Quando falamos em nostalgia gamer, é impossível ignorar os anos 80. De fato, foi nessa época que os consoles começaram a ganhar espaço nas salas de estar e mudaram para sempre a forma como as pessoas jogavam.
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Antes disso, os fliperamas eram a principal febre entre os jovens. No entanto, à medida que os videogames domésticos se tornaram mais acessíveis, eles rapidamente conquistaram os corações de milhões de jogadores no mundo todo.
Além disso, muitas franquias famosas nasceram nessa década, o que ajudou a consolidar o mercado de games como um dos maiores setores de entretenimento.
Por isso, reunimos quatro consoles clássicos dos anos 80 que marcaram época e deixaram um legado duradouro. Mesmo com as limitações da época, esses aparelhos mostraram o poder da inovação e, consequentemente, ajudaram a abrir caminho para tudo o que viria depois.
Nintendinho (NES)

Quando se fala em clássicos dos anos 80, o NES (Nintendo Entertainment System) é simplesmente indispensável. Inicialmente lançado em 1983 no Japão como Famicom, o console ganhou uma versão redesenhada nos EUA em 1985, com visual parecido com um videocassete e controles destacáveis. No Brasil, o famoso “Nintendinho” chegou oficialmente em 1993, embora já fizesse sucesso desde a década anterior por meio de importações e clones, como o Dynavision.
Sem dúvida, o NES foi o grande responsável por popularizar os videogames em casa e revelou franquias que se tornaram verdadeiras lendas, como Super Mario, The Legend of Zelda, Metroid e Donkey Kong. Além disso, títulos de outras desenvolvedoras, como Mega Man, Castlevania e Final Fantasy, também encontraram seu espaço no console.
Com gráficos de 8 bits, som marcante e jogos em cartucho, o NES mostrou que era possível viver grandes aventuras sem sair da sala. Portanto, marcou o início de uma nova era nos games e foi o pontapé inicial da Nintendo rumo ao topo da indústria.
Master System

Enquanto a Nintendo dominava o mercado com o NES, a Sega lançava seu próprio campeão: o Master System. Lançado primeiro no Japão como Sega Mark III, ele ganhou uma versão repaginada em 1986 para o resto do mundo — mais robusta e visualmente moderna. Por lá, o nome “Master System” só chegou oficialmente em 1987.
No Brasil, o console estreou em 1989 pelas mãos da Tectoy. E foi um verdadeiro fenômeno. Com dublagens em português, edições especiais e até jogos exclusivos, o Master System conquistou uma geração inteira de jogadores.
Equipado com gráficos de 8 bits e som marcante, o console rodava jogos via cartuchos e, em algumas versões, pelo Sega Card. Entre os clássicos do seu catálogo estão Alex Kidd in Miracle World, Phantasy Star, Shinobi e Wonder Boy III — títulos que marcaram presença na infância de muitos brasileiros.
Mesmo com a concorrência pesada, o Master System soube se destacar e virou sinônimo de nostalgia gamer por aqui.
Atari 2600

Mesmo tendo sido lançado em 1977, o Atari 2600 só conquistou seu auge nos anos 80. Foi nesse período que o console virou sinônimo de videogame em todo o mundo. Produzido pela Atari Inc., ele pertence à segunda geração de consoles e ficou conhecido por popularizar o uso de cartuchos, algo revolucionário na época.
No Brasil, o Atari 2600 chegou oficialmente em 1983, fabricado pela Polyvox. Rápido, caiu no gosto popular e marcou a infância de muita gente. Sua aparência simples escondia um universo de jogos viciantes que faziam a diversão durar horas.
Clássicos como Space Invaders, Pitfall!, River Raid, Enduro e Pac-Man tornaram-se febre e ajudaram a construir o legado do console. Mesmo com gráficos e som bastante limitados, o Atari 2600 mostrou como a criatividade podia superar a tecnologia.
Esse console não só deu início à era dos videogames em casa como também abriu caminho para tudo o que viria depois. É, sem dúvida, um dos nomes mais importantes da história dos games.
ColecoVision

Lançado em 1982, o ColecoVision foi a aposta da Coleco para competir na segunda geração dos videogames. Com hardware de 8 bits e gráficos avançados para a época, o console se destacou por oferecer uma experiência bem próxima aos fliperamas — o que o tornou bastante atrativo para os fãs dos arcades.
Seu controle era diferente de tudo: lembrava um telefone antigo, com teclado numérico e uma alavanca (joystick) no topo. Mas o que realmente chamou atenção foi seu acessório opcional, que permitia rodar jogos do Atari 2600, aumentando muito a variedade de títulos disponíveis.
Entre os principais jogos do ColecoVision estão Donkey Kong, Zaxxon, Venture, Lady Bug e Cosmic Avenger — muitos deles com visual impressionante para a época.
Mesmo com vida curta, o ColecoVision marcou seu espaço na história por ser ousado e inovador. Ele mostrou que os consoles domésticos podiam, sim, entregar qualidade próxima aos fliperamas, algo impensável até então.