Se você está buscando por uma lista concisa dos piores jogos de 2023, você veio ao lugar certo. Reuni os 16 piores games de 2023 tendo como base suas respectivas notas no Metacritic. Apesar do critério não ser o ideal, afinal, nem sempre a qualidade de um jogo é bem refletida pela nota dos críticos, foi o critério que encontrei para manter o maior grau de justiça possível. Para manter um grau maior de mistério, a lista segue a ordem da maior nota para a menor. Confira:
Os piores jogos de 2023
16) The Last Worker (75 no Xbox Series | 70 no PS5 | 53 no PC)
Publicado pela Wired Productions, The Last Worker é um jogo de aventura em primeira pessoa ambientado em um local de trabalho opressor. Infelizmente, nem o envolvimento do quadrinista Mick McMahon (responsável por criar o icônico Dredd) salvou The Last Worker nas críticas. A parte narrativa do game foi bastante elogiada, contudo, os críticos apontaram diversos problemas com o gameplay do projeto.
15) Exoprimal (72 no Xbox Series | 68 no PC | 67 no PS5)
Exoprimal representa uma tentativa honesta da Capcom em abocanhar a trend de jogos GaaS. Estruturado como um jogo de “horda” em equipe, o time até que aplicou ideias próprias, brincando de maneira engenhosa com a mudança de PvE para PvP nas partidas, contudo, isso não foi o suficiente para convencer a base de fãs da publisher japonesa que acabou se habituando à jogos narrativos.
14) Atlas Fallen (71 no PC | 68 no Xbox Series | 64 no PS5)
Desenvolvido pela Deck13 e publicado pela Focus Entertainment, Atlas Fallen é o exemplar perfeito do que acontece quando tentamos abraçar o mundo. Com um mundo aberto maior do que o que deveria, um orçamento limitado e falta de experiência em construir jogos do gênero, o estúdio criou um produto cheio de falhas que passa longe da sua essência. Foi um golpe duro colocar as mãos no game após vir de The Surge 2.
13) Forspoken (64 no PS5 | 63 no PC)
Um dos maiores erros da Square Enix com Forspoken foi criar expectativas surreais através de um marketing falho. Promovido amplamente como um jogo next-gen surpreendente, Forspoken deixa a desejar em quase todos os aspectos, podendo ser facilmente considerado como uma das maiores decepções da história recente dos games. A narrativa é falha, os visuais não são nada primorosos e a única coisa positiva acaba sendo o combate.
12) Wanted: Dead (61 no Xbox Series | 57 no PS5 | 57 no PC)
Desenvolvido pelos criadores de Ninja Gaiden e Dead or Alive, Wanted: Dead era um projeto bastante promissor. Infelizmente, o hype não durou muito. Com um gameplay e narrativa defasados e cheios de falha, o jogo é definitivamente uma das piores experiências que eu já tive na indústria (e olha que eu já fiz 100% em projetos grotescos como Orc Slayer).
11) Clive and Wrench (57 no PS5 | 52 no Nintendo Switch)
Fiquei bem surpreso ao ver Clive and Wrench nessa posição. Estruturado como um jogo de plataforma construído para homenagear os clássicos, o jogo foi desenvolvido pelo Dinosaur Bytes Studio e praticamente foi criado por um único desenvolvedor, o Rob Wass. Eu platinei o jogo e definitivamente não o colocaria nessa lista, mas, como mencionei lá em cima, estou usando o Metacritic como critério.
10) Redfall (56 no Xbox Series | 53 no PC)
Redfall gerou debates calorosos na época do seu lançamento, servindo infelizmente como munição para a idiotice que é o flame war. Com um processo de desenvolvimento rushado, o jogo acabou sendo lançado inacabado e os críticos não perdoaram o mesmo. Atualmente a equipe trabalha para corrigir os inúmeros problemas técnicos que o game apresenta.
9) Ravenbound (54 no PC)
Desenvolvido pelo estúdio Systemic Reaction, Ravenbound mescla elementos de RPG com roguelite em um mundo aberto. Apesar de muita gente elogiar a ideia central do game, as críticas se concentram na jogabilidade trava e na enorme quantidade de bugs.
8) Crime Boss: Rockay City (52 no PC | 52 no Xbox Series | 43 no PS5)
Publicado pela 505 Games, Crime Boss: Rockay City tinha um potencial enorme. Imagine um jogo de ação que reúne um elenco de nomes como Chuck Norris, Danny Trejo e Vanilla Ice. Imaginou? Agora pense que o estúdio optou por desperdiçar tamanho elenco com mais um jogo de roubar bancos, com um conteúdo bem raso, problemas técnicos e visuais que deixam a desejar. Pois é, uma grande pena.
7) Unholy (52 no PC)
Desenvolvido pela Duality Games, Unholy é um jogo de terror em primeira pessoa ambientado no Leste Europeu que tinha tudo para ser promissor, contudo, o projeto sofre com diversos problemas técnicos que vão desde a IA quebrada (que simplesmente fica parada sem motivos), até coisas como o personagem grudando nas paredes, crashes e bugs.
6) Loop8: Summer of Gods (49 no PS4 | 49 no Nintendo Switch)
Desenvolvido pela XSeed, Loop8 é um RPG que se passa em uma versão rural do Japão nos anos 80. Apesar da ideia por trás do game, a execução acabou sendo terrível e boa parte dos jogadores relatam problemas como um desenvolvimento lento da trama, muitas telas de carregamento e a falta de opção para pular as cenas já vistas.
5) Testament: The Order of High-Human (41 no PC)
Desenvolvido pela Fairyship Games, Testament: The Order of High-Human é um jogo de RPG em primeira pessoa com elementos de metroidvanias. Os jogadores criticaram muito o sistema de combate do jogo, além de relatar que praticamente não existe um senso de progressão no mesmo. Sendo um RPG, isso é gravíssimo. Outros problemas citados são o nível de dificuldade surreal, além da presença de bugs.
4) The Lords of the Rings: Gollum (43 no Xbox Series | 38 no PC | 34 no PS5)
Sem dúvidas, uma das maiores decepções de 2023. Apesar da IP ser extremamente promissora, a Daedalic conseguiu construir um dos maiores fiascos da indústria dos games usando a maravilhosa obra de Tolkien como pano de fundo. O lançamento foi tão desastroso que o estúdio acabou sofrendo demissões em massa.
3) Greyhill Incident (38 no PC | 25 no PS5)
Desenvolvido pela Refugium Games, Greyhill Incident é um jogo de terror que coloca os aliens como destaque. Entre os problemas citados são os objetivos nada claros, além dos problemas de desempenho e história curtíssima.
2) Skull Island: Rise of Kong (23 no PC)
Se Kong existisse de verdade, ele ficaria furioso com a GameMill por produzir um jogo tão desastroso quanto esse. Recentemente, um desenvolvedor falou sobre o processo de desenvolvimento, revelando os absurdos que a equipe teve que passar para entregar o projeto em um prazo completamente louco e com um orçamento baixíssimo.
1) Silent Hill Ascension (Userscore: 0.4)
Poderia falar muitas coisas sobre Silent Hill Ascension, mas, pra resumir: que baita piada de mal gosto! Os fãs da franquia merecem muito mais.
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