Durante a Gamescom 2025, eu tive a oportunidade de testar Cinder City à convite da NCSoft. Anteriormente chamado de Project LLL, o título recebeu o nome oficial nessa semana e a imprensa teve a oportunidade de testar um bom pedaço dele. Cinder City é descrito como um shooter tático estruturado como um MMO de mundo aberto.
A proposta é similar à The Division mas com elementos próprios que tornam Cinder City um jogo bem único. Podemos controlar veículos, incluindo helicópteros e por aí vai. Durante a nossa demonstração, não tive contato o suficiente com a história pra determinar se as missões estão bem escritas e a narrativa envolve o jogador, logo, não tratarei disso nesse preview.
O teste foi mais focado no combate e no level design da missão. Eu fiquei genuinamente surpreso em como os desenvolvedores brincaram com o gênero em Cinder City. No começo da demo, lutamos em uma área mais aberta contra inimigos com uma estética militar padrão e no final enfrentamos um chefe que lembra um mecha com um jetpack e um martelo gigantesco. Ele também era capaz de acionar uma chuva de mísseis.

Logo após derrotar ele, entramos em um prédio bem escuro e o jogo meio que se torna outro, colocando o jogador pra navegar em espaços estreitos e cheio de inimigos que lembram zumbis. De acordo com um dos representantes do estúdio que estava presente no teste, essa dualidade entre espaços abertos e fechados é proposital e vai acontecer com uma certa frequência ao longo da história. Nesse trecho, precisamos nos mover com mais atenção e eu aproveitei o momento pra testar a espingarda. As criaturas que lembram zumbis eram bem resistentes ao dano e demandavam dois tiros na cabeça pra serem eliminadas.

Nos espaços mais abertos, senti que a demanda tática era usar o sistema de cover, que lembra The Division e Gears, pra não morrer rapidamente. Já nos prédios, o segredo foi se movimentar com a arma mirada. Por ter uma pegada futurista, podemos usar vários gadgets ao longo da missão, como granadas tradicionais, uma barreira que protege o jogador, chuvas de mísseis e até um pod que é essencial pra carregar a munição em momentos cruciais.
Tanto as armas quanto esses itens táticos apresentam um nível de raridade mas não tive contato com a progressão do personagem durante o teste. Como a demo não foi muito longa, eu só tive a oportunidade de testar 4 armas diferentes, um fuzil de assalto padrão, uma pistola, uma espingarda e um rifle de atirador. O gunplay está bem prazeroso e os inimigos respondem bem ao dano. Vale destacar que o jogo é um MMO, logo, não deu pra testar o elemento crucial que é a conexão e como a latência afeta os conflitos e por aí vai.
Em geral, fiquei positivamente surpreso com Cinder City, ainda mais tendo jogado centenas de horas da franquia The Division. O jogo tem qualidade e identidade o suficiente para preencher o gap que existe no gênero e proporcionar bastante diversão em grupo.