Desde a sua revelação, eu já esperava coisas boas de Enotria: The Last Song. A brilhante equipe da Jyamma Games deixou claro desde o começo que o jogo seria muito mais do que uma carta de amor ao gênero ou coisa do tipo.
A primeira diferença substancial está na estética. O jogo faz ode às paisagens bucólicas da Itália, mais especificamente da antiga região de Enótria, região conhecida por ser uma área excelente para a produção de vinhos. Os cenários são ensolarados e bem iluminados, lançado mão da obscuridade comum dos outros jogos do gênero.
A narrativa segue o estilo “FromSoftwariano” onde a história é apresentada de modo subjetivo e muito da lore é espalhado em entradas do glossário e na descrição de itens. Eu não sou muito fã desse estilo mas acabou fazendo sentido aqui.
Enotria: The Last Song tem um forte viés artístico. A poesia, a música e a pintura possuem uma forte presença nos diálogos e na caracterização dos ambientes, ajudando o título a ter uma identidade forte e bem diferenciada dos demais projetos do gênero.
Mas não é somente através de sua estética que Enotria se posiciona como diferente. O gameplay, com dezenas de opções diferentes oriundas de máscaras, serve como um prato cheio para quem adora o estilo.
O combate
Temos máscaras focadas no combate à distância, outras que funcionam como uma espécie de tanque, outras priorizam a agilidade e por aí vai. Cada inimigo possui uma máscara própria e, ao eliminá-los, podemos obter fragmentos para formar uma máscara completa.
Com uma variedade enorme de opções, Enotria permite que o jogador equipe 3 loadouts diferentes, com a possibilidade de trocar livremente entre os 3, gerando uma excelente diversidade no combate. As máscaras possuem slots de perks que são desbloqueados no Caminho dos Inovadores.
Além dos perks, temos Espadões, machados, maças, lanças… Além dos armamentos comuns em jogos medievais, temos dezenas de opções de habilidades ativas que são carregadas ao acertar golpes no inimigo. Isso faz com que o jogo premie mais a agressividade, lembrando títulos como Bloodborne e Lies of P.
Outro aspecto de excelência do jogo é o level design. Ele não chega a ser linear, mas não é aberto como Elden Ring. A proposta aqui é compacta, similar à Lies of P. Cada canto extra esconde um baú ou habilidade nova. Além disso, temos Fendas que alteram o mapa, revelando passagens e baús. Essas passagens são acionadas através de Ardosias Bursts, habilidades especiais.
Preview de Enotria: The Last Song – Hype no céu!
Eu encerrei a demonstração de Enotria: The Last Song ainda mais empolgado para o lançamento do jogo. Julgando por tudo que eu vi, o game tem tudo para ser um dos maiores lançamentos de 2024 e um dos melhores exemplares do gênero soulslike.
O game será lançado no dia 19 de Setembro de 2024 no PC, PS5 e Xbox Series.