Como uma forma de presentear os fãs, a 505 Games foi capaz de reproduzir o sucesso absoluto de Death Stranding – Director’s Cut para os usuários do iOS, incluindo o iPhone 15 Pro e 15 Pro Max, iPad Air e Pro e MacBooks. Embora tenha jogado pela primeira vez no PlayStation 4, o game me surpreendeu em todos os aspectos e não poderia deixar de testar a versão do iPhone 15 Pro Max.
Após analisar Resident Evil Village e Resident Evil 4 Remake para iOS, podemos concluir que as empresas estão cada vez mais interessadas em desenvolver jogos AAA para dispositivos móveis. Além disso, Death Stranding – Director’s Cut acabou se tornando uma grande surpresa já que duvidei de todo o potencial da empresa em rodar um jogo de mundo aberto na palma das mãos.
Assim como em Resident Evil 4 Remake, a empresa oferece o sistema de progressão compartilhada via ID Apple, permitindo que os jogadores comprem o título e joguem em qualquer dispositivo da Apple. Com essa ferramenta ativada, é possível resgatar o save do jogador e continuar em um iPad ou MacBook!
A análise do game foi realizada em 3 dispositivos, sendo eles:
- iPhone 15 Pro Max;
- iPad Pro de 4ª geração com chip M2;
- MacBook Air com chip M1.
OBS: Para aqueles que pretendem jogar Death Stranding no iPhone 15 Pro ou 15 Pro Max, recomendamos utilizar um controle de PlayStation ou Xbox.
Esta Review foi produzida graças a um código de iOS cedido gentilmente pela 505 Games!
Pode ficar tranquilo(a), esta análise é totalmente livre de SPOILERS!
Desempenho no iPhone 15 Pro Max
Iniciando os testes no iPhone 15 Pro Max, pude notar que o jogo não oferece configurações gráficas para melhorar o desempenho do usuário através de configurações manuais (similar ao Resident Evil 4 Remake). Embora este seja um ponto negativo, Death Stranding é capaz de manter os 30 FPS durante a maior parte da gameplay, com ressalvas em alguns trechos do mundo aberto onde passamos pela água para realizar uma entrega.
Graças ao poder do chip A17 Pro do iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max, o jogo oferece uma resolução nativa de 720p durante a gameplay e nas cutscenes. Ao acessar novas áreas, os jogadores ficarão deslumbrados com toda a qualidade técnica apresentada nesta versão.
Minha sessão de jogo foi interrompida após duas horas, pois comecei a ficar apreensivo com o aumento da temperatura do meu iPhone. Mesmo tendo colocado o celular em um ambiente bem ventilado, tornou-se inviável continuar jogando por longos períodos sem um controle devido às elevadas temperaturas.
Obs: Até o momento desta análise, não foram disponibilizadas configurações gráficas para realizar ajustes manuais.
Desempenho no iPad Pro com chip M2
Seguindo para o iPad Pro de 4ª geração com chip M2, o jogo também não oferecia um modo de configuração gráfica, porém, a experiência foi ainda mais satisfatória graças a resolução nativa de 1080p. Com o poderoso chip M2, Death Stranding foi capaz de manter os 30 FPS constantes, além de garantir uma experiência imersiva sem engasgos.
Apesar do poder do chip M2, tive alguns problemas técnicos onde o jogo estava crashando em algumas cutscenes, perdendo momentos cruciais da narrativa. Vale ressaltar que estes crashes não ocorreram na versão de iPhone 15 Pro Max.
Ao contrário do iPhone 15 Pro Max, o iPad Pro não enfrenta problemas de aquecimento, o que possibilita aos jogadores desfrutarem de sessões prolongadas.
Desempenho no MacBook Air com chip M1
Apesar de todo o poder do chip M2, o MacBook Air com chip M1 foi capaz de obter os melhores resultados graças a disponibilidade das configurações gráficas que podem ser realizadas manualmente em Death Stranding. Ao iniciar os testes, resolvi diminuir a resolução, reduzir a qualidade das texturas e limitar os frames para obter 30 ou 60 FPS constantes. Confira abaixo os resultados obtidos das seguintes configurações (similar aos testes realizados em Resident Evil 4 Remake):
Melhores gráficos (indicado para MacBook Air com chip M1 ou superior)
- Resolução de exibição – 1920×1080
- Taxa de Frames – 50/60 FPS
- V-Sync ativado
- Taxa de quadros máxima – 60
- Qualidade dos gráficos – Médio
- Detalhamento dos modelos – Baixo
- Resolução das sombras – Médio
- Reflexos no espaço da tela – Desligado (recomendado)
- Modo MetalFX – Upscale temporal
- Qualidade MetalFX – Balanceado
Melhor desempenho (indicado para MacBook Air com chip M1 ou superior)
- Resolução de exibição – 1920×1080
- Taxa de Frames – 50/60 FPS
- V-Sync ativado
- Taxa de quadros máxima – 60
- Qualidade dos gráficos – Baixo
- Detalhamento dos modelos – Baixo
- Resolução das sombras – Médio
- Reflexos no espaço da tela – Desligado (recomendado)
- Modo MetalFX – Upscale temporal
- Qualidade MetalFX – Balanceado
Conclusão dos testes:
- O iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max não conseguem manter uma taxa de quadros estáveis;
- O iPad Air e iPad Pro conseguem manter uma taxa de quadros estáveis mesmo sem as configurações gráficas avançadas;
- O MacBook Air com chip M1 ou superior conseguem manter taxas de quadro estáveis a 30 e 60 FPS.
Duração da bateria
Ao realizar os testes sobre a duração da bateria, pude notar que o iPhone 15 Pro Max foi capaz de manter aproximadamente 2 horas e 27 minutos de gameplay com o Bluetooth ativado para conectar o DualSense e a gravação de tela. É importante ressaltar que os resultados podem variar de usuário para usuário devido à saúde da bateria do iPhone.
Os testes no iPad Pro com chip M2 surpreenderam, atingindo a marca de 3 horas e 38 minutos de gameplay com o Bluetooth e a gravação de tela ativados. Como relatado anteriormente, o iPad não sofreu com problemas de aquecimento, mantendo uma boa temperatura durante as sessões.
Utilizando as configurações básicas do MacBook Air com chip M1, a bateria durou aproximadamente 5 horas e 57 minutos, enquanto nas configurações avançadas a bateria durou aproximadamente 4 horas e 12 minutos.
Conclusão: O MacBook Air e o iPad Pro são os dispositivos ideais para jogar Death Stranding – Director’s Cut.
O que é Death Stranding?
Diversas explosões simultâneas acontecem no mundo, suspeitando de que pudesse ser um ataque terrorista, o evento ficou conhecido como Death Stranding. Depois de um tempo, uma substância chamada Quiralium começou a se espalhar formando nuvens e gerando o Timefall, um tipo de chuva que ao entrar em contato com a pele humana faz com que a pessoa envelheça, além de deteriorar itens e construções. Novas geografias e planícies surgem, fazendo com que diversas construções e formas de comunicação fossem extintas por conta da chuva.
Sam Porter Bridges é um entregador que recebe a difícil missão de expandir a Rede Quiral, com a ajuda de seus equipamentos para cruzar lugares impossíveis como montanhas, rios e até mesmo a neve. Durante o Death Stranding, criaturas conhecidas como BT’s começam a infestar a terra, prejudicando o avanço de nosso herói. No caminho você irá confrontar diversos desses inimigos e a melhor forma de escapar disso é evitando fazer barulho e avançar silenciosamente até o final. Felizmente, com a ajuda do scanner Odradek e do simpático BB, conseguimos sentir os inimigos e escapar deles com facilidade.
Review de Death Stranding – Director’s Cut: Vale muito a pena!
A renomada obra do mestre Hideo Kojima chegou com grande destaque aos dispositivos móveis! Death Stranding – Director’s Cut proporciona uma experiência única, apresentando uma narrativa envolvente e um desempenho notável nos dispositivos da Apple. Esta é uma excelente oportunidade para explorá-lo, especialmente para aqueles que ainda não tiveram a chance de jogá-lo nos consoles ou PCs.
Apesar de enfrentar alguns pequenos problemas de desempenho nos modelos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max, bem como alguns crashes no iPad, o jogo pode ser considerado um dos melhores ports já lançados para smartphones. Essa conquista é possível graças à utilização da engine Decima, que também foi responsável por títulos de peso, como Horizon: Forbidden West.
Death Stranding – Director’s Cut oferece a experiência definitiva de uma narrativa repleta de reviravoltas, sendo uma recomendação imperdível para todos os jogadores. Como um estímulo ao público, o jogo está disponível na App Store por apenas R$ 99,90 (por tempo limitado), incluindo todos os conteúdos já lançados.
Embora o futuro dos jogos mobile ainda esteja incerto, os resultados dos últimos três lançamentos para o iPhone indicam que a indústria está olhando cada vez mais para esse público, prometendo experiências ainda mais incríveis!
Death Stranding - Director's Cut sofre com a falta de configurações gráficas e pequenos problemas de desempenho para iPhone e iPad. No entanto, ao realizar pequenos ajustes no MacBook, é possível alcançar resultados impressionantes, consolidando-se como um dos melhores ports de jogos AAA disponíveis para os dispositivos da Apple!
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- Jogabilidade
- Gráficos
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