Apesar da idade, Jackie Chan foi capaz de provar (mais uma vez) que está em forma e atuando como nunca antes! Em Bons Companheiros, fomos surpreendidos com uma narrativa emocionante e uma construção cinematográfica com uma atuação fiel de um ícone das artes marciais. Nos anos 70, Jackie Chan começou a se popularizar com a sua belíssima atuação sem dublês, além de ganhar notoriedade no cinema após os filmes Feng yu shuang liu xing (1976) e Garras do Dragão (1978). Todas essas evoluções causaram grande impacto na carreira do ator, bem como a popularização das artes marciais no cinema e em nosso cotidiano.
Com o passar do tempo, seu “sumiço” das telonas acabou gerando inúmeros questionamentos no público, até o anúncio mais recente de Bons Companheiros. O longa está programado para ser lançado em 12 de Outubro de 2023 com um roteiro dirigido por Larry Young.
Obs: Esta crítica foi produzida graças a um convite de cabine de imprensa cedido pela equipe da A2 Filmes!
Pode ficar tranquilo(a), esta análise é totalmente livre de SPOILERS!
As desventuras de um dublê
Em Bons Companheiros somos apresentados para Liu (Jackie Chan), um dublê endividado que busca uma forma de renda através de seu maior companheiro, o cavalo Ventania. Com a falta de dinheiro, novos problemas acabam surgindo após membros de uma gangue cobrarem suas dívidas de forma violenta. Como se não bastassem esses atos, Liu recebe uma notificação de que seu cavalo poderia ser leiloado para cobrir suas dívidas, levando nosso protagonista a um verdadeiro poço sem fundo. Em uma de suas lutas com os membros da gangue, um roteirista encontra uma oportunidade em Liu, transformando o cavalo e o dublê em celebridades do cinema.
Embora Luo tenha uma segunda chance para cobrir suas dívidas, seus problemas familiares se tornam um grande desfecho para definir o futuro com a família e a ausência de sua filha. Sem saída, Luo procura sua filha (aluna de direito) para tentar recuperar os direitos de ficar com o cavalo.
Nesta jornada épica, o espectador acompanhará momentos engraçados, emocionantes e até mesmo a busca pela confiança de um pai ausente.
Bons Companheiros trabalha muito bem a sua narrativa, expressando reações, sentimentos com personagens carismáticos e cenas de combate que mexem com a nossa imaginação. Em determinado momento podemos sentir uma narrativa que mescla com o humor mas que também sabe abordar assuntos importantes do nosso cotidiano para uma boa convivência familiar. Acredite em mim, a emoção é garantida, portanto, prepare uma caixa de lenços para chorar muito!
Boa parte da jornada do longa é voltada as cenas de ação produzidas pelo estúdio responsável pelos filmes de Luo e o cavalo Ventania. Nestas cenas podemos notar o belíssimo trabalho de Jackie Chan, comprovando que os 69 anos do ator foram muito bem vividos. De certo modo, Bons Companheiros trabalha com os sentimentos do público do começo ao fim e aborda mensagens importantes como o companheirismo e a fidelidade, além de envolver as ações de nossos atos no dia-a-dia.
Veredito de Bons Companheiros
Mesmo não sendo um fã assíduo de Jackie Chan, seu legado ficou marcado na indústria de entretenimento e se tornou um grande marco já que acompanhava alguns filmes ao longo de sua carreira. Com o bom desempenho do filme, me sinto na obrigação de indicar para todo o público, além de mencionar seus trabalhos anteriores que podem ser destacados com sua atuação real em combates épicos.
Com trechos emocionantes e desfechos inimagináveis, somos contemplados com uma história divertida e que carrega um peso muito grande através das nossas decisões. Bons Companheiros é a prova de uma amizade e lealdade sem fim entre um criador que acreditou na vida de seu cavalo desde o seu nascimento!
Bons Companheiros aborda uma história emocionante de companheirismo com belíssimos trechos de combate com a experiência de Jackie Chan nas telonas!
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