A Amazon anunciou nesta terça-feira (28) que irá desligar cerca de 14 mil funcionários de sua estrutura corporativa.
De acordo com um comunicado interno assinado por Beth Galetti, vice-presidente sênior de Pessoas e Tecnologia, o objetivo dos cortes é “reduzir a burocracia, remover camadas e direcionar recursos” para projetos prioritários da empresa, entre eles a inteligência artificial generativa.
Embora o número divulgado oficialmente seja de 14 mil, fontes consultadas pela imprensa internacional apontam que o total de cortes poderá chegar a até 30 mil postos corporativos.
A empresa explicou que a redução se aplica apenas ao quadro corporativo, como equipes administrativas, e não aos centros de distribuição e logística.
Principais pontos
- O corte de 14 mil postos representa aproximadamente 4% do efetivo corporativo da Amazon, estimado em cerca de 350 mil pessoas.
- Os funcionários afetados terão 90 dias para se candidatar a outras oportunidades dentro da empresa, com prioridade. Quem não for realocado receberá um pacote de desligamento, suporte para recolocação e manutenção de benefícios.
- A empresa justifica que a adoção da IA já permitiu a automação de tarefas antes realizadas por seres humanos e exige “uma organização mais enxuta, com menos camadas e mais autonomia”.
O anúncio ocorre em meio a uma fase de ajustes para várias big techs, que enfrentam pressão por eficiência, aumento de custos e a necessidade de realinhar pessoal após o período de contratações em massa durante a pandemia.
Impactos esperados
Apesar de o corte se aplicar aos funcionários corporativos e não à força de trabalho de logística ou produção, o volume de desligamentos marca uma nova fase para a empresa: menos hierarquia, mais automação e um foco claro na tecnologia de IA como núcleo estratégico.
O movimento também pode indicar que a Amazon antecipa um cenário de menor crescimento em algumas áreas ou de maior competitividade no varejo digital e na computação em nuvem.
No caso do Brasil, embora não haja detalhes sobre quantos postos serão afetados, as operações locais, tanto em e-commerce quanto em serviços de nuvem, podem sofrer reflexos indiretos, seja por realocação de funções, maior automação ou mudança de foco em negócios.
Você acredita que esse tipo de corte de funcionários será cada vez mais comum nas big techs ou estamos vendo um movimento pontual da Amazon? Deixe sua opinião nos comentários.
Fonte: Tecnoblog
