A franquia Call of Duty é uma das séries de jogos mais populares e duradouras no gênero de tiro em primeira pessoa (FPS). Sua evolução ao longo dos anos é marcada por diversos aspectos, incluindo gráficos, jogabilidade, ambientação e inovações tecnológicas.
Aqui está uma breve visão da evolução da franquia Call of Duty:
Os primeiros títulos da franquia Call of Duty
A franquia começou com jogos ambientados na Segunda Guerra Mundial, com “Call of Duty” e “Call of Duty 2”. Estes jogos eram conhecidos por suas campanhas cinematográficas e ação intensa.
Assim como seus predecessores, Call of Duty 3 também se passou durante a Segunda Guerra Mundial. Permitiu com que os jogadores vivenciassem diferentes perspectivas e campanhas dentro do conflito, incluindo as forças britânicas, americanas, canadenses e polonesas.
A era moderna da franquia
Apesar dos três primeiros jogos da franquia terem sido bem recepcionados, Call of Duty foi tomar tração realmente a partir da era moderna. Isso começou a acontecer já com o primeiro Modern Warfare.
Modern Warfare
Com “Call of Duty 4: Modern Warfare”, a série deu um salto para a era moderna, introduzindo uma narrativa mais contemporânea e uma jogabilidade revolucionária. Esse jogo é muitas vezes apontado como um divisor de águas na franquia.
A sub-franquia “Modern Warfare” de Call of Duty é uma das mais icônicas dentro da série de jogos de tiro em primeira pessoa (FPS). Ela se destacou por sua abordagem de conflitos modernos e narrativas realistas.
Uma das características distintivas da série “Modern Warfare” é a narrativa realista e muitas vezes controversa. Os jogos exploram temas como terrorismo, guerra química e conflitos geopolíticos, oferecendo uma experiência mais madura em comparação com outros títulos da série.
A sub-franquia também introduziu personagens memoráveis, como o Capitão Price e Soap MacTavish, que se tornaram ícones da série.
Essa franquia está viva até hoje, e iremos falar um pouco mais sobre essa longevidade mais para o fim do texto.
Black Ops
A franquia Call of Duty evoluiu significativamente com a inclusão de jogos da série “Black Ops”.
O primeiro jogo da série Black Ops introduziu uma narrativa mais complexa, envolvendo espionagem e Guerra Fria. Também apresentou o modo “Zombies”, que se tornou uma marca registrada da série.
Entretanto, com o segundo jogo da série Black Ops, a narrativa foi para o futuro e trouxe escolhas que afetam o enredo, sendo uma inovação na série. Além de também continuou a popularizar o modo Zombies.
A era futurista de Call of Duty
A era futurista na franquia Call of Duty foi marcada por uma série de jogos que exploraram configurações e tecnologias futuristas. Essa era se iniciou com Advanced Warfare de 2014, que introduziu um cenário futurista com exoesqueletos e tecnologias avançadas de combate.
Avançando ainda mais no futuro, Black Ops III de 2015 chegou apresentando habilidades especiais, implantes cibernéticos e uma narrativa complexa, colocando uma temática futurista até mesmo no modo Zombies.
Essa temática não foi deixada para trás também com Infinite Warfare de 2016, que levou os jogadores para o espaço, com batalhas espaciais e combate em ambientes extraterrestres.
Apesar dessa época ter muitos fãs, não é o que a grande parcela queria para a franquia. Principalmente com o fato de que, além de manter o tema futurista, Black Ops IIII de 2018 acabou até mesmo ignorando o modo campanha.
Então, a Activision e seus respectivos estúdios resolveram voltar para o lugar que Call of Duty nunca deveria ter deixado.
A franquia voltou ao seu devido lugar
Depois de alguns jogos futuristas, Call of Duty voltou ao seu devido lugar. Essa virada de chave foi com Call of Duty: Modern Warfare de 2019, uma espécie de soft-reboot da sub-franquia mais famosa do Call of Duty.
Call of Duty: Modern Warfare voltou a uma abordagem mais contemporânea, abandonando em grande parte os elementos futuristas e focando na guerra moderna e em conflitos realistas.
Já para Call of Duty: Black Ops Cold War que chegou em 2020 vimos o retorno à Guerra Fria, combinando elementos históricos com a tecnologia futurista da época, além de manter a sensação de espionagem e suspense.
Essa abordagem mais pé no chão se seguiu com Modern Warfare II, Vanguard e chegando em breve, com Modern Warfare III.
O grande pilar da franquia Call of Duty
O modo multijogador tornou-se um pilar fundamental da franquia, com cada novo título trazendo inovações para a experiência online, como novos modos, mapas e mecânicas de jogabilidade.
Seguindo esse propósito, a franquia acabou aderindo à tendência dos jogos Battle Royale com “Call of Duty: Warzone”, um jogo gratuito e independente que se tornou extremamente popular.
Apesar da tendência do Battle Royale vir diminuindo com o passar dos anos, o Warzone ainda se mantém no topo, tendo o lançamento do Warzone 2.0 chegado em 2022, junto com o lançamento de Modern Warfare II.
O próximo grande lançamento
Modern Warfare III é o próximo grande lançamento da franquia e provavelmente apresentará uma campanha narrativa envolvente, seguindo o estilo da sub-franquia Modern Warfare, além de um modo multiplayer robusto, onde os jogadores poderão competir e colaborar em uma variedade de mapas e modos de jogo.
Com base no histórico da franquia, Call of Duty: Modern Warfare III é aguardado com grande entusiasmo pelos fãs de jogos de tiro em primeira pessoa, que esperam uma experiência de jogo empolgante e inovadora.
O jogo chegará em 10 de novembro para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series.
O que esperar do futuro da franquia Call of Duty?
O futuro da franquia Call of Duty é cercado de expectativas e mudanças. Embora não haja detalhes específicos sobre jogos individuais, há algumas tendências e informações gerais sobre a direção que a série pode seguir. Rumores apontam que a série Call of Duty pode retornar à sub-franquia Black Ops em 2024.
Em resumo, a franquia Call of Duty passou por uma notável evolução ao longo dos anos, adaptando-se às demandas do mercado e mantendo sua relevância como uma das séries de FPS mais populares. Ela continuou a cativar jogadores com narrativas envolventes, jogabilidade competitiva e inovações tecnológicas.