentação pode se tornar levemente cadenciada para tornar os conflitos mais justos.
Opção de crossplay entre consoles
Casando com a proposta anterior, está se tornando cada vez mais cansativo pegar lobbies cheios de jogadores de PC. Apesar do aim assist dos consoles ajudar, se o jogador do PC não for uma batata, ele terá claras vantagens, principalmente na movimentação e seguro de recuo.
Como se isso já não bastasse, o uso de programas como autoaim e aimbot está se tornando cada vez mais comum, o que estraga completamente a experiência com o jogo.
Mais importância para os operadores
Sinto que os operadores do jogo ainda são pouco usados. Um sistema de prestígio com boas recompensas bastaria para aumentar o fator replay e incentivar os jogadores a mesclarem o uso, mesmo se tratando de um jogo em primeira pessoa.
Retorno da Melhor Jogada da Partida e pódio com os 3 melhores
Ter um pódio com os 3 melhores jogadores do time vencedor e ter a melhor jogada destacada é bem mais legal do que ver a última kill cam. Isso faz com que, de maneira subjetiva, os jogadores se empenhem mais na partida.
No formato que acontece hoje, a última kill cam é completamente dispensável e seria muito melhor se o jogo simplesmente pulasse logo para a próxima partida.
Mais “gore”
Talvez seja algo muito particular mas seria incrível se o jogo fosse mais “realista” na medida do possível e recebesse uma escolha opcional de ativar desmembramentos e mais sangue. Não faz o menor sentido abater um alvo com um headshot de espingarda à queima roupa e o corpo ficar lá intacto.
Retorno de Verdansk
Os fãs de Warzone clamam até hoje pelo retorno do primeiro mapa. Pode até ser uma questão de saudosismo, mas até hoje a Activision não conseguiu lançar um mapa tão bom quanto o primeiro.
A visibilidade era excelente, não havia tantos espaços para campers, o tamanho era ótimo e todos os estilos de jogo, seja rushando ou snipando, eram viáveis. Saudades de disputar pelo topo do Hospital.
Fim do app unificado
Certamente uma das piores decisões já tomadas pela Activision. A empresa optou por criar um único app que serve como Hub para os jogos da franquia. Isso gera uma lambança enorme, menus extensos e muita confusão.
Ficarei na torcida para que o próximo Black Ops siga a tradição com uma aplicação separada.
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