Não é novidade que teremos um novo The Witcher. Após o estrondoso sucesso de The Witcher 3, parecia natural que a CD continuasse a lançar jogos ambientados nesse mundo de fantasia. Pensando nisso, selecionamos sete coisas que queremos ver no o próximo game da CD Projekt Red. Confira:
Um bom protagonista
Blood and Wine é o último capítulo da história do Geralt dos jogos, tendo colocado o nosso bruxo em um merecido descanso no seu próprio vinhedo, este dado pela Duquesa Anna Henrietta de Toussaint. Após três jogos, chegou a hora do Lobo Branco passar o bastão para o próximo protagonista, do qual quase nada se sabe. A única informação provável é que ele deve ser um bruxo da Escola do Lince, uma divisão dos bruxos inédita e que anteriormente havia sido criada em uma fanfiction (história criada por fãs). Como se trata de uma escola nova e que não apareceu em outra mídia, é interessante de se perguntar qual será a conexão do protagonista com o mundo. Seria ele um bruxo renegado? E como será sua personalidade? Uma vez que Geralt tinha um jeitão sarcástico, minha aposta é que o novo protagonista terá uma personalidade mais similar à do Vesemir em Lenda do Lobo, animação da Netflix. Ali ele está mais solto, desinibido e realizando piadas. É de se pensar que é o que teremos no próximo game da saga. A CD Projekt comentou que planeja fazer o game para um novo público, e por que não trazer um protagonista mais divertido? Isto não significa tornar o game menos sério, mas sim criar um personagem principal diferenciado. Nesse sentido, devemos nos perguntar: qual será a jornada do protagonista? O que o move, o que ele de fato quer? É algo importante para que possamos simpatizar com a sua caminhada.
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Sinais!
Em The Witcher: Wild Hunt tivemos uma boa variedade de uso de sinais, com uma árvore de habilidades dedicada e variados usos. Alguns deles são até relativamente escondidos, com um encantamento de Hearts of Stone permitindo que Geralt lance Igni em 360 graus de uma vez, por exemplo. No novo The Witcher, seria interessante que a CD Projekt Red expandisse o uso de sinais durante a gameplay, integrando-os ao mundo ao redor de maneira mais orgânica. Sabemos que Geralt pode, por exemplo, acender ou apagar velas ou tochas em Wild Hunt. Como seria, então, usar Igni para provocar alterações em tempo real na gameplay como em um incêndio contra uma guarnição inimiga? Outros sinais, como Yrden e Axii, também poderiam ter meios de uso alternativo que tornariam a gameplay mais dinâmica e agradável. Com sorte, até alguns efeitos de mutações que vimos primariamente na DLC Blood and Wine apareceriam. Como seria nosso protagonista usar o modo alterado de Aard para congelar e deslizar em um terreno íngreme? Poderíamos ver até mesmo o sexto sinal, Heliotrópio em ação. Presente nos livros e em The Witcher 2: Assassins of Kings, o Heliotrópio funciona como um escudo, a exemplo do Quen, e serve principalmente para atenuar o impacto contra objetos físicos.
Melhorias na movimentação
Uma das maiores reclamações de alguns dos jogadores de The Witcher 3 são o jeito como o protagonista se move em geral. A CD Projekt implementou, pouco depois do lançamento do game, um modo alternativo de movimentação para o protagonista, mas ainda há o que se trabalhar nesse quesito. Um novo game provavelmente trará um protagonista mais ágil e com movimentos menos truncados, facilitando o combate com espadas. Outra área que deve ter melhorias é a exploração subaquática, esta realmente criticada pela maior parte dos jogadores em Wild Hunt.
Monstros. Muitos monstros
The Witcher 3 nos apresentou um compêndio de inimigos bastante vasto, com grandes grupos de monstros e ramificações diversas. Enfrentamos aparições, golens, trolls, lobisomens, carniceiros, afogadores, lâmias, liches… São muitos tipos de inimigos. Esperamos que esta variedade não só se mantenha no próximo The Witcher, como se expanda com novos tipos de inimigos com variadas formas de combate a fim de representar desafio para o bruxo que controlamos.
Uma história envolvente!
The Witcher 3 possui um enredo incrível, muito em parte por girar em torno de uma história razoavelmente simples: a busca de um pai por sua filha. Entretanto, a magnitude dos eventos que envolvem esta jornada é muito interessante, como por exemplo uma guerra entre Nilfgaard e a Redânia. A história do novo jogo se passará durante a guerra? E, e se sim, encontraremos Geralt ou outros personagens? Como estamos falando de uma escola inédita, é provável que estejamos falando de outras possibilidades: bruxos de um passado longínquo ou de um futuro pós-guerra. Uma história situada em outro período temporal que não seja os dos jogos de Geralt seria importante para dar mais vazão à criatividade dos roteiristas. Outro ponto importante é delimitar um vilão e torná-lo um perigo aos olhos dos personagens e do próprio público. Quem ameaçará o Continente desta vez? E, claro, é interessante haver uma coerência com o que foi apresentado em jogos e nos livros em relação a personagens, eventos e status dos reinos que devem aparecer na história.
Um mundo aberto convincente
Muito do que cativou os jogadores de The Witcher 3 foi um mundo aberto realmente vasto com eventos que influenciavam o ambiente ao redor em escala micro e macro, além de múltiplos finais para diversas questlines. Um novo The Witcher não deve apenas manter estes elementos, como também ampliá-los. O mundo aberto de The Witcher 3 teve vários mapas, embora apenas dois (Velen e Novigrad) estejam conectados. Seria bom termos uma maior integração no novo jogo, além de mais biomas. Os reinos do Norte são variados e poderiam ser melhor explorados no futuro da saga.
Um escopo ambicioso é esperado, até mesmo pelo uso de tecnologias novas e também o aprimoramento das já existentes. Considerando que o maior expoente do gênero mundo aberto é muito provavelmente Red Dead Redemption 2 (ao menos até o próximo GTA ser lançado) é esperado que a CD crie um mundo que tenha uma vivacidade que ao menos lembre a obra-prima da Rockstar. Grandes batalhas e destruição de cenários em tempo real seriam algo interessante de ver! Mas isso só será grandioso se tiver por trás personagens que causem emoções no jogador. Para isso, expressões faciais e diálogos afiados e bem escritos são essenciais. O que nos leva a outro ponto…
Localização
Foi em 2013 que a CD Projekt lançou uma atualização para colocar legendas PT-BR em The Witcher 2: Assassins of Kings. De lá para cá, a empresa abraçou os fãs brasileiros. The Witcher 3 foi lançado com legendas e dublagens em PT-BR, com grandes nomes como os saudosos Gabi Costa, Orlando Drummond e Isaac Bardavid. Esse trabalho continuou em Cyberpunk 2077, outro grande título da empresa. É de se esperar que o próximo The Witcher venha localizado, auxiliando na imersão para o público brasileiro. Sabemos também que a dublagem pode ter melhorias. Não é segredo que The Witcher 3 tem algumas falhas pontuais, com personagens menores com mais de um dublador (algo que voltou a acontecer em Cyberpunk 2077) e vozes fora do tom em alguns momentos. Não são problemas que arruínam o game, mas é algo que poderia ser aperfeiçoado no futuro!
E você, o que gostaria de ver no novo The Witcher?
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