O sucesso dos animes ultrapassou fronteiras e se consolidou como parte do entretenimento global. Atualmente, esse tipo de produção está presente em plataformas de streaming, cinemas e eventos culturais ao redor do mundo. Com isso, o público cresce a cada ano e novos títulos ganham destaque internacional.
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No entanto, junto com a popularidade, surgem também polêmicas. Embora muitos animes sejam celebrados por suas histórias e personagens marcantes, alguns enfrentam resistência em certos países. Isso acontece porque determinadas obras apresentam cenas ou temas que entram em conflito com leis locais ou valores culturais.
Além disso, conteúdos com violência explícita, sexualização excessiva ou assuntos considerados sensíveis acabam sendo alvo de censura. Por esse motivo, alguns animes famosos tiveram sua exibição limitada ou até proibida em regiões específicas. A seguir, você confere exemplos de animes conhecidos que já passaram por esse tipo de restrição.
Sailor Moon

Sailor Moon é um dos animes mais icônicos e populares, especialmente entre o público jovem brasileiro. Com sua história de garotas mágicas enfrentando desafios e se unindo para superar perigos, a série se tornou um marco no gênero. Sua popularidade, no entanto, não foi suficiente para garantir sua exibição em todos os lugares.
Na Arábia Saudita, por exemplo, o anime enfrentou uma proibição devido a questões culturais e religiosas. O país possui leis rígidas que restringem produções com protagonistas femininas em papéis de destaque, além de censurar elementos considerados em desacordo com suas tradições.
Durante anos, a franquia foi barrada, mas a situação começou a mudar em 2021, quando a Netflix disponibilizou Sailor Moon Eternal no catálogo saudita. Apesar dessa liberação parcial, a maioria dos animes do gênero ainda continua proibida na região.
Pokémon

No Brasil, Pokémon se tornou um verdadeiro sucesso, especialmente entre as crianças nos anos 2000, quando foi exibido em canais de grande audiência. A série apresenta um mundo onde treinadores buscam capturar criaturas misteriosas e competir em torneios ao redor do globo, criando uma conexão instantânea com os fãs.
A franquia cresceu tanto que hoje inclui jogos, cartas, filmes e até se tornou um fenômeno cultural. Porém, nem todo lugar aceitou a popularidade de Pokémon. Em 2001, a Arábia Saudita retirou o jogo de cartas de circulação, alegando que ele incentivava apostas. Anos depois, a proibição se estendeu ao jogo Pokémon Go.
As autoridades locais justificaram as restrições dizendo que a série contrariava princípios religiosos e fazia referências a símbolos de outras crenças, o que foi visto como uma ameaça aos valores culturais e espirituais do país.
Sword Art Online

Sword Art Online ganhou destaque por apresentar histórias ambientadas dentro de um jogo virtual, ajudando a popularizar esse tipo de narrativa e fortalecendo o gênero isekai. Desde então, o anime conquistou uma grande base de fãs e se tornou uma referência para produções semelhantes.
Apesar do sucesso, a franquia também enfrentou restrições em alguns países. Na China, por exemplo, o terceiro filme teve sua exibição proibida, o que surpreendeu parte do público. Além disso, o mangá passou por bloqueios após acusações relacionadas à forma como determinados personagens foram representados. Por conta disso, a obra acabou sofrendo censura e limitações de distribuição em regiões específicas. Mesmo assim, Sword Art Online continua sendo um dos animes mais influentes do gênero.
Assassination Classroom

Assassination Classroom começa com uma premissa inusitada: alunos tentando derrotar seu professor alienígena para salvar o mundo. No Japão, a combinação de humor e fantasia conquistou muitos fãs, mas em alguns lugares, como nos Estados Unidos, a história não foi bem recebida.
Escolas da Flórida e de Wisconsin, por exemplo, decidiram banir o mangá, preocupadas com a ideia de que ele poderia incentivar violência contra educadores. Essa proibição gerou um grande debate sobre como a ficção pode ser interpretada de maneira equivocada. Além disso, outros estados americanos continuam discutindo a possibilidade de adotar medidas semelhantes, refletindo sobre os limites da liberdade de expressão e os impactos das histórias na juventude.
Psycho-Pass

Psycho-Pass se passa em um futuro distópico onde o comportamento humano é monitorado e controlado por um sistema autoritário. Apesar de ser classificado para adolescentes e evitar cenas de violência extrema, o anime não foi aprovado pelas autoridades chinesas.
A trama questiona temas como as regras sociais, as punições antecipadas e o papel do Estado no controle do destino das pessoas. Embora o anime não faça referências diretas à China, esses tópicos foram considerados sensíveis demais para o governo chinês. Como resultado, Psycho-Pass foi incluído na lista de conteúdos proibidos no país.
Tokyo Ghoul

Mesmo com forte impacto cultural, Tokyo Ghoul também enfrentou restrições em alguns países. Em 2017, a obra entrou em debate na China, onde autoridades demonstraram preocupação com a influência do anime e do mangá sobre o público adolescente.
Segundo essas alegações, certos elementos da história poderiam incentivar comportamentos perigosos, como cortes decorativos na pele inspirados em cenas da narrativa. Além disso, o alto nível de violência e a presença de canibalismo contribuíram para que o título fosse considerado inadequado. Por esse motivo, Tokyo Ghoul acabou incluído na lista de conteúdos proibidos no país.
Posteriormente, a série também deixou de circular na Rússia, após a Sony encerrar seus serviços de distribuição de animes na região. Ainda assim, o anime segue sendo um dos mais comentados e conhecidos do gênero.
Attack on Titan
Attack on Titan se tornou um dos animes mais comentados dos últimos anos, principalmente pelo clima sombrio e pelas cenas intensas de violência. A história acompanha jovens lutando pela sobrevivência contra criaturas gigantes que ameaçam a humanidade, o que por si só já causa forte impacto.
No entanto, a série vai além da brutalidade. Ao longo da narrativa, surgem críticas ao uso abusivo do poder, à manipulação política e ao controle da população. Por esse motivo, o conteúdo foi visto como sensível por autoridades chinesas. Assim, a China considerou o anime incompatível com suas diretrizes culturais e decidiu restringir sua exibição no país.
Record of Ragnarok

Record of Ragnarok aposta em batalhas épicas entre deuses e humanos para decidir o futuro da humanidade. Embora essa proposta funcione bem como entretenimento, ela acabou gerando controvérsia em alguns países.
Na Índia, a representação do deus Shiva causou forte reação negativa. A aparência do personagem e a forma como ele foi retratado foram vistas como ofensivas por praticantes do hinduísmo. Por causa disso, o anime enfrentou críticas intensas e acabou sendo proibido no país.
Em um primeiro momento, a Netflix tentou minimizar o problema removendo o personagem Shiva do catálogo local. No entanto, a medida não foi suficiente. Como resultado, a plataforma decidiu retirar o anime completamente da região, enquanto o mangá segue disponível sem restrições.
Death Note

Death Note conquistou fama mundial ainda antes da era dos streamings, tornando-se um dos animes mais conhecidos de todos os tempos. No entanto, em alguns países, a obra acabou chamando atenção de forma negativa.
Na China, autoridades educacionais demonstraram preocupação após estudantes começarem a usar cadernos inspirados no anime para escrever nomes de colegas e até de professores. Diante disso, surgiu o temor de possíveis impactos emocionais e psicológicos nos alunos.
Inicialmente, a proibição aconteceu na cidade de Shenyang. Com o tempo, porém, a restrição se espalhou para outras regiões importantes. Anos depois, o Ministério da Cultura decidiu ampliar o banimento, estendendo a medida para todo o país e retirando oficialmente Death Note de circulação.
Parasyte

Parasyte apresenta uma história sombria sobre sobrevivência e identidade. O anime mostra um jovem que precisa conviver com uma entidade alienígena dentro do próprio corpo, enquanto enfrenta ameaças cada vez mais perigosas. Ao longo da trama, o clima de tensão cresce, assim como os conflitos físicos e psicológicos.
Entretanto, esse tom pesado não foi bem aceito em todos os países. Em 2015, a China decidiu incluir Parasyte em sua lista de animes proibidos. Embora as autoridades não tenham detalhado os motivos, o conteúdo visual impactante e os elementos de horror corporal costumam entrar em conflito com as regras locais de censura. Por isso, a obra acabou restrita no país, mesmo sendo reconhecida internacionalmente por sua narrativa intensa e reflexiva.
Elfen Lied

Elfen Lied é conhecido por causar impacto desde os primeiros episódios. O anime chama atenção pela violência explícita e pela forma direta com que retrata seus personagens, o que faz com que a obra divida opiniões até hoje.
Por outro lado, essa intensidade acabou gerando problemas em alguns países. Em regiões com regras mais rígidas sobre nudez e conteúdo violento, o título passou a ser alvo de censura. Na China, Elfen Lied entrou na lista de animes proibidos devido ao excesso de exposição corporal. Da mesma forma, a Rússia seguiu um caminho parecido, alegando preocupação com o acesso de menores de idade a esse tipo de conteúdo.
How Not to Summon a Demon Lord

How Not to Summon a Demon Lord é um anime isekai que mistura fantasia e comédia. A história acompanha um jovem recluso que acaba sendo levado para dentro de um jogo, assumindo a forma do poderoso personagem Diablo. A partir daí, ele precisa lidar com situações inesperadas após um contrato mágico criar uma relação de comando com as garotas que o invocaram.
Apesar do tom leve e bem-humorado, o anime enfrentou problemas fora do Japão. Na Austrália, a obra teve sua classificação recusada, o que resultou na proibição de venda e importação oficial. Curiosamente, o conselho responsável não apresentou uma justificativa detalhada para a decisão. Ainda assim, por conta de brechas na legislação local, o anime continua acessível por meio de plataformas de streaming.
