Os rumores iniciais sobre Call of Duty: Vanguard colocaram um sorriso em meu rosto. Segunda Guerra Mundial. Sledgehammer. Engine do Modern Warfare. Isto foi o suficiente para me deixar com expectativas enormes em relação ao jogo. Não gosto muito da atual proposta da saga Black Ops e, ver um retorno à WW2 nas mãos da Sledgehammer, seria um sonho.
Tivemos a oportunidade de testar o Alpha inicial, focado no Modo Campeão da Colina e as impressões iniciais foram as melhores possíveis. Agora, graças à assessoria da Activision Brasil, tivemos a incrível chance de participar da fase antecipada do Beta. Com os modos tradicionais do Multiplayer (e a inclusão do frenético Patrulha), este texto vai ser focado nesse teste!
Corredores, TTK e Spawns insanos
Se você é um veterano de Call of Duty, já sabe que os corredores são elementos frequentes dos mapas no Multiplayer. Geralmente contendo 3 cantos distintos, é no miolo dos cenários que a ação acontece. No geral, o design dos mapas está excelente, refletindo a atmosfera adequada para a proposta da equipe. Com pouquíssimos locais para realizar a famosa “camperagem” e sem muito espaço pra fazer head glitch, este pode ser um dos CoDs mais divertidos dos últimos anos.
A jogabilidade beneficia bastante quem se movimenta, trazendo de volta a corrida tática de Modern Warfare, a possibilidade de montar a arma em superfícies e até mesmo atirar às cegas. Curiosamente, a direção dada aos Killstreaks vão em contra mão diante dessa proposta. Como eles só podem ser obtidos se matar diversos inimigos sem morrer, muita gente tem optado por camperar para chamar os famosos Cachorros, o streak mais brutal do jogo (e que precisa de nerf).
A jogabilidade está deliciante, com um TTK ajustado perfeitamente pela equipe de desenvolvedores. Embora as coisas tenham um funcionamento excelente no campo de batalha, os Spawns continuam com a mesma insanidade de sempre, fazendo com que o jogador muitas vezes nasça ao lado de inimigos.
Colírio aos Olhos
Visualmente o jogo está um espetáculo. Os cenários estão muito bem feitos, com uma grande dose de realismo. Falando neles, agora partes das fases podem ser destruídas, fornecendo uma vantagem competitiva para a equipe atacante.
Os efeitos de explosão, queimadura e partículas nunca estiveram tão bons como agora, reforçando a proposta pautada no realismo. Embora no geral o jogo arranque mais elogios do que críticas, os combates à longa distância estão sendo prejudicados por conta da existência de um filtro que deixa a tela um pouco borrada, dificuldsndo e muito a visibilidade.
Oficina Incrementada
Agora, os jogadores vão poder adicionar até 10 acoplamentos nas armas. Indo desde coisas comuns como o Cano até o tipo de Munição disparado pelo objeto. Como o cap das armas estava limitado até o Nível 30, ainda não deu para sentir se o sistema vai desbalancear o jogo ou não.
As armas queridinhas, muitas marcando seu retorno desde WW2, retornam. MP40, STG, Thompson, Beretta, Bar, M1 Garand. Senti um equilíbrio maior entre as armas do que em CoDs antigos. São muitas opções de escolham que agregam os diferentes estilos de jogo. Gosta mais de rushar? Existe opção pra você. Prefere snipar de longe? Também tem.
É curioso por que geralmente os CoDs possuem um grande desequilíbrio nesse sentido, ainda mais numa beta antecipada. Fiquei muito feliz em ver que existe um balanceamento maior em Vanguard. No quesito mapas, o meu favorito foi o Gavutu, situado numa praia aberta com combates frenéticos. O que eu menos gostei foi Red Star, situado numa praça russa. O mapa tem diversos prédios, o que faz com que os jogadores se escondam mais, diminuindo o ritmo dos conflitos.
Conclusão – Call of Duty: Vanguard é um acerto em cheio!
Na experiência que tive, o jogo parece estar prontíssimo para o lançamento. Ele poderia sair até mesmo amanhã se a equipe assim o desejasse. Bem polido, com pouquíssimas coisas para serem ajustadas, Vanguard tem tudo para superar (e MUITO) o anterior Black Ops Cold War.
A beta aberta para todos começa nesta sexta-feira (17). Espero te ver nos campos de batalha!