Eu preciso ser sincero: eu não havia visto NADA sobre Beyond Galaxyland até o momento em que a chave de preview chegou.
Desenvolvido por Sam Enright e publicado pela United Label, alguma coisa do aviso inicial do jogo ressoou com o meu eu do passado.
A proposta aqui é honrar tanto os filmes clássicos de sci-fi como os jogos de turno que marcaram época e, julgando pelo prólogo, Sam conseguiu com maestria.
A narrativa
Beyond Galaxyland promete entregar uma história cheia de mistérios e reviravoltas. Temos um elenco considerável de personagens e a qualidade dos diálogos me surpreendeu.
Apesar de não ter tido nenhum contato com a missão principal do jogo durante o meu teste, vi o suficiente para que ficasse intrigado e que despertasse meu desejo de saber mais.
Após um começo bem misterioso, assumimos o controle de Doug e de mais dois amigos. Doug está preso em Galaxyland, um sistema solar cheio de planetas únicos e ele precisa encontrar um meio de voltar para a Terra.
Por algum motivo, o pouco que joguei me fez lembrar da época que assistia A História Sem Fim repetidamente. Talvez esse pico de saudosismo tenha auxiliado para aumentar interesse pelo game.
Combate por turnos mas com tempero
Eu não sou o maior fã do combate tradicional por turnos e, felizmente, o desenvolvedor colocou diversos temperos extras para tirar a monotonia do sistema.
Similar ao que vimos recentemente em Sea of Stars, o combate de Beyond Galaxyland é mais ativo, demandando que o jogador aperte botões com um timing correto para causar mais dano ou para se defender dos ataques inimigos.
O pouco que vi do combate me agradou e minha única ressalva com o preview diz respeito aos efeitos das habilidades. Esperava algo mais espalhafatoso mas, considerando que o projeto tem um orçamento compacto, o resultado é satisfatório.
Aprendiz de aventureiro
O jogo promete conter vários planetas, cada um com características específicas, missões próprias e personagens únicos. Toda a exploração, ao menos na demo, aconteceu sob a perspectiva 2D.
No mapa-mundo, onde podemos pousar nos planetas, usamos uma nave capaz de ser impulsionada para agilizar o processo.
Por conta de sua estrutura em 2D, a exploração é direta ao ponto e, o aspecto que mais me surpreendeu, foi a possibilidade de fotografar organismos vivos. O jogo não esclareceu bem se existe alguma recompensa por fotografar tudo, mas imagino que sim.
As missões secundárias são ricas em lore e acrescentam e muito ao jogo, afastando-se daquele aspecto de fetch quests que odiamos.
Pixel art de respeito
Beyond Galaxyland é belíssimo. O game usa o pixel art para construir seu charme, munido de cores vibrantes.
Outro ponto que me surpreendeu positivamente foi a trilha sonora. Ela é bem vasta e mescla vários gêneros para entregar uma experiência memorável.
O único aspecto que me incomodou foi a falta de voice acting nos diálogos mas isso é algo compreensível visto o orçamento do projeto.
Preview de Beyond Galaxyland: Muito promissor!
Eu não sabia absolutamente nada sobre Beyond Galaxyland e agora, ao concluir a demo, o jogo passou a ser um dos títulos que mais aguardo em 2024. Se você gosta de aventuras épicas e do gênero RPG, vale colocar o game em sua lista de desejos!
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