A batalha judicial envolvendo a KaBum! e a Magazine Luiza continua. Os irmãos fundadores da primeira empresa, Leandro e Thiago Ramos, pediram que a compra pela Magalu seja anulada. A aquisição, realizada em 2021, foi feita por R$ 1 bilhão e mais R$ 2,5 bilhões que poderiam ser convertidos em ações da Magalu. Os irmãos da KaBum!, entretanto, alegam não terem recebido o montante correto. As quedas nas ações da Magalu foram preponderantes para a insatisfação dos irmãos, também.
Para ambos a venda teria ocorrido com um envolvimento questionável do banco Itaú, que ajudou a intermediar a compra. O banco estaria junto à Magalu para resolver a aquisição, o que caracterizaria um conflito de interesses. Há a alegação de que Ubiratan Machado, executivo do setor de aquisições do Itaú é cunhado do presidente da Magalu, Frederico Trajano. Além disso, ainda de acordo com os irmãos, a venda permitiu à Magalu beneficiar o Itaú posteriormente com um pagamento na casa das dezenas de milhões de reais. No pedido protocolado por Leandro e Thiago ainda é dito que disposições do contrato de compra da KaBum! foram sumariamente ignoradas, beneficiando o grupo Magazine Luiza.
Em resposta o Itaú rechaçou todas as acusações, dizendo que elas são inverídicas e que o processo de compra da KaBum! pela Magazine Luiza ocorreu de maneira idônea e transparente.
Mas afinal, como a disputa começou e quais são os desdobramentos até agora da aquisição? Leia nosso especial sobre.