A FromSoftware é conhecida por possuir diversas batalhas épicas contra chefes em seus jogos. Muitos se destacam pelo seu alto grau de dificuldade, fazendo muitos jogadores “chorarem sangue” durante as batalhas.
Decidi elaborar esta lista com os chefes mais difíceis já criados pela FromSoftware, baseada em minha experiência pessoal, contando um pouco da trajetória. Sem mais delongas, vamos aos chefes:
Sir Alonne – Dark Souls 2
Pessoalmente, não considero Dark Souls 2 um jogo difícil. Como foi minha primeira experiência com um Souls-like, achei o mapa confuso, sendo essa a parte mais complicada do jogo. Porém, os chefes, após os três iniciais, foram bastante tranquilos.
No entanto, ao chegar na DLC “Crown of the Old Iron King“, o nível de dificuldade das batalhas saltou de forma exponencial.
Sir Alonne, com sua katana gigante que causa sangramento, pode acabar com o jogador em questão de segundos. Ele é extremamente agressivo, e quem gosta de combates a curta distância certamente sofre na luta.
Curiosidade: Caso você derrote o Sir Alonne sem tomar nenhum dano, ele fará um Harakiri, se suicidando para preservar sua honra.
Fume Knight – Dark Souls 2
O Fume Knight é sem dúvidas o chefe mais difícil do Dark Souls 2. Também encontrado na DLC, pelas estatísticas da própria FromSoftware, foi nele que os jogadores mais morreram em todo o jogo.
Para chegar até sua arena já é complicado devido à quantidade de inimigos no caminho. Mas quando a luta se inicia é que a coisa fica séria.
A arena de batalha é pequena, forçando o jogador a ficar próximo do chefe. Ele empunha duas espadas: uma curta e rápida, e outra pesada que causa muito dano. Além disso, ele utiliza ataques de magia negra e fogo. Realmente, um desafio digno de um grande chefe.
Curiosidade: Se o jogador utilizar a armadura do Velstadt durante a luta, o Fume Knight ganha um buff, ficando ainda mais agressivo. A causa disso é explicada na lore do jogo.
Ornstein e Smog – Dark Souls
Se um já é difícil, imagine enfrentar dois ao mesmo tempo? Foi isso que a FromSoftware preparou para os jogadores no primeiro Dark Souls.
A batalha contra Ornstein e Smough provavelmente é a mais famosa da saga Souls, sendo extremamente memorável.
Ambos atacam simultaneamente: um é mais ágil e causa dano elétrico, enquanto o outro, com seu martelo gigante, é devastador. Cada um deles possui uma barra de vida única.
É crucial decidir qual deles derrotar primeiro, pois após a morte de um, o outro absorve seus poderes, toda a sua barra de vida é preenchida novamente, tornando-se ainda mais perigoso.
Para os jogadores iniciantes, o desafio proposto beira a insanidade.
Cão de Guarda do Antigo Lorde – Bloodborne
Bloodborne tem vários chefes bacanas, como a Lady Maria e o Órfão de Kos, mas pessoalmente não achei nenhum deles absurdamente difíceis. Contudo, ao buscar a platina, me deparei com o Cálice Maculado/Pthumeru, obrigatório para conseguir o troféu.
Dentro do cálice, o HP é reduzido pela metade e os inimigos são extremamente agressivos. O Cão de Guarda é um chefe que seria comum, seus ataques não são tão rápidos e é fácil decorá-los, mas praticamente todos os seus ataques causam hit kill.
Para completar, seu HP é enorme, então a luta vira um jogo de paciência, onde é preciso calcular cada ataque e evitar os golpes ao máximo.
Muitos desistem da platina por causa desse cálice, então ele merece seu destaque.
Rei Sem Nome – Dark Souls 3
Dark Souls 3 foi o jogo que acelerou a jogabilidade da franquia Souls, e o Rei Sem Nome mostra que a FromSoftware não estava para brincadeiras.
Ao entrar na arena do chefe, ele vem montado em um dragão. A batalha já é difícil, mas após derrotar o dragão, o chefe enfrenta o jogador diretamente, complicando ainda mais as coisas.
Ele é rápido, agressivo e causa dano de raio. Há poucas brechas para atacar e o dano causado é mínimo. O jogador precisa ser quase como um ninja para sobreviver por alguns minutos na luta.
Dark Souls 3 em seu jogo base tem momentos difíceis, mas o Rei Sem Nome destoa de todo o resto.
Midir, o Devorador da Escuridão – Dark Souls 3
Dark Souls 3 entrega muito quando se fala em batalhas épicas, e a luta contra o Midir ficou marcada na história como a melhor luta contra dragão nos games.
O Midir, mesmo sendo gigante, é muito rápido. Seu conjunto de movimentos é difícil de decorar e ele é extremamente resistente. Até chegar na arena dele já é um desafio por si só.
Para derrotá-lo, é preciso ficar próximo a ele, o que expõe o jogador ao fogo do dragão. Alguns de seus golpes podem matar com apenas um hit.
Irmã Friede – Dark Souls 3
Ninguém está preparado para enfrentar a Irmã Friede.
Ela é a chefe final da DLC Ashes of Ariandel, e a luta começa relativamente simples. Freide é forte, mas toma muito dano e perde a postura com certa facilidade. Porém, a luta tem simplesmente três fases, e em todas ela tem a barra de vida preenchida.
Na segunda fase, além dela, precisamos enfrentar o Father Ariandel, que possui dano de fogo e é extremamente ágil, enquanto Friede continua causando dano em área de gelo.
Na última fase, ela se torna ainda mais agressiva, soltando dano de gelo e chamas negras. Sua foice também acerta danos a uma média distância.
Essa luta é tão difícil que é possível invocar Gael (falaremos dele mais para frente) para ajudar. Contudo, ainda assim, essa batalha é absurdamente dificil.
Gael, o Cavaleiro Escravo – Dark Souls 3
Como você pode ter notado, Dark Souls 3 possui os chefes mais difíceis da saga Souls. Gael é o chefe final de toda a franquia, encerrando a DLC The Ringed City com chave de ouro.
A batalha funciona da seguinte maneira: ele ataca constantemente, há pouquíssimos espaços para se curar, e seu moveset é imprevisível.
A luta tem três fases e, a partir de determinado momento, ele solta raios pela arena, faz combos aéreos, utiliza uma besta para atirar de longe, e ainda se teletransporta. Invocar algum NPC só faz atrapalhar, porque o Gael ganha muito mais vida e o NPC morrerá rapidamente.
Sem dúvidas, Gael é um chefe digno de fechar a trilogia Dark Souls de maneira magistral.
Isshin Ashina, a Divindade da Espada – Sekiro
Em Sekiro, todos os chefes e até inimigos comuns são difíceis. Porém, Isshin ficou marcado na história dos games, pois além de fazer os jogadores surtarem durante a batalha, ele tem frases de efeito, como por exemplo “Hesitação é derrota” e “Venha, Sekiro“.
Antes de chegar até ele, há uma pré-batalha contra Genichiro, outro chefe do jogo, com sua própria barra de HP. Se o jogador passar ileso por Genichiro, o que é difícil, enfrentará Isshin, que possui três barras de vida.
Isshin não fica parado, a luta é intensa a todo instante, e ele tem contra-ataques para a maioria dos golpes do jogador. Usa katana, lança e até mesmo uma pistola, não tem como fugir.
Como chefe final, ele põe à prova tudo que você aprendeu durante o jogo. Poucas pessoas conseguiram êxito nas primeiras tentativas.
Radahn, o Consorte Prometido – Elden Ring
Eu poderia citar outros chefes do Elden Ring, como Malenia e Maliketh, mas o jogo dispõe de tantas possibilidades que deixam a experiência bem mais fácil, como a Lágrima Imitadora e builds quebradas. Esses chefes só são realmente desafiadores se o jogador optar por aumentar a dificuldade.
Contudo, eis que surge essa nova versão do Radahn no final da DLC Shadow of the Erdtree, que deixa os jogadores perplexos. Sua agressividade é tamanha que não há tempo para invocar ajuda. Seus golpes são rápidos e consomem muito HP, e a janela para se curar é mínima.
Mesmo com todos os auxílios que Elden Ring oferece, essa versão do Radahn está fazendo muitos jogadores chorarem.
Pai Coruja – Sekiro
E chegamos ao chefe mais difícil já criado pela FromSoftware na minha opinião.
Muitos podem achar o Isshin ou até mesmo o Demônio da Fornalha em Sekiro mais complicados, mas foi o Pai Coruja que quase me fez desistir do jogo.
Ele é basicamente uma versão aprimorada do Sekiro. Todos os golpes que o jogador tem, ele também tem, incluindo os contra-ataques. Lembro até hoje da minha surpresa quando ele utilizou um contra-ataque Mikiri e me matou pela primeira vez.
Ele é agressivo, defende praticamente tudo, possui golpes com fogo, ataques especiais e causa muito dano. A margem para atacá-lo é ridiculamente baixa.
Foram horas até que eu conseguisse passar, e pensei em desistir várias vezes. Mas, como dizia um grande sábio: “Hesitação é derrota.”
A sensação de superá-lo é inexplicável!
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