Os RPGs por turnos nasceram no 2D, muito devido às limitações técnicas dos consoles antigos. Clássicos como Chrono Trigger e Final Fantasy VI não são exatamente “RPGs 2D puros”, assim como Super Mario World é um jogo de plataforma 2D, não um RPG.
Mesmo assim, o gênero evoluiu e continua vivo em diversos formatos. Além disso, há uma boa variedade de títulos modernos que mantêm a essência dos turnos clássicos, mas com novas ideias e estilos visuais únicos.
A seguir, uma seleção dos melhores RPGs 2D baseados turnos, que combinam charme retrô e mecânicas inteligentes.
Chained Echoes

Chained Echoes é um RPG no estilo 16-bit ambientado em um mundo de fantasia onde dragões convivem com mechas pilotáveis. O jogador pode empunhar uma espada, canalizar magia ou controlar uma dessas máquinas de guerra enquanto explora um universo cheio de batalhas táticas, personagens cativantes e uma trilha sonora nostálgica.
Fuga: Melodies of Steel

Fuga: Melodies of Steel é um RPG de estratégia em que um grupo de crianças pilota um enorme tanque de guerra. Cada personagem tem habilidades e personalidades únicas, e o jogador precisa posicioná-los nos canhões e sistemas do veículo para enfrentar os inimigos.
Portanto, o jogo combina combates táticos por turnos com momentos de drama e escolhas que afetam diretamente o destino da tripulação. Sendo assim, é uma boa opção para quem busca por bons RPGs 2D baseados por turnos.
Cris Tales

Cris Tales é um dos RPGs modernos baseados em turnos mais criativos dos últimos anos. A protagonista, Crisbell, pode manipular o tempo e dividir as batalhas em três segmentos: passado, presente e futuro.
Por exemplo, um inimigo pode ser poderoso no presente, mas vulnerável no futuro, ou ainda inexperiente no passado.
Essa ideia dá ao sistema de combate uma profundidade estratégica rara. Apesar do ritmo inicial lento, Cris Tales recompensa quem mergulha de cabeça nesse universo vibrante e bem construído.
The Cruel King and the Great Hero

Entre os jogos menos lembrados da NIS, The Cruel King and the Great Hero é uma joia escondida. Sua arte parece desenhada com giz de cera, e o resultado é um visual encantador e diferenciado.
Aqui, a jovem Yuu, protagonista da história, explora um mundo 2D repleto de criaturas incompreendidas. Ao longo da jornada, ela ganha aliados monstros e tenta construir pontes entre eles e os humanos. Assim, o jogo cria uma narrativa simples, mas emocional e cuidadosamente ilustrada.
SteamWorld Quest: Hand of Gilgamech

A série SteamWorld sempre foi conhecida por mudar de gênero a cada novo jogo, e Hand of Gilgamech não foge à regra. Dessa vez, a Image & Form Games mistura fantasia e robôs num RPG de cartas baseado em turnos.
Os jogadores formam combos usando cartas para atacar, curar ou fortalecer o grupo. Embora o jogo use esse sistema, ele não é apenas um “deck builder”. Pelo contrário, é uma mistura equilibrada de RPG tático, narrativa leve e arte 2D caprichada, que merece mais reconhecimento.
Child of Light

Desenvolvido com o motor UbiArt, Child of Light é um dos RPGs mais belos já produzidos pela Ubisoft. O jogo conta a história de Aurora, uma princesa perdida em um reino em ruínas, enfrentando inimigos em combates de turnos com um sistema de tempo dinâmico.
Cada ação tem um cronômetro que pode interromper o inimigo ou ser interrompida, o que torna cada decisão tática e tensa. Além disso, o visual desenhado à mão e a trilha sonora suave dão ao jogo um ar poético, sem deixar de lado o dinamismo.
Monster Sanctuary

Monster Sanctuary combina exploração no estilo Metroidvania com batalhas por turnos inspiradas em Pokémon. Os jogadores capturam monstros, enfrentam desafios e liberam habilidades que ajudam a atravessar áreas antes inacessíveis.
A transição entre exploração e combate é fluida, o que reforça a sensação de continuidade. Além disso, o design 2D é detalhado e colorido, mantendo o ritmo e o interesse. No fim, o jogo prova que a mistura entre caça a monstros e exploração funciona muito bem, criando algo realmente original.
Indivisible

Criado pelos mesmos desenvolvedores de Skullgirls, Indivisible mistura ação 2D com batalhas em tempo-semi-real inspiradas em Valkyrie Profile.
A protagonista, Ajna, pode invocar espíritos do passado para ajudá-la nos combates, e cada aliado é controlado por um botão específico.
Enquanto isso, o mundo segue o estilo Metroidvania, com áreas interligadas e habilidades de progressão. Assim, o jogo combina dois grandes gêneros em uma experiência coesa e bem ritmada.
Astria Ascending

Originalmente desenvolvido para dispositivos móveis, Astria Ascending ganhou nova vida nos consoles. Seu visual 2D pintado à mão é deslumbrante, e o jogo se destaca pelo número impressionante de personagens jogáveis.
Os jogadores precisam escolher quem levar para as batalhas, equilibrando classes e habilidades. Além disso, o sistema de combate é profundo e cheio de nuances. Embora tenha nascido como um projeto modesto, o resultado é um RPG sólido, com ritmo envolvente e uma trilha sonora marcante.
Já jogou algum desses ótimos RPGs 2D baseados em turnos? Comente!
