A indústria dos games está em mais um ano de lançamentos de títulos para todos os gostos e, pensando nisso, resolvemos trazer quatro tendências de games que devem aparecer em 2024 e nos próximos anos:
Mais DLCs e Add-Ons
Recentemente em uma reunião com investidores da Sony o então CEO Jim Ryan apresentou alguns dados interessantes que mostravam que alguns dos motores da indústria têm a ver mais do que nunca com a venda de Add-Ons, ou seja, DLCs, cosméticos obtidos em microtransações e afins. A previsão é que no mercado de consoles jogos com essa abordagem sejam responsáveis por um mercado de R$ 19 bilhões em 2026, sendo importantes para garantir estabilidade financeira de empresas envolvidas em grandes projetos. No caso da Sony, por exemplo, a maioria dos títulos first-party possui DLC’s, embora o atual modelo de negócios da empresa limite a venda de cosméticos e itens dentro do jogo a gêneros e situações específicas. Um exemplo é Gran Turismo 7. Será que mudanças ocorrerão no futuro?
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Mais acesso antecipado
Em 2023 vimos diversos jogos adotarem o modelo do acesso antecipado, onde pagando um valor extra o jogador consegue ter acesso ao game desejado alguns dias antes. Games como Starfield e Mortal Kombat 1 se valeram da estratégia, conquistando diversos jogadores. Neste ano de 2024, Suicide Squad: Kill The Justice League também se valeu disso. Trata-se de um esforço para as desenvolvedoras e as publishers conseguirem que o jogo gere receita para além das vendas realizadas de maneira padrão. É algo que deveremos ver mais no futuro.
Mais jogos contidos
Com o passar dos anos vimos um movimento para aumentar o tamanho dos jogos, sendo algo talvez impulsionado pelo estrondoso sucesso de The Witcher 3: Wild Hunt. Assim acompanhamos a chegada de games como Assassin’s Creed Odyssey e Valhalla, gigantes em conteúdo mas também criticados por serem inchados em certas seções ao apresentarem tarefas repetitivas. Ao mesmo tempo, o mercado triple A mais do que nunca enfrenta riscos com grandes orçamentos sem garantia de retorno. É por isso que talvez vejamos mais jogos mais contidos, com campanhas não tão cansativas e menos atividades secundárias. É o caso de games como Assassin’s Creed Mirage e Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name. É possível que Hellblade 2 e um futuro novo spin-off da franquia Marvel’s Spider-Man também sigam esse caminho.
Mais jogos como serviço
Os famosos Gaas (Game as a service ou, traduzindo, jogo como serviço) são polêmicos porque buscam manter o jogador engajado com novos conteúdos como passes de batalha (normalmente pagos) e, em troca, podem oferecer um conteúdo que por vezes é diferente do que alguns consumidores buscam. Por exemplo, um jogo com uma filosofia Gaas pode não buscar um componente narrativo mais forte, buscando focar no multiplayer. Ao mesmo tempo, com os investimentos em jogos Triple A ficando cada vez mais caros e arriscados (podendo até mesmo serem emblemáticos para o futuro de uma desenvolvedora), as empresas buscam diversificar suas receitas. Muitos Gaas fracassam, é verdade, e criam um verdadeiro cemitério de jogos deste gênero com servidores vazios. Entretanto, basta um Gaas bem sucedido para uma receita consistente para a empresa por longos anos. Exemplo é a franquia Destiny, joia da Bungie. Um jogo como serviço que vem sendo aclamado recentemente é Helldivers 2, exclusivo para PlayStation e PC.
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