A Inteligência Artificial é uma tecnologia disruptiva em diversos campos que envolvem o ser humano, incluindo o emprego. A possibilidade da IA generativa de copiar vozes e usá-las é algo que vem gerando questionamento por parte de dubladores que temem precarização e substituição de suas funções. Por isso eles se organizaram no movimento Dublagem Viva, que já há algum tempo vem chamando a atenção para o tema nas redes sociais.
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No dia 31 de março os membros do movimento Dublagem Viva interromperam a assinatura de contratos de direitos conexos sem uma cláusula de proteção contra a IA. A medida foi tomada, segundo o movimento, após a demora dos contratantes em colocarem a cláusula nos contratos. As negociações sobre o tema estão acontecendo e o Dublagem Viva revelou uma lista de clientes de serviço de dublagem que até agora concordaram em estabelecer uma cláusula para proteger a voz dos dubladores em seus trabalhos. Entre as empresas estão gigantes do setor como a Globo, a Amazon Games, a Hasbro, a Crunchyroll e o Duolingo. Chama a atenção a inclusão também da Sony, empresa proprietária do PlayStation e que sempre traz dublagens de excelente qualidade para seus jogos. Ponto positivo!
Vale ressaltar, porém, que vários clientes de trabalhos de dublagens ainda estão negociando. São eles a Apple, a Disney, a NBCUniversal, a Paramount e a Warner Bros. Discovery. É de se esperar que a situação fique definida em um futuro próximo.
A movimentação ocorre em um contexto no qual dubladores se indispõem com pessoas que usam suas vozes para criar vídeos sem autorização ou contrapartida. Os efeitos podem impactar não só séries e filmes, como também os games que muitas vezes são localizados em voz para o nosso idioma.
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