Pine Hearts é um jogo que ainda está sendo desenvolvido pela Hyper Luminal Games, será publicado pela Little Nook e tem previsão de seu lançamento no segundo trimestre de 2024, ou seja, por volta te até o final de junho. E se treta de um jogo de exploração, aventura e puzzle de canário com uma visão isométrica e graficos 3D. Jogamos a demo da versão de PC que serviu como base apara este preview!
Pine Hearts conta a história de Tyke que após o – aparente – falecimento de seu pai, ele se vê necessitado de voltar a Caravan Park, uma montanha que é cercada por um parque, aparentemente uma reserva ambiental, e que costumava escalar com seu pai durente a sua infância, dando a entender que essa visita pode estar sendo feita com o objetivo de ser um ritual de passagem para seu luto, mas tambem pare reaver as boas memórias que tinha com seu pai e pelo caminho Tyke terá que resolver desafios e ajudar pessoas que lhe pedem por ajuda, fazendo novos amigos, recuperando memórias e criando novas lembranças.
Ambientação bucólica
Pine Hearts por ter um grafico todo estilizado em 3D apresentando uma arte com cores vivas e naturalistas passa bastante um clima bem bucólico e amistoso, que se torna convidativo à aventura, seus gráficos e suas cores além de bonitos, são muito agradáveis e ele mascara muito bem um tema bastante sensivel que é o luto, presente na narrativa do jogo, mas que se dilui em uma ambientação bem amistosa para com o jogador.
Apesar de seu gráfico 3D, o jogo possui uma visão isométrica porém de câmera fixa, não sendo possivelmente rotacionar a câmera, logo, além de limitar o campo de visão do jogador, limita também sua movimentação.
Mas é necessário frizar que isso não é um ponto negativo, o escopo do jogo é ser simples, e a escolha por uma câmera fixa em visão isométrica corrobora com essa proposta, passando uma sensação de que é um jogo inspirado em um formato retrô com graficos atuais. Perde-se na mobilidade e ganha-se na simplicidade e objetividade. PAra esse review foi joagada a demo no PC, porém com um controle, o que não interfere me ndada na jogabilidade, pois a escolha de câmera torna o jogo bem simples!
Depois de alguns munitos jogando, é perceptível que essa escolha da uma dinamicidade ao gameplay, pois, por se tratar de um jogo de puzzle de cenário, torna mais fácil a identificação por parte do jogador de certos objetivos. É rapidamente perceptível que rotacionar a camera seria um adição desnecessária e faria alguns players perderem mais tempo tentando encontrar respostar que estão bem a sua frente.
Por se tratar de um jogo repleto de puzzles de cenários em que é necessário conseguir o item “x”, para entregar a um personagem “y” e receber uma recompensa que dá acesso a uma nova sessao do mapa, a opção por esse tipo de câmera é perfeitamente compreensível.
Progressão adequada à proposta
Esse modelo de gameplay também proporciona um backtracking interessante e notável já nos primeiros minutos. Varias rotas estão inacessíveis e ao interagir com a “barreira” importa, a única resposta que se tem é um “?”, ou seja, para quem ja tem alguma experiência com games, leia-se: volte aqui quando já possuir o item necessário. Pine Hearts não é o primeiro jogo a fazer isso, porém é uma proposta adequada para o jogo e além disso, bem executada.
Isso garante uma boa sensação de progressão, sempre bem-vinda em jogos, principalmente em jogos que, como esse, não possuem combate, então ja que o jogador não sente uma melhora pessoal em seu gameplay, como aprender um combo novo, essa sensação é passada pela possibilidade de acessar uma nova área e poder explorar e conseguir novos itens.
Essa exploração ainda rende também o desbloqueio de memórias da personagem principal. Ao atingir uma certa pontuação que é representada por lágrimas (uma boa alusão ao luto), é possível acessar tais memoriais. Memórias com seu Pai, que são expostas por trechos que capricham da direção de arte do jogo, misturando o real do jogo con lembranças, desbloqueando depois alguma adição ao gameplay.
Tecnicamente simples e impressionante
A parte técnica do jogo é notável, possuindo um excelente desempenho, sem bugs, travamentos ou quedas de frames por segundo, pelo menos na experiência que tive.
Um outro destaque fica também pela trilha sonora e design de som, totalmente aventurescos, que remeteu me remeteu imediatamente para a parte sonora de Klonoa, excelente jogo de aventura da geração do PlayStation 1, tendo porém diferença claras e personalidade sonora. Ponto muito positivo.
O jogo está listado na steam como disponível em português, porém a demora está disponível apenas em inglês, apesar disso, por se tratar de um jogo simples, quem possui uma compreensão básica da língua conseguirá jogar tranquilamente.
Preview de Demo Pine Hearts
A demo é curta, sendo possível terminá-la em torno de 30 a 40 minutos, e o que fica não é decepção e sim um gosto de “quero mais” por se tratar de um tempo que praticamente não é percebido passando de tão suave que é a experiência que o jogo entrega.
Pine Hearts definitivamente merece entrar no radar de todos que buscam por jogos diferentes do padrão. Possui uma parte técnica apurada, uma direção de arte muito bonita, e apresenta toda uma elegância em sua simplicidade, sendo leve, mesmo se tratando de um jogo que possui como plano de fundo uma história que fala de luto, se tornando, portanto, um jogo que conquista por descomplicar.