A Ghost Story Games divulgou o segundo developer log de Judas e detalhou o processo criativo por trás da protagonista. O material também inclui alguns segundos inéditos de gameplay e explica como o estúdio chegou ao conceito central que define toda a experiência: o que eles chamam de “Judas Simulator”.
Segundo a equipe, o jogo não nasceu a partir da história, mas de um sistema. Em BioShock, o ponto inicial foi a dinâmica entre Big Daddy e Little Sister; em Infinite, foi Elizabeth. Em Judas, o foco é uma narrativa dinâmica capaz de reagir a cada escolha do jogador. Esse conceito exigiu anos de experimentação até que tudo convergisse em torno da personagem-título.
O diretor Ken Levine contou que a ideia de Judas surgiu durante uma corrida. Ele imaginou um monólogo que descrevia alguém profundamente desconfortável com interações humanas e encontrou aí a base da personagem: uma mulher que entende máquinas melhor do que pessoas.
Isso se tornou seu maior talento e sua principal fraqueza. Por isso, o estúdio decidiu colocá-la em uma nave-colônia dominada por robôs, onde eficiência é lei e dissidência tem consequências imediatas.
Narrativa e Mayflower em Judas
A narrativa diferencia Judas de protagonistas anteriores de Levine. Ao contrário de Jack ou Booker, ela pertence ao mundo da nave Mayflower e está no centro dos eventos que desencadeiam o conflito. Sua história envolve relações quebradas, escolhas difíceis e interesses em choque.
O estúdio também apresentou detalhes sobre a construção visual da Mayflower. A nave passou por décadas de transformações, marcadas por disputas ideológicas e camadas estruturais sobrepostas. Para reforçar essa evolução, a equipe criou um sistema capaz de montar ambientes que refletem diferentes eras e classes sociais de forma lógica. Assista abaixo ao dev log:
Judas será lançado para PlayStation 5, Xbox Series e PC, ainda sem data definida.
