A fantasia sombria, ou dark fantasy, é um subgênero muito presente em filmes, séries, mangás, animes e, claro, nos videogames — e é justamente aí que encontramos alguns dos melhores jogos de fantasia sombria já feitos. Essa mistura de magia com terror cria mundos cheios de criaturas sobrenaturais, perigos constantes e histórias bem mais pesadas do que as fantasias tradicionais.
Para quem gosta de tramas densas, cheias de tensão e com uma atmosfera mais sombria, existem vários jogos que sabem explorar esse estilo como ninguém. Eles mergulham o jogador em cenários incríveis e assustadores ao mesmo tempo, onde cada escolha pesa e o perigo está sempre à espreita. Confira a lista:
Senua’s Saga: Hellblade II

Senua voltou. Mas não como antes. Agora, ela caminha por terras geladas e implacáveis da Islândia Viking, onde cada passo parece ecoar os gritos do passado. Movida pela coragem — e por uma dor que queima como fogo oculto — ela se lança numa jornada de carne, osso e espírito para libertar quem foi esmagado pelo peso da tirania. Só que, antes disso, ela precisa encarar algo ainda mais feroz: os próprios monstros que sussurram dentro dela.
Prepare-se para mergulhar de cabeça nessa nova etapa da saga. Aqui, cada cena pulsa como um coração aflito, cada imagem pinta emoções que palavras mal conseguem segurar. É como assistir a um sonho antigo ganhando vida — sombrio, brutal, mas também belo. O som? Não apenas se ouve… ele respira, arranha, envolve.
Esse capítulo da história de Senua não é só um jogo. É uma descida às profundezas da alma — um espelho partido, onde a coragem se mistura com o medo e a redenção dança no limite da loucura.
Final Fantasy XVI

Final Fantasy XVI joga os holofotes sobre um mundo onde a fantasia escureceu — e muito. Em Valisthea, terra de beleza crua e mágica ancestral, os Cristais-Mãe ainda brilham, mas sua luz já não alcança todos. A paz, antes firme como pedra, agora balança como vela ao vento, enquanto a Praga se espalha como sombra faminta, corroendo reinos, esperanças e futuros.
No meio desse caos, quem dita o ritmo da destruição — ou da salvação — são os Eikons, criaturas titânicas que fazem o chão tremer e o céu ruir. Mas eles não vêm sozinhos. Seus Dominantes, humanos marcados pelo destino, carregam em si o peso de um poder que pode tanto salvar quanto condenar.
Com batalhas intensas, drama de arrepiar e uma ambientação que parece saída de um pesadelo belo, Final Fantasy XVI não entrega apenas mais um RPG — ele se firma como um dos melhores jogos de fantasia sombria da geração. É um conto de luzes que se apagam, de heróis partidos e de uma terra onde cada escolha carrega o peso do mundo.
The First Berserker: Khazan

Em The First Berserker: Khazan, a morte não foi o fim. Foi só o começo. Você veste a fúria do lendário general Khazan, um homem que já foi herói de impérios… e que agora retorna das cinzas com uma missão gravada a ferro e sangue: desenterrar as mentiras que o traíram e fazer seus inimigos pagarem, um por um.
Assim, o jogo te lança num mundo onde nada é gentil. Forças imperiais te caçam como fera ferida, os cenários parecem cuspir perigo a cada esquina, e a verdade se esconde sob camadas de engano e sangue coagulado. Portanto, cada batalha é uma sobrevivência, cada passo é um desafio contra o próprio destino.
Além disso, com seu tom sombrio, combates brutais e uma narrativa pesada como aço frio, Khazan se destaca fácil entre os melhores jogos de fantasia sombria. Aqui, a vingança não é só um desejo — é o próprio combustível que move a alma de um guerreiro que se recusa a morrer em silêncio.
Darkest Dungeon

Darkest Dungeon não é só mais um RPG — é um mergulho sombrio no abismo da alma humana. Aqui, você lidera um grupo de heróis que, longe de serem invencíveis, sangram, enlouquecem e quebram aos poucos enquanto avançam por corredores onde a luz mal se atreve a pisar. A cada passo, fome, doenças e horrores indescritíveis os cercam como lobos no escuro.
O combate é tenso, sim, mas o verdadeiro inimigo vive dentro de cada personagem. Medo, culpa, desespero… são esses os monstros que mais deixam cicatrizes. O jogo vai fundo no lado psicológico da aventura, mostrando que a maior batalha de um herói nem sempre é contra o aço — mas contra a própria mente.
Com seu visual gótico, atmosfera opressora e mecânicas implacáveis, Darkest Dungeon conquistou seu lugar entre os melhores jogos de fantasia sombria já criados. E se isso tudo já não bastasse, a sequência vem aí, prometendo afundar ainda mais nesse poço escuro de glória e tormento.
Blasphemous 1 e 2

Cvstodia não é só um lugar. É uma ferida aberta no mundo — um santuário esquecido, onde a fé apodreceu e deu lugar à dor. Corrompida por uma maldição sufocante, essa terra se contorce sob o peso de pecados antigos e monstros que parecem saídos de um pesadelo barroco. No meio desse desespero, resta apenas uma fagulha de esperança: O Penitente.
Último sobrevivente do massacre da Tristeza Silenciosa, ele caminha sozinho num ciclo cruel de morte e renascimento, como se fosse condenado a sangrar eternamente pelos erros do mundo. Sua espada, a Mea Culpa — quase viva em mãos tão calejadas — se alimenta da dor e cresce em poder a cada batalha, como se também tivesse sua penitência a cumprir.
Com cenários de tirar o fôlego e chefes que parecem esculturas sagradas corrompidas por demônios, Blasphemous se firma com força entre os melhores jogos de fantasia sombria. Aqui, cada golpe é um ato de fé desesperada, cada vitória, um pequeno milagre em meio a um mundo que já se esqueceu da salvação.
Dark Souls 1, 2 e 3

Se a morte tivesse um lar, ele estaria em Dark Souls. A franquia, fortemente inspirada no mangá Berserk, não entrega apenas um jogo — entrega um universo quebrado, cruel e assombrosamente belo, onde a escuridão não é só um pano de fundo… é protagonista.
Aqui, cada passo é uma oração, cada inimigo uma ameaça real, e cada chefe — ah, os chefes — são como deuses caídos, esculpidos em dor e fúria, prontos pra te ensinar que coragem, às vezes, é só continuar tentando. A trilha sonora, por sua vez, arrepia até o silêncio, conduzindo o jogador por catedrais em ruínas e florestas mortas como se fosse uma marcha fúnebre.
Com três títulos principais, Dark Souls permite que você escolha por onde mergulhar nesse abismo. Não importa o ponto de partida — o que te espera é desafio, tensão, e uma beleza melancólica que poucos jogos ousam tocar. E por tudo isso, não é exagero dizer: essa é uma das joias mais sombrias entre os melhores jogos de fantasia sombria já criados.
Boa sorte. Você vai precisar.
Berserk and the Band of the Hawk

Berserk and the Band of the Hawk te joga de cabeça num campo de batalha onde o aço canta, o sangue corre como rio e a esperança é só uma lembrança distante. Portanto, em meio à guerra brutal entre o Reino de Midland e o Império Chuder, surge Guts — um mercenário solitário, guiado mais pelo instinto de sobrevivência do que por sonhos. Mas tudo muda quando ele cruza o caminho de Griffith, o enigmático líder da Band of the Hawk.
Derrotado, mas não quebrado, Guts acaba se unindo ao grupo e, ao lado deles, atravessa vitórias gloriosas e momentos de irmandade que brilham como fagulhas num mundo cinzento. A captura da Fortaleza de Doldrey marca não só o fim da guerra, mas o auge de um ideal que parecia invencível. Mas, como todo brilho intenso, ele traz sombra.
Assim, ao longo da jornada, Guts forma laços, enfrenta horrores e começa a perceber que nem todo monstro tem garras — alguns usam armaduras reluzentes e sorrisos encantadores. E quando tudo parece finalmente se alinhar… o destino revela sua verdadeira face.
Portanto, com seu tom pesado, personagens marcantes e uma narrativa que sangra dor e beleza, Berserk and the Band of the Hawk é um nome de peso entre os melhores jogos de fantasia sombria, mergulhando fundo na essência trágica e visceral do mangá.
Baldur’s Gate III

Com personagens inesquecíveis, liberdade de escolhas quase insana, e uma narrativa profunda como um poço de segredos, Baldur’s Gate 3 conquistou não só os fãs — mas o mundo inteiro. Foi eleito o melhor jogo do ano em 2023, e com razão. Porque poucos jogos conseguem alcançar esse nível de imersão, impacto e grandiosidade sombria.
É, sem sombra de dúvida, um dos melhores jogos de fantasia sombria já feitos. E agora, os Reinos te esperam. Reúna seu grupo… e abrace o desconhecido.
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