Quando se pensa em jogos com boas histórias, é comum imaginar aventuras cinematográficas em terceira pessoa ou narrativas em primeira pessoa. Mas nem sempre é preciso estar tão próximo da ação para vislumbrar um bom enredo.
Alguns jogos de tiro com visão isométrica conseguem construir mundos densos e personagens marcantes mesmo com a câmera distante. Eles mostram que, às vezes, bastam corredores destruídos para prender a atenção.
Alienation
Em Alienation, o jogador faz parte da UNX, uma unidade especial criada para enfrentar uma invasão alienígena que devastou a Terra. A história acompanha os últimos esforços da humanidade para resistir aos chamados Xenos e desvendar os mistérios por trás do ataque repentino.
A narrativa não se apoia em diálogos longos, mas em registros de missões, pistas visuais e eventos ao redor do mundo que revelam conspirações escondidas. Cada fase mostra novos detalhes desse planeta em colapso, enquanto o jogador avança por cenários destruídos e inimigos cada vez mais perigosos.
The Ascent
The Ascent leva o jogador para uma gigantesca arquitetura controlada por corporações, onde tudo começa a ruir após o colapso de uma megacorporação. O protagonista, um simples trabalhador contratado, precisa sobreviver ao caos enquanto gangues, facções e IAs lutam pelo controle da cidade.
A história se desenvolve por meio de diálogos totalmente dublados, missões paralelas e interações com NPCs que ajudam a construir o clima de colapso social.
Hotline Miami
Hotline Miami joga o jogador direto em uma Miami dos anos 80, estranha e violenta. No papel de um assassino sem nome, a missão é seguir ordens recebidas por ligações misteriosas e eliminar alvos em sequência.
A trama parece inexistente no início, mas aos poucos revela mensagens ocultas e reviravoltas que questionam a moralidade do próprio jogador. Entre tentativas e mortes rápidas, a realidade começa a se desfazer, deixando dúvidas sobre o que é real e o que está apenas na mente do protagonista.
RUINER
Ambientado na cidade cyberpunk de Rengkok, no ano de 2091, RUINER mistura ação e uma atmosfera sombria. Portanto, o jogador assume o controle de um protagonista mascarado, em busca do irmão sequestrado por uma corporação.
A narrativa aparece em fragmentos: diálogos enigmáticos, mensagens distorcidas e um hacker que guia cada passo.
Synthetik: Legion Rising
Em Synthetik: Legion Rising, a humanidade está à beira da extinção, e um exército de máquinas ameaça apagar o que restou. O jogador controla um androide de elite encarregado de deter o Deus-Máquina antes que seja tarde.
Assim, a história surge de forma indireta, por meio do design dos inimigos, dos cenários e de breves trechos de lore. A sensação constante é de estar lutando em um mundo abandonado.
Dead Nation
Dead Nation pode parecer só mais um jogo de zumbis, mas esconde muito mais do que hordas de mortos-vivos. O jogador controla um dos dois sobreviventes imunes, tentando escapar de cidades arruinadas e postos avançados.
Enquanto avança, descobre transmissões de rádio, pistas visuais e relatos que revelam segredos militares e planos obscuros do governo. O apocalipse deixa de ser apenas um pano de fundo e se torna parte central da trama.
Nex Machina
Criado com a colaboração da Housermarque, criadora de Returnal e Resogun, Nex Machina apresenta um mundo tomado por máquinas de IA. Portanto, não há diálogos longos nem textos explicativos: a história aparece em detalhes visuais e nos cenários.
Cada combate mostra a escalada da ameaça robótica, enquanto o jogador tenta salvar os últimos humanos restantes. Mesmo discreta, a narrativa transmite um tom de resistência e urgência constante.
Transcendence
Lançado de forma independente, Transcendence leva o jogador para o espaço em um universo gerado proceduralmente. Assim, com uma nave personalizável, é preciso cruzar sistemas estelares à beira da guerra e vivenciar conflitos religiosos e políticos.
A história é contada através das interações com facções, inteligências artificiais e relíquias alienígenas que sugerem antigas civilizações.
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