Pete Hines, ex-executivo da Bethesda, voltou a criticar modelos de assinaturas como o Game Pass no mundo dos games. Ele afirma que o serviço cria um ecossistema que não valoriza corretamente os criadores de conteúdo.
Segundo Hines, a pressão para se encaixar nesse modelo tem efeitos nocivos. “Essa tensão está prejudicando muitas pessoas, incluindo os próprios criadores de conteúdo, porque eles estão se encaixando em um ecossistema que não está valorizando e recompensando adequadamente o que estão fazendo”, disse.
Ele destacou o caso de Hi-Fi Rush, da Tango Gameworks, anunciado e lançado no mesmo dia em 2023. O jogo alcançou três milhões de jogadores, mas Hines ressaltou que esse número não é equivalente a vendas. “Você não pode mais comprar um produto. Quando depende de assinaturas, é preciso reconhecer e recompensar quem cria o conteúdo”, afirmou.
Peter Hines X Game Pass: O impacto das decisões da Microsoft
Um ano após o sucesso de Hi-Fi Rush, a Microsoft fechou a Tango Gameworks e também a Arkane Austin, responsável por Redfall. Portanto, as decisões geraram debate sobre o valor real de jogos dentro do Game Pass. Assim, Hines comentou que já via sinais preocupantes anos atrás e reforçou que escolhas de curto prazo podem comprometer a sustentabilidade da indústria.

O comentário do ex-executivo reacende uma discussão sobre o futuro das assinaturas no setor de games. Muitos estúdios agora enfrentam o dilema de equilibrar expectativas do serviço com a valorização do trabalho criativo. O Game Pass pode expandir o público, mas também levanta questões sobre reconhecimento e compensação dos desenvolvedores.
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Fonte: DBLTAP