Durante a Brasil Game Show 2023 (BGS 2023), a equipe da República DG teve o prazer de entrevistar o João Paulo, CEO da Force One! Confira a entrevista completa e todas as novidades para o futuro da marca:
República DG – Gostaria que você comentasse um pouquinho sobre o seu trabalho e o que faz na Force One
R – Obrigado por ter vindo, é uma satisfação recebê-lo aqui e apresentar a marca para você. Eu estou no segmento de games pro Brasil há 24 anos. Fiquei na Razer por 22 anos, onde eu era o cara que selecionava os produtos que vinham pro Brasil. A um ano e meio eu saí de lá pra ficar no projeto Force One, dedicado 100%. Me dediquei à linha que a gente tem hoje. A gente começou no mercado com cadeira GAMERS, hoje a gente tem uma linha de periféricos completa. Chegou agora faz uma semana no Brasil, a linha High-End, que é a nossa linha mais top com o que existe de melhor em tecnologia no mundo. Então assim, a gente tá vindo realmente pro Brasil, pro mundo, com tecnologia das marcas globais, multinacionais. Essa é a ideia, a Force One pretende chegar forte mesmo, é um projeto bem grande!
Depois eu vou te mostrar umas imagens e a nossa loja vai ficar pronta no final de novembro na principal rua de Santos. São 700 metros quadrados, é uma loja bem futurística, vai ter podcast, o Crosseleatalk vai fazer edição lá, uma vez por mês, vai ter sala de stream, arena de games e café. A gente pretende replicar essa loja em vários locais do Brasil através de franquias ou parceiros. Então o projeto Force One é bem robusto, né? Pra quem não conhece a marca, eu acho que tem que começar a entender nessa feira, começar a ver o nosso vídeo institucional e ver onde a gente quer ir, e vão entender que é algo bem robusto.
República DG – Como foi seu primeiro contato com games?
Cara, foi em 1996, 97, eu comecei a jogar… Não era Doom, era Duke Nukem, então eu jogava em rede discada. Logo depois eu comecei a trabalhar com meu irmão numa e-commerce que a gente tinha, e na sequência a gente fez contato com o pessoal da Razer e usava os produtos da marca. Começamos a fazer a distribuição no Brasil e isso durou 22 anos. O ano passado eu decidi apostar nesse sonho de fazer a marca, de conseguir realmente entregar pro público brasileiro o que eu via que eles não estavam conseguindo, né?
República DG – Na sua visão, quais são os pontos mais fortes da marca em relação as demais?
A gente fechou com o Thurzin e com o Coringa, né? Como diferencial, eu acho que as parcerias da Force One são feitas primeiro com parceiros, pessoas que se dão umas com as outras, têm o mesmo ideal, vençam juntos e querem construir algo juntos. Então, com o Coringa, por exemplo, a gente vai desenvolver uma linha completa, junto com o Victor. Eu acho que grandes marcas não têm muito interesse em fazer itens personalizados, ou fazer uma ação assim com influenciadores. Nossa mentalidade é outra, é estar junto dessas pessoas, crescer junto. Eu acho que esse é um diferencial da Force One onde conseguimos ter menos burocracia do que grandes marcas hoje em dia, entendeu? Nós entregamos o que existe de melhor e sem burocracia.
República DG – O mercado é composto por diversas marcas multinacionais e a Force One surge como um exemplar nacional, que acaba gerando empregos e também fomentando a nossa economia. Existe algum tipo de incentivo do nosso governo?
Não, no momento não. No momento, acredito que no começo desse ano, os games até sofreram um pouco e na parte de software deixou de existir incentivo. No início, o governo não entendia o e-sport como um esporte, uma modalidade. Eu acho que isso está mudando, né? A equipe está mudando lá, então pode ser que melhore. Mas, assim, não tem… falar em incentivo realmente não tem. O que a gente está fazendo, as lojas que vamos abrir, franquias, a marca virá forte, vai gerar muito emprego. E a gente fica muito feliz por isso!
República DG – O preço infelizmente ainda é um tópico sensível para boa parte dos brasileiros. Qual o caminho que a Force One segue para precificar seus produtos?
Um grande diferencial da Force One são os preços. A gente entrega, por exemplo, o Hoku, que é o nosso mouse top, ele está hoje 549 na ponta. Um concorrente de marca gigante está a 900 reais, e da outra marca está a 1400. E não tem os quatro switches e a patente que a gente tem. Então, a gente está muito forte em preço. Lógico, estamos com uma margem saudável. Nós oferecemos garantia, prestamos assistência aqui no Brasil, mas temos esse diferencial de ter um preço bem agressivo. Isso é legal também, né? Porque a gente sabe que o povo brasileiro acaba passando.
República DG – Existem planos para expandir a quantidade de praças em que encontramos os produtos da Force One?
Sim, nós estamos conversando com grandes varejistas. Muita gente não conhecia a marca, está conhecendo aqui na BGS, e isso é muito importante para a gente, porque esse contato deles conosco possibilita isso. Então, estão vendo que a Force One é uma marca que chegou de entrada. A Force One é uma marca premium, uma marca boutique, que a gente chama. Então, eles estão vendo esse diferencial e vão apostar em nós.
República DG – Você tem bastante experiência no setor por conta de sua experiência prévia com a Razer. Como essa vivência contribuiu pra construção da Force One?
Eu não tenho nada a reclamar, eu agradeço muito a Razer de coração, né? Meu coração foi verde durante anos e anos. Participei de 8 E3 em Las Vegas, conheci fábricas e muitas pessoas. Foi muito importante para a minha formação e para eu entender realmente o mercado brasileiro também. O mercado brasileiro é bem diferente do mercado americano, do mercado europeu e do asiático. Cada um tem uma preferência. Aqui a carga tributária é muito alta, a gente não pode ficar lançando produtos só high-end, porque uma empresa aqui não vai para frente. Então, realmente foi bem legal. Eu acho que o segredo de eu estar nesse projeto veio da Razer, né? Da minha experiência lá. Mas isso conta muito, realmente conta muito.
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