O governo brasileiro está analisando a possibilidade de criar mais um imposto para a indústria de games brasileira. Pois é, como se existisse um apoio digno de nota para o setor.. De acordo com o senador Irajá, relator da PL 2796/2021, a ideia é criar um imposto similar ao que pretendem implementar para os jogos de azar:
“É como se fosse uma Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) dos jogos. Estamos avaliando a viabilidade disso“ disse o senador para o Estadão. Na opinião do político, o marco legal dos games trará uma regulamentação necessária ao setor e que pode quintuplicar o mercado.
A PL 2796/2021, criada pelo deputado Kim Kataguiri, busca regulamentar o setor para fomentar o mesmo, gerando mais empregos e atraindo investimentos. A ideia é que com o marco legal, a indústria possa finalmente começar a ser desenvolvida no país e gerar grandes oportunidades. Veja algumas medidas:
- Incentivo à criação de cursos técnicos e superiores voltados a jogos eletrônicos
- Oficinas de programação relacionadas ao setor
- Uso de jogos eletrônicos nas escolas, com fins educativos ou recreativos
- Uso de jogos eletrônicos para treinar pessoas na condução de máquinas e veículos, no manuseio de armamentos e na simulação de situações de emergência
- Uso de jogos eletrônicos para fins terapêuticos
Contudo, essa notícia da tentativa de criação de um novo imposto certamente não é bem recebida e gera preocupação nas empresas que já atuam no setor. Se a ideia é fomentar o mercado, é um começo terrível.
Fonte: Estadão
Além do imposto extra para as empresas de games: o Brasil como protagonista
O Brasil tem se tornado cada vez mais um exímio exportador de jogos eletrônicos e de trabalhos relacionados ao setor. Em nossa lista, você pode conferir mais de uma dezena de obras que foram bem recebidas pelo público:
Outros dois exemplos do reconhecimento do trabalho brasileiro é o investimento da Epic, uma das maiores empresas mundiais desse mercado, ao comprar a Aquiris, formando a Epic Games Brasil. Outro exemplo que pode ser citado é o da Diorama, estúdio que atua como work-for-hire e já ajudou diversos projetos grandiosos.
Indo em contramão a isso, a opinião pública sobre os jogos eletrônicos é péssima. Principalmente após as declarações polêmicas do presidente Lula. Apesar da indústria estar se popularizando e crescendo absurdamente mundo afora, o estigma em terras tupiniquins ainda é forte.