O segundo DLC de Dead Isand 2 já está entre nós. Graças à assessoria da publisher, conseguimos uma chave de review para avaliar se vale a pena voltar para o inóspito mundo do jogo e visitar o macabro festival SoLA.
Obviamente, iremos assumir que você já esteja familiarizado com o jogo, mas, caso contrário, deixo abaixo os links dos nossos reviews tanto pro jogo base quanto pra primeira DLC, chamada de Haus:
PS: Por conta das imagens grotescas, este review é destinado para pessoas maiores de 18 anos!
Stop the Beat!
A história do segundo DLC segue à risca o tom e toda a irreverência presentes no jogo. Nele, visitamos uma nova área, chamada de O Vale, onde o SoLA acontece. O SoLA nada mais é do que um festival musical inspirado em eventos como Coachella e Burning Man.
A primazia da Dambuster Studios em construir ambientações impecáveis continua e a imersão no evento é garantida. Na trama, precisamos investigar a “Batida”, um fenômeno sem precedentes que está conectado à Autofagia e que transformou os participantes do festival em zumbis.
Surpreendentemente, os eventos do segundo DLC se encaixam de maneira perfeita na trama principal, adicionando mais detalhes no plot dos Numes. Diferentemente de Haus, que tem um ar enorme de “filler”, fiquei feliz em ver que SoLA está mais conectada à campanha principal. Vale destacar, no entanto, que algumas perguntas, como o paradeiro de Trisha, continuam sem respostas.
Infelizmente, uma das principais fraquezas do jogo base – a repetitividade – se faz presente aqui. O quest design não carrega o mesmo empenho aplicado na ambientação. Todas as missões principais apresentam o mesmo loop e 90% dos objetivos são iguais: energizar as Bolas de Orgônio com a finalidade de pôr um fim na “Batida”.
A trama possui uma duração bem similar à Haus e as missões principais vão levar entre 2 a 3 horas para serem concluídas.
Os incrementos de SoLA
Dentre as novidades, temos duas variações Apex inéditas de zumbis: as Chicoteadoras, que usam as próprias entranhas como um chicote, e os Coaguladores, zumbis que conseguem se decompor e se transformar em uma “gosma” para ficar invulneráveis.
O grande chefe da DLC, O Lamento, é um coagulador que precisa ser enfraquecido usando as Bolas de Orgônio mencionadas acima. No geral, eu esperava bem mais do conflito final e o chefe não representa tanta ameaça.
No campo dos armamentos, temos duas adições fantásticas: as armas lendárias Estraçalhador e o Lançador de Serra. O Estraçalhador é uma espécie de clava com uma serra anexada. Ao eliminar zumbis, ele vai ficando energizando, capaz de lançar um ataque poderosíssimo quando carregado.
O Lançador de Serras se autoexplica pelo nome e consegue partir zumbis em dois com o tiro carregado. No geral, o level design do mapa segue a mesma filosofia do jogo base. Temos cofres que precisam de chaves, paredes demandando por fusíveís e por aí vai. A diferença em relação à Haus é que, pela natureza do festival, os espaços são mais abertos, o que facilita nos confrontos.
Review de Dead Island 2: SoLA – Vale a pena!
Apesar de ser curta, SoLA é um ótimo atrativo para revisitar Dead Island 2, jogo que é facilmente um dos melhores lançamentos de 2023. Se você adorou o game base ou é fã da franquia, não vejo motivos para deixar o DLC passar. Apesar de não trazer todas as respostas para as perguntas em aberto, o conteúdo ajuda a tornar a campanha do jogo mais sólida, além de tornar a experiência mais completa.
Dead Island 2: SoLA consegue expandir a trama do jogo base, adicionando uma nova área belíssima ao jogo. Apesar da ótima qualidade, o DLC não responde todas as perguntas em aberto e não aproveita bem as novas variantes de zumbis.
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