Se você estava na torcida pela franquia Killzone, trago péssimas notícias. De acordo com Roy Postma, diretor de arte da Guerrilla desde os anos 2000, houve uma mudança de mentalidade no estúdio.
Em certo momento, após a finalização do trabalho com Killzone: Shadow Fall, a equipe decidiu mudar de ares e palheta, optando por focar em uma história com temas e personagens que geram mais identificação com as pessoas.
Muito da história de Aloy é sobre a protagonista achar seu lugar no mundo e, bom, é muito difícil competir com o nível de identificação que essa proposta gera. De 2017 pra cá, Horizon se tornou uma das franquias mais predominantes da PlayStation, recebendo uma sequência e spin-offs de vários formatos.
A próxima aventura, LEGO Horizon Adventures, já atingiu a fase Gold e será lançada em menos de 30 dias. Vale mencionar que nunca podemos dizer nunca, mas, pelo teor da entrevista, a Guerrilla não pretende voltar para Killzone tão cedo.
Outro ponto digno de nota é a necessidade mercadológica da empresa. Com Destiny enfraquecendo, não seria ruim ter um shooter futurista no mercado, ainda mais com Call of Duty e Battlefield focando em settings mais próximos da atualidade, mas o grande problema é o tempo de desenvolvimento de um jogo.
Um AAA levaria entre 5 a 7 anos para ser lançado e muita coisa pode mudar em quase uma década. É curioso por que além de Killzone, uma parcela significativa de fãs da PlayStation também clama pelo retorno de Resistance, outra franquia do gênero shooter.
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