Chicory: A Colorful Tale inegavelmente tem surpreendido a todos no cenário Indie. Lançado sem muito alarde, o game conta com uma das maiores notas no Metacritic, site responsável por agregar notas de produtos do entretenimento. A premissa do jogo é bastante única: existem “mestres” responsáveis por colorir o mundo. Esses mestres são passageiros, concedendo o Pincel Mágico no final de seus “mandatos”.
Contudo, em um dia fatídico, o mestre atual desaparece, deixando o Pincel para o jogador, um simples faxineiro. A partir disso os jogadores embarcam em uma jornada mágica sobre autoconhecimento e esperança que muito se assemelha a nossa realidade.
A interação no jogo reside na resolução de puzzles pautados no ato de colorir (ou descolorir) trechos, objetos e personagens. Apesar de não serem extremamente complexos, alguns enigmas podem deixar alguns jogadores empacados e é nesse contexto que surge o genial sistema de dicas do jogo. No mapa, é possível encontrar cabines telefônicas onde o protagonista liga para os pais.
É a partir daí que os jogadores escolhem se querem receber uma dica mais subjetiva do que fazer ou descobrirem exatamente o que fazer. O protagonista liga pra sua mãe e ela fala de maneira subjetiva o que precisa ser feito. Contudo, os players podem escolher conversar com o pai do personagem. E ele conta exatamente o que você precisa fazer para progredir na história. É quase como se fosse um sistema de “trapaça”, porém, ao mesmo tempo funciona como um metódo de relembrar a história ao ficar muito tempo sem jogar.