É impossível jogar a expansão Valhalla de God of War: Ragnarok sem se emocionar e lembrar de diversos detalhes sobre um dos jogos hack’n slash mais populares de todos os tempos! Desta vez, nossa jornada é marcada pelos arrependimentos e histórias vividas por Kratos, o Fantasma de Esparta.
Embora seja uma DLC envolvente e cheia de referências da mitologia grega, muitos usuários ficaram em dúvida sobre o modo “roguelike” e se ele realmente apresentaria uma narrativa. Para esclarecer essa questão de uma vez por todas, a equipe da República DG teve o prazer de finalizar a expansão Valhalla e apresentar todos os detalhes nesta breve análise. Prepare seu trono e nos acompanhe, jovem espartano!
Esta Review foi produzida com o pacote de expansão gratuito de Valhalla, já disponível na PlayStation Store!
Pode ficar tranquilo(a), esta análise é totalmente livre de SPOILERS!
Fantasmas do passado
God of War: Ragnarok – Valhalla apresenta mecânicas similares aos jogos do gênero “roguelike”, implementando a história de Kratos na mitologia grega. Durante nossa jornada, cruzaremos com inimigos icônicos, trechos marcantes dos jogos clássicos da franquia (God of War 1 e God of War 2) e armas poderosas da mitologia grega. Ao avançar pelas áreas que são geradas proceduralmente, Kratos deverá coletar recursos em baús, realizar upgrades, adicionar ou remover ataques Rúnicos e concluir as provações dos deuses para derrotar o chefe final.
Para aqueles que já estão familiarizados com a franquia, é possível notar que alguns diálogos remetem a acontecimentos impactantes dos títulos anteriores, como a morte do Deus Helios em God of War 3 ou a cena do sacríficio no Templo de Pandora em God of War 1.
Um fato que torna a experiência ainda mais emocionante é que Kratos é capaz de reconhecer seus erros do passado e entender como superá-los, criando um personagem mais “humano”. Em 2022 conhecemos um novo “Fantasma de Esparta”, mas é aqui que notamos sua real evolução!
Desde o começo, Helios e Tyr deixam claro que é impossível escapar do passado, obrigando Kratos a aceitá-lo e seguir em frente. Felizmente, a expansão adiciona pequenos objetos que relembram a trajetória do Fantasma e complementam a narrativa para aqueles que nunca tiveram contato com a franquia no passado. Vale ressaltar que estes itens serão utilizados após os combates contra o chefe, gerando ensinamentos valiosos para o nosso protagonista.
O sistema de combate
Seguindo o formato do gênero “roguelike”, God of War: Ragnarök – Valhalla utiliza o sistema procedural para tornar o mapa randômico a cada partida iniciada. Para concluir cada área, os jogadores deverão derrotar todos os inimigos e coletar baús de recompensa para tornar o arsenal ainda mais poderoso. Cada baú conta com 2 ou 3 habilidades, permitindo que o jogador selecione apenas uma para fortificar a sua arma ou aumentar os seus status para derrotar os inimigos de forma prática e rápida.
Os baús apresentam símbolos de Runas e spawnam aleatoriamente pelo mapa, oferecendo itens que podem beneficiar os jogadores. Outro ponto interessante é que alguns baús requerem sacrifícios de vida ou fúria para serem liberados, oferecendo itens benéficos ou irrelevantes (pode variar de jogador para jogador). Além disso, jarros e caixas podem ser destruídas nas áreas procedurais, liberando moedas para trocar por itens ou status permanentes durante cada sessão.
O jogo também oferece um sistema com portas aleatórias que podem conter chefes poderosos ou pequenas hordas com itens. Ao final de cada área, os jogadores terão acesso aos baús para coletar as suas recompensas e avançar para a próxima porta. Esteja sempre preparado para utilizar a fúria e não desperdiçar sua vida!
Ao final de cada sessão, os jogadores deverão abrir pequenas fendas e derrotar grandes hordas de inimigos para ter acesso ao combate final. É importante ressaltar que nesta área o tempo é um elemento importantíssimo, já que a cada minuto os inimigos ficam ainda mais resistentes aos golpes de Kratos e poderosos ao ponto de derrotá-lo com apenas um golpe. Os inimigos estão divididos em fendas coloridas, sendo elas:
- Fenda azul – inimigos mais fracos e pequenas hordas;
- Fenda amarela – inimigos mais resistentes em pequenas hordas;
- Fenda vermelha – inimigos mais resistentes, poderosos em grandes hordas.
Mesmo após concluir a quantidade de fendas exigidas para avançar até o chefe, recomendo procurar novas áreas para realizar upgrades e chegar ainda mais forte na arena de combate. Acredite em mim… o último chefe oferecerá um enorme risco caso não esteja preparado!
Review de God of War: Ragnarok – Valhalla – Vale muito a pena!
Mesmo se tratando de uma expansão gratuita, Valhalla é uma carta de amor e a experiência definitiva para os fãs de God of War! Com uma narrativa envolvente e repleta de detalhes sobre a mitologia grega, Kratos revela diversas informações a respeito de sua vida que nunca foram divulgados pela Santa Monica Studio. Além disso, o jogo abre portas para um futuro Remake ou Remaster da franquia, colocando em evidência o seu passado e a vida conturbada pela guerra causada pelo Fantasma de Esparta.
A expansão é obrigatória para todos os jogadores, expondo um lado sentimental de Kratos e alinhando com um combate de ponta que só God of War é capaz de oferecer. Para aqueles que não estão acostumados com “roguelikes” e jogos do gênero, a empresa disponibiliza até 5 modos de dificuldade para você se adaptar com um combate justo.
Durante a minha experiência pessoal com o game, pude concluir a expansão com aproximadamente 5 horas. Para realizar o 100% dos troféus, retornei em algumas áreas para coletar os itens necessários para concluir os objetivos. Em suma, essa é a experiênca definitiva de God of War: Ragnarok – Valhalla!
God of War: Ragnarok - Valhalla é a experiência definitiva para os fãs da franquia! Com um sistema de combate ao estilo "roguelike", Kratos retornas as suas origens de forma majestosa e repleta de novidades!
- História
- Jogabilidade
- Gráficos
- Trilha Sonora
- Desempenho