Concluir um jogo é sempre uma sensação única para qualquer jogador. Afinal, após muitas horas investidas em missões, batalhas e desenvolvimento de personagens, ver como a história se encerra traz um senso de realização. Entretanto, alguns títulos se destacam por permitirem múltiplos desfechos, transformando a experiência em uma verdadeira teia de possibilidades. Por isso, falaremos aqui sobre os jogos com mais finais e como eles desafiam os jogadores a explorarem cada decisão e seus impactos.
Tais jogos vão desde RPGs clássicos a aventuras interativas que valorizam as escolhas do jogador, oferecendo narrativas ramificadas e finais que variam conforme suas ações. Portanto, entender esses títulos pode ampliar seu horizonte sobre como uma mesma história pode ter muitos encerramentos.
Baldur’s Gate 3: uma infinidade de desfechos

Começando com um dos jogos mais recentes e ambiciosos, Baldur’s Gate 3 impressiona com a incrível marca de 17 mil finais diferentes. Desenvolvido pela Larian Studios, o jogo se passa em um universo de Dungeons & Dragons e oferece possibilidades que vão desde trair aliados até formar diferentes alianças. Assim, cada escolha pode levar a um caminho completamente novo, garantindo que a experiência seja única para cada jogador.
Until Dawn: terror e decisões que importam

No gênero de horror, Until Dawn apresenta uma narrativa em que as decisões dos jogadores determinam quem vive ou morre, culminando em 256 finais possíveis. Embora os desfechos possam parecer simples à primeira vista — com personagens sobrevivendo ou não — a variação ocorre na combinação de quem sobrevive, criando múltiplos resultados que transformam a tensão em uma experiência rica. Além disso, o remake do jogo adicionou um final secreto, ampliando ainda mais as possibilidades.
Reventure: explorar 100 finais com criatividade

Reventure é um exemplo curioso entre os jogos com mais finais. Ele desafia o jogador a descobrir 100 diferentes maneiras de morrer — cada uma resultando em um final único. A cada morte, o jogo altera a próxima partida, seja mudando o herói ou a história, fazendo com que o jogador explore cada vez mais possibilidades para alcançar a conclusão total.
Undertale: finais que dependem de suas ações

O aclamado RPG indie Undertale oferece uma variedade surpreendente de finais, totalizando 93 desfechos. Diferente de jogos que se limitam a poucos finais, Undertale utiliza uma mecânica de loops temporais e diferentes caminhos morais (pacifista, neutro e genocida), fazendo com que cada decisão do jogador altere profundamente o curso da narrativa. Portanto, a experiência pode ser completamente diferente dependendo das escolhas feitas em cada jogada.
Star Ocean: The Second Story e suas ramificações emocionais

Lançado para o PlayStation 1, Star Ocean: The Second Story é um RPG que se destaca pelo número expressivo de finais: 86. Esses finais dependem principalmente das relações emocionais entre personagens, o que significa que o sucesso em alcançar todos eles exige atenção às interações e decisões durante o jogo. Assim, ele oferece uma experiência mais íntima e focada na construção de laços.
Detroit: Become Human e o poder da inteligência artificial

Um dos jogos mais notáveis em termos de ramificações narrativas, Detroit: Become Human traz impressionantes 85 finais possíveis. Controlando três androides, os jogadores definem o destino desses personagens por meio de escolhas que afetam diretamente a consciência artificial deles e a reação da sociedade humana. Portanto, cada decisão pode criar um futuro diferente, tornando o jogo um dos exemplos mais marcantes entre os jogos com mais finais.
Time Travelers: história interativa e múltiplos destinos

Embora não tão conhecido no ocidente, Time Travelers foi um jogo que apresentava múltiplas linhas narrativas, permitindo controlar cinco personagens com o poder de voltar no tempo para alterar escolhas. Essa mecânica fez com que o título oferecesse diversos finais baseados nas ações tomadas, desafiando os jogadores a explorar todas as ramificações possíveis.
The Witcher 3: Wild Hunt e os impactos das escolhas

The Witcher 3 é um RPG que se tornou referência em narrativa aberta e decisões que importam. Com 36 finais diferentes, o jogo varia entre desfechos bons, ruins e neutros, dependendo das ações do jogador, especialmente no que diz respeito ao treinamento de Ciri e às escolhas em missões secundárias envolvendo personagens importantes. Assim, a conclusão da história pode mudar bastante, valorizando a liberdade do jogador.
NieR: Automata e seus finais variados

Conhecido por sua história profunda e múltiplos desfechos, NieR: Automata apresenta 26 finais diferentes, incluindo cinco principais. A diversidade de finais vai desde opções sérias até outras surpreendentemente engraçadas, tornando o jogo uma experiência multifacetada que explora temas complexos através das escolhas do jogador.
The Stanley Parable: quebra da quarta parede e múltiplos finais

Este título único desafia o jogador a navegar por corredores de um escritório enquanto um narrador guia ou contradiz suas ações. Com 25 finais diferentes, The Stanley Parable: Ultra Deluxe brinca com a ideia de controle e escolhas, oferecendo uma experiência surreal que diverte e instiga o pensamento sobre livre-arbítrio.
Para finalizar, esses títulos exemplificam como os jogos com mais finais oferecem uma diversidade rica de narrativas que incentivam os jogadores a explorarem múltiplas possibilidades. Portanto, se você gosta de se aprofundar em histórias com muitas ramificações e quer experimentar diferentes desfechos, esses jogos são excelentes opções para garantir horas extras de diversão.