Bloodless é mais um incrível indie que te leva para o Japão, sendo mais específico, para a terra mágica de Bakugawa. Desenvolvido pela Point N’ Sheep, Bloodless se destaca por dois motivos: Um deles é a personagem Tomoe, uma ronin que não usa armas respeitando seu juramento e sua ética. E o outro é a qualidade gráfica apresentada com uma excelente mecânica, sendo extremamente fluída e divertida.
Vem ler nosso review de Bloodless para saber se vale a pena comprar o jogo!
Explicando Bloodless
Bloodless trata-se de um jogo de ação/aventura no estilo retrô com leves pitadas de souls. Considerando que estamos falando sobre um indie, a dificuldade foi bem ajustada com a proposta do game, apresentando chefes desafiadores e combates que exigem atenção do jogador.
Para se diferenciar entre os demais games do gênero com um escopo similar, Bloodlees se apoia no timing do combate para ter uma identidade própria. A protagonista, Tomoe, não usa armas. Ela usa artes marciais para acionar contra-ataques nos adversários.
Ou seja, você precisa identificar o tempo correto para usar o famoso parry, despachando os inimigos. Quando eles perdem as armas, eles começam a fugir! Levei cerca de 8 horas para concluir o jogo e saí impressionado com a responsividade do parry e da esquiva.
Explorando em Bloodless
O progresso e exploração no jogo acontece de maneira muito intuitiva graças ao mapa bem detalhado e claro. O tamanho do mapa até me surpreendeu visto que estamos falando sobre um projeto independente.
O mapa em si é bem simples de compreender. Temos locais de descanso, onde podemos construir itens de recuperação e apetrechos. Também temos uma indicação do nosso próximo objetivo, pontos de missão secundária e os locais em que já estivemos.
Outro ponto digno de nota é que o mapa apresenta diferentes tonalidades que fazem alusão à dificuldade do mapa, sendo o azul o mais tranquilo e o laranja o mais desafiador.
Enredo
A narrativa é bem intrigante e entrega um prato cheio, retornando a sua terra natal, com o objetivo de refutar as atrocidades do shogunato atual e confrontar seu passado sanguinário. Ao decorrer do jogo encontrará npcs importantes que somam na narrativa.
Ao longo das missões principais, acaba-se conquistando diversos seguidores, incluindo os próprios inimigos. Ao verem sua piedade, eles somam forças para eliminar o shogunato e um samurai extremamente violento que não possui remorso com quem está em seu caminho.
As missões secundárias, mesmo sendo poucas, aumentam consideravelmente a história e mostram mais da cultura do local. Antes de avançar na história, recomendo fortemente fazer todas as missões secundárias que aparecer, pois dessa maneira vai nivelar o seu poder com os inimigos mais desafiadores.
Equipamentos e habilidades
Como você não realiza ataques com nenhum tipo de arma branca, seu equipamento se resume a apetrechos que encontra em missões secundárias ou com vendedores. Você possui uma capacidade específica e cada apetrecho tem seu custo específico, podendo variar de acordo com sua relevância. Minha escolha foi os apetrechos que abaixavam o custo de minha stamina e velocidade das poções.
A árvore de habilidade é dividida em duas categorias, melhoria do Ki e habilidades relacionadas a esquiva e parry. Possui também o uso de técnicas secretas que você ganha ao decorrer da história. Essas técnicas podem ser usadas para causar mais dano de Ki em seus oponentes, lhe dando uma vantagem em batalha.
Review de Bloodless: Vale a pena?
Bom, esse é meu review de Bloodless. O jogo entrega uma experiência bem bacana e divertida, com uma narrativa boa e batalhas desafiadoras. Vejo toda a preocupação do estúdio em entregar um indie extremamente polido e desafiador. Os amantes de jogos com esse escopo menor terão um prato cheio, encontrando uma ótima experiência.
Não encontrei nenhum bug em minha jogatina e o jogo estava com uma performance boa, sem nenhum problema nas mecânicas ou gráficos. Fiquei impressionado pela qualidade na narrativa, mecânicas e dificuldade. Porém nem tudo são flores, a repetição sonora do jogo foi algo que me deixava agoniado.
O mesmo vale para a repetição de inimigos, onde apenas aumentavam a vida e acionavam o mesmo ataque, não tendo uma variedade. Esse é meu review de Bloodless, caso queira ver outros reviews, acesse aqui.
- Narrativa
- Jogabilidade
- Visuais
- Som
- Desempenho