A Sony realizou sua tradicional reunião trimestral com os seus investidores e, na ocasião, a companhia japonesa falou sobre o “elefante na sala”, a guerra tarifária desencadeada pelo presidente Donald Trump.
Na reunião, a companhia colocou um número na equação. Graças ao impacto das tarifas, a empresa precisa compensar cerca de 100 bilhões de ienes, algo que resulta em aproximadamente U$680 milhões. Esse valor ajudaria a empresa a lidar com os custos adicionais originados pelas tarifas.
O CFO Lin Tao, que assumiu recentemente a cadeira de Hiroki Totoki (agora CEO geral da Sony), disse que a companhia está avaliando uma série de medidas para atenuar esses efeitos. Uma dessas medidas seria a possibilidade de repassar alguns dos custos envolvidos para os consumidores. Em resumo, isso pode ocasionar o aumento de preço em vários produtos, englobando tanto acessórios quanto consoles.
Hiroki Totoki por sua vez comentou sobre a possibilidade de intensificar a produção de PS5 nos Estados Unidos, o que ajudaria a evitar tarifas aduaneiras. Contudo, isso leva tempo e dinheiro. Atualmente, a maior parte das unidades de PS5 e acessórios são fabricadas na China.
E como isso afeta o Brasil?
Bom, como já observamos por via dos jogos, o dólar e as tarifas globais possuem um grande impacto na precificação dos produtos da empresa no Brasil. Os jogos exclusivos por exemplo já estão custando R$399,90 em virtude da variação cambial entre as moedas.
Caso um aumento no preço do PS5 seja anunciado lá fora, certamente isso vai reverberar e ser aplicado em território nacional também. Mesmo com a chegada do Nintendo Switch 2, o PlayStation 5 padrão configura-se como o console com o menor preço entre os demais. Isso tem ajudado a popularizar ainda mais a marca no país e solidificar a liderança da PlayStation.
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