Se você é daqueles que adoram se perder num mundo aberto cheio de segredos, puzzles e plataformas no estilo de Zelda ou Immortals Fenyx Rising, The Knightling é um prato cheio. Produzido pela Twirlbound (Pine, de 2019), eu mergulhei de cabeça nesse jogo — passei mais de seis horas explorando para produzir este preview de The Knightling e, olha, tô só na pontinha do iceberg! O jovem Knightling e seu escudo mágico, o Magnus, já me conquistaram, e eu mal posso esperar para continuar essa aventura.
Um mundo que pinta no seu olhar
Logo que entrei em Clesseia, o lugar me prendeu pela mão. As cores saltam da tela como se o sol tivesse explodido em tinta, e as paisagens são tão vivas que até o vento parece sussurrar histórias antigas. É como se cada canto guardasse um segredo, um sussurro do passado, e eu estava ali, pronto para desvendá-los.

Clesseia não é um daqueles mundos gigantescos que te fazem se perder à toa. Pelo contrário, ele é grande na medida certa — compacto, mas cheio de vida e detalhes. Explorar virou quase um vício: cada pedra, cada árvore, cada canto tem seu charme. Eu revisitei lugares várias vezes, sempre achando algo novo, algum tesouro escondido ou uma missão que eu tinha deixado passar.

As vilas e pequenos povoados espalhados pela região trazem uma sensação aconchegante, quase como se fossem parte da sua casa. É nesses locais que você encontra missões secundárias, conhece personagens com histórias curiosas e se envolve em tarefas que fogem do combate, como ajudar agricultores com problemas, resolver quebra-cabeças e até fazer queijo — sim, queijo! Essas pequenas pausas tornam a aventura mais rica e dão aquele toque humano que faz tudo parecer mais real.

Magnus, o escudo que não é só escudo

Ah, o Magnus… que personagem interessante! Ele não é só um pedaço de metal na sua mão, é quase seu parceiro de aventuras. Com ele você defende, ataca, mas também desliza por colinas, plana por abismos e vira até um meio de transporte — só de pensar, parece até mágica.
O escudo é essencial para tudo no jogo. É com ele que você combate inimigos, bloqueia golpes e também abre caminho nas plataformas. Você pode arremessá-lo para acertar alvos distantes ou usá-lo para planar suavemente no ar, o que torna a movimentação muito mais fluida e divertida. O movimento de deslizar com o Magnus é tão natural que você vai querer usar em cada descida, explorando cantinhos escondidos que passariam despercebidos.

E não para por aí: o Magnus cresce com você. Conforme coleta recursos e avança no jogo, pode fazer upgrades que melhoram sua defesa, ataque e habilidades de movimento. Isso dá uma sensação de evolução constante e uma boa recompensa por se dedicar a explorar e reunir itens.

As pedras no caminho: combate, câmera e desempenho
Mas, olha, nem tudo são flores no reino de Clesseia. O combate às vezes parece aquele relógio atrasado — meio travado, meio lento, exigindo paciência de monge, principalmente quando você enfrenta os grandalhões do pedaço. Tem momentos em que o ritmo cai e você precisa esperar o timing certo para bloquear ou atacar, o que pode frustrar quem gosta de ação mais frenética. Mas, com o tempo, essa sensação vai melhorando à medida que você se acostuma com os comandos e aprende as táticas certas.

A câmera gosta de pregar peças e se perde no meio da confusão, deixando você ali, tonto, tentando entender pra onde olhar. É um detalhe que tira um pouco o brilho das batalhas e da exploração, mas que provavelmente vai receber ajustes para facilitar a vida do jogador.
Falando em ajustes, joguei uma versão antecipada no PS5 e, meu amigo, foi uma montanha-russa de quedas de frames e travadas. Nada que um bom polimento da desenvolvedora não possa resolver até o lançamento. Falando nisso, The Knightling não tem localização em português do Brasil — e considerando a quantidade de diálogos, descrições e interações com NPCs, isso pode complicar bastante para quem não domina bem o inglês.
A trilha sonora é espetacular
Um dos pontos que me ganhou de verdade foi a trilha sonora. Cada tema parece pensado para mergulhar o jogador no clima de Clesseia. Assim, em vários momentos, aumentei o volume só para não perder nenhum detalhe da música, que faz a imersão crescer e cria uma atmosfera que acompanha você, seja durante uma batalha, uma exploração tranquila ou um momento de descoberta.
A música aqui não é só um pano de fundo — ela tem personalidade e conversa com o jogo, ajudando a contar a história e a dar vida ao mundo. Isso faz toda a diferença para quem valoriza não só gráficos e gameplay, mas também o feeling que um jogo passa.
Considerações finais deste preview de The Knightling
Vale lembrar que esta é uma versão antecipada do jogo, com lançamento oficial marcado para 28 de agosto. Até lá, a Twirlbound tem tempo para lapidar esses pequenos problemas que mencionei e deixar The Knightling ainda mais gostoso de jogar. Por aqui, vou continuar explorando cada canto de Clesseia, com o Knightling e seu fiel Magnus na mão, pronto para desvendar todos os segredos desse mundo encantado.
Se você curte jogos que misturam aventura, exploração e aquela sensação gostosa de estar descobrindo algo novo e feito com amor pela desenvolvedora, afinal foram 5 anos dedicados ao título. Ressalto que isto é somente uma prévia do game, tudo pode mudar, pra melhor ou pra pior, portanto fique de olho na review final em nosso site.
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