Strauss Zelnick, CEO da Take-Two, é bem transparente com suas opiniões a respeito dos serviços de assinaturas na indústria dos games. Crítico voraz do modelo adotado pelo Xbox Game Pass, Strauss se mostrou contente com o modelo adotado pela PS Plus, focando em catálogos no lugar de disponiblizar jogos no lançamento. Para ele: “Nós não podemos virar nosso negócio de cabeça para baixo de uma forma que não faz sentido economicamente falando. Sempre existiu uma interceção entre o que o consumidor quer e o que a publisher pode fazer. E você sabe, não faz sentido fazer isso com as nossas propriedades. Essa é a nossa opinião, e eu penso que a Sony concorda com a gente.“
Ao falar sobre o consumo de entretenimento interativo, Strauss usou dados dos Estados Unidos para justificar seu ceticismo. Para ele, os dados mostram uma história diferente, onde os usuários consomem entre 40 a 50 horas de entretenimento interativo no mês e possuem um contato bem limitado em relação a propriedades intelectuais. Ele não acredita que a maior parte da audiência dessas assinaturas querem pagar pelo acesso a centenas de jogos diferentes todo mês. Ele finalizou seu pronunciamento afirmando que, quando fizer sentido para a empresa e os consumidores quiserem realmente isso, a Take-Two estará lá para atender os desejos do público.
Avaliando o todo, é inegável que os modelos de assinatura mudaram e estão mudando a forma de consumir conteúdo de uma maneira brutal. Muitos jogadores que antes se mostravam ser grandes consumidores estão optando por apertar o freio e aguardar a chegada de determinados títulos em serviços. Isso acaba gerando um impacto considerável para as publishers, visto que elas terão que se adaptar a essa nova realidade. A tendência é que o modelo atual onde o foco é venda direta dos games perca cada vez mais espaço!