Close Menu
República DG | O seu lugar favorito na InternetRepública DG | O seu lugar favorito na Internet
    Stories
    Últimas Notícias

    PlayStation anuncia DualSense de Death Stranding 2

    maio 8, 2025

    Netflix revela nova interface com inspirações no TikTok e uso de IA

    maio 7, 2025

    Vazam imagens do suposto Xbox portátil em parceria com a Asus

    maio 7, 2025
    Facebook Instagram YouTube TikTok Twitch
    • Ofertas
    • Especiais
    • Youtube
    • Twitch
    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest Vimeo
    República DG | O seu lugar favorito na InternetRepública DG | O seu lugar favorito na Internet
    • Notícias

      PlayStation anuncia DualSense de Death Stranding 2

      maio 8, 2025

      Netflix revela nova interface com inspirações no TikTok e uso de IA

      maio 7, 2025

      Vazam imagens do suposto Xbox portátil em parceria com a Asus

      maio 7, 2025

      teamLFG é um novo estúdio da PlayStation para fazer jogos multiplayer

      maio 7, 2025

      Acessórios do Nintendo Switch 2 entraram em pré-venda; confira

      maio 7, 2025
    • Especiais
    • Reviews
    • Jogos
    • Ofertas
    • Guias de Platina
    República DG | O seu lugar favorito na InternetRepública DG | O seu lugar favorito na Internet
    Home » Review – Despelote (PS5)
    Jogos Reviews

    Review – Despelote (PS5)

    Sherman CasteloSherman Castelomaio 1, 20259 Mins Read
    Compartilhe Facebook Twitter Reddit Telegram WhatsApp
    Compartilhe
    Facebook Twitter LinkedIn Telegram WhatsApp

    Ao se deparar com Despelote, sua primeira reação pode ser procurar o significado da palavra. Em espanhol, “despelote” descreve uma bagunça, um tumulto, uma situação caótica — e, curiosamente, essa definição serve tanto para certos momentos do jogo quanto para a atmosfera que ele retrata. Através desta análise, minha review de Despelote vai demonstrar como essa aparente desordem se transforma em uma narrativa profundamente tocante sobre infância, futebol e sociedade.

    Desenvolvido por Julián Cordero e Sebastián Valbuena, distribuído pela Panic, Despelote é uma experiência de cerca de duas horas que mergulha o jogador em uma representação viva e cheia de nuances do Equador em 2001 e, ressalto, que se você tiver empatia por seres humanos e for, minimamente, apaixonado por futebol e jogos indies/narrativos, vai gostar muito deste!

    Um mergulho na infância e na paixão nacional pelo futebol

    Apesar de usar um enquadramento em primeira pessoa, o jogo carrega várias camadas. Em alguns momentos, ele parece uma memória de infância interativa; em outros, funciona como um documentário esportivo misturado com drama social e uma reflexão transparente sobre o processo criativo.

    Desde a cena de abertura, Despelote já faz refletir sobre o quanto os jogos de futebol evoluíram desde o início dos anos 2000. Ao final, pode ser difícil não pensar no crescimento do próprio meio dos videogames.

    Logo nos primeiros minutos, no entanto, todas essas questões parecem distantes. Você assume o papel de Julián, um garoto de oito anos — uma versão levemente fictícia do próprio Cordero — brincando com uma cópia de Kick Off, clássico top-down de Dino Dini.

    Cena da Review de Despelote mostrando uma família assistindo a um jogo de futebol na TV, com estilo artístico em preto e branco que destaca a paixão dos equatorianos pela classificação histórica para a Copa de 2002.
    Sua família desliga seu video game para ver o jogo da Copa do Mundo (Imagem: Sherman Castelo)

    A sensação é familiar, mas o controle é diferente: para chutar, é preciso usar o analógico direito, com a opção de recuar e aplicar mais força. Esse detalhe, na verdade, serve como um tutorial disfarçado, preparando o jogador para os momentos em que Julián terá uma bola real nos pés.

    O cenário é um pedaço da cidade de Quito, incluindo sua casa, a escola e o Parque La Carolina. Em 2001, o Equador estava tomado pela febre do futebol, catalisada por um momento histórico: Agustín “Tin” Delgado, ídolo local, marcou um gol decisivo contra o Peru, deixando a seleção a poucos pontos da classificação inédita para a Copa do Mundo de 2002.

    Tela da Review de Despelote destacando a tabela de jogos das Eliminatórias para a Copa de 2002, onde o Equador precisava de cinco pontos para se classificar, representando a tensão e a esperança de um país inteiro
    O título te faz acompanhar jogo a jogo a classificação do Equador (Imagem: Sherman Castelo)

    Futebol como religião

    No contexto sul-americano, o futebol não é apenas um esporte; é quase uma religião, uma maneira de viver. Em Despelote, ele também surge como válvula de escape diante das dificuldades econômicas que assolavam o país. A prioridade que se dava às manchetes esportivas nos jornais — antes mesmo das notícias sobre protestos e crise — revela uma sociedade que, como tantas outras, encontra no sucesso esportivo uma esperança diante da adversidade.

    Em meio à classificação da Seleção, os problemas cotidianos ficavam em segundo plano (Imagem: Sherman Castelo)

    A fidelidade desse retrato é tão crível que parece inevitável: quem melhor para captar essa energia do que um garoto apaixonado por futebol, em meio a um país que respirava o esporte a cada esquina?

    Fragmentos de futebol e liberdade em meio ao cotidiano

    As datas dos jogos decisivos servem como estrutura para que Julián Cordero e Sebastián Valbuena montem Despelote em forma de pequenas cenas do dia a dia, como flashes rápidos de uma memória viva. A sensação é a de participar de uma disputa de meio de campo, onde a posse de bola – ou melhor, o controle da narrativa – muda constantemente de mãos.

    Em boa parte da experiência, Despelote coloca o jogador sob regras específicas. Julián não circula livremente; ele tem destinos marcados e horários a cumprir. Para se orientar, basta baixar o olhar e checar o relógio em seu pulso.

    Em uma das cenas, por exemplo, a mãe de Julián pede que ele permaneça sentado em um banco de parque enquanto ela resolve assuntos pendentes. Apesar da música suave tocada por um artista de rua próximo, a vontade de sair correndo para encontrar os amigos é quase irresistível.

    Chutar a bola nos outros nunca foi tão “divertido”

    É nesse ponto que a Review de Despelote revela um dos aspectos mais brilhantes do jogo: mesmo com um espaço aparentemente controlado, a liberdade de Julián gera pequenas histórias espontâneas. Chutar a bola e ver as reações diferentes das pessoas ao redor me surpreendeu mais do que eu imaginava.

    Despelote possui um mundo vivo, onde vários personagens possuem falas distintas. Genial! (Imagem: Sherman Castelo)

    Se você lançar a bola perto de um casal que está tentando se reconciliar, por exemplo, vai acabar interrompendo o momento e causando um climão desconfortável. Já se a bola rolar para perto de uma ciclista, ela vai se irritar na hora — afinal, o perigo de uma queda é real. Até mesmo o vendedor de sorvetes torce o nariz quando seu carrinho vira alvo de uma bolada descuidada.

    Por outro lado, ao chutar a bola para perto de outro garoto no parque, uma brincadeira se inicia naturalmente, com passes para lá e para cá, como se a amizade nascesse em segundos. Essas interações simples, porém tão vivas, são a prova de como Despelote é magistral ao capturar a essência da infância e da vida comunitária com uma sensibilidade rara.

    Jogando bola enquanto deveria ter ficado na praça esperando minha mãe. Crianças! (Imagem: Sherman Castelo)

    Travessuras, surpresas e a beleza da imperfeição em Despelote

    Em Despelote, ser bem-comportado não leva você a lugar nenhum — então, melhor mesmo é se meter em encrenca. Vestido com a melhor roupa para uma festa, a ordem de não sujar o terno soa mais como um convite para correr direto até a cozinha.

    Mesmo que você resista à tentação, uma tempestade inesperada pode acabar com qualquer esforço de se manter limpo. Portanto, em uma dessas cenas, corremos de volta para casa faltando poucos minutos, apenas para mergulhar de cara numa poça d’água gigante. Resultado? Uma bronca severa da mãe, que antecede a uma frase carinhosa!

    Mãe é mãe (Imagem: Sherman Castelo)

    Mas Despelote não se limita a essas pequenas desventuras. Pelo contrário, nesta review de Despelote mostro como o jogo encontra espaço para inocência e criatividade mesmo nos momentos de obediência. Em vez de monopolizar a TV, por exemplo, você pode escolher brincar com sua irmã mais nova, desenhando um sapo meio torto que a faz dar boas risadas — e, quem sabe, provocar um sorriso no jogador também.

    Seja o que você é, uma criança apaixonada por futebol

    Além disso, o cuidado dos criadores, Julián Cordero e Sebastián Valbuena, em registrar sons locais cria uma ambientação viva e envolvente, que convida a parar, ouvir e sentir o ambiente. No entanto, há um pequeno desafio: acompanhar as legendas enquanto a curiosidade infantil nos impulsiona a explorar tudo ao redor pode ser complicado.

    Ainda assim, Despelote brilha especialmente quando você não está no controle direto. Mesmo seguindo ordens — como pintar com os dedos no vidro de um carro embaçado ou completar um questionário durante uma detenção — o jogo encontra formas geniais de estimular a brincadeira. E, às vezes, ele vai além: uma mudança visual repentina faz com que cenas anteriores ganhem novo significado, enquanto outra sequência brinca com a ideia de como nossas obsessões digitais transbordam para o mundo real.

    Enquanto o atendente da locadora discute problemas sociais, Julián só que ver seu filme preferido (Imagem: Sherman Castelo)

    Curiosamente, embora o jogo se baseie em eventos documentados, ele nunca é previsível. Em um golpe de mestre, os criadores usam o próprio significado alternativo de “despelote” — despir — para revelar como é impossível recriar uma memória de infância de forma completamente fiel.

    E sim, em alguns momentos, o jogo parece perder um pouco o controle, como se estivéssemos jogando com os jogadores desajeitados. Mas, justamente nesses riscos criativos, Despelote oferece um lembrete vibrante de quanto espaço ainda existe para os games inovarem em narrativa. Sem dúvida, é uma experiência que você nunca vai encontrar num PES da vida.

    A sensação maravilhosa de acordar cedo para ver os jogos em 2002 é representada em Despelote (Imagem: Sherman Castelo)

    Review de Despelote – Um pequeno grande retrato do Equador

    No começo, é verdade que o título Despelote não chama muita atenção. Aliás, ele pode até afastar quem olha rapidamente, sem entender a profundidade do que está por trás. No entanto, quem decide dar uma chance e mergulhar de cabeça na experiência percebe rapidamente a força da narrativa que pulsa em cada rua de Quito.

    À primeira vista, o futebol em Despelote parece apenas um pano de fundo. Mas, na realidade, o esporte serve como uma poderosa cortina de fumaça, escondendo — ainda que momentaneamente — os sérios problemas políticos e econômicos que o Equador enfrentava em 2001. Como mostrei nesta Review de Despelote, o futebol movimenta um país inteiro, conectando as pessoas e proporcionando pequenos momentos de felicidade genuína, mesmo em tempos difíceis.

    Vale lembrar que, embora o Equador não tenha avançado muito longe na Copa do Mundo de 2002 — sendo eliminado ainda na fase de grupos —, a simples classificação já movimentou o país de maneira impressionante. Nesse mesmo período, inclusive, o Equador também viu surgir seu primeiro filme produzido integralmente com recursos nacionais, mostrando que aquela época de transformações foi muito além do futebol.

    Enquanto joga Despelote, é importante deixar de lado qualquer preconceito com os gráficos estilizados e não realistas. Eles não estão ultrapassados: são parte essencial da escolha artística dos desenvolvedores. Dê uma chance ao jogo. Se você curte experiências narrativas profundas, com ambientações ricas em cultura e história, Despelote vai te conquistar.

    Evolução aparente

    O Equador, depois desse marco histórico, cresceu bastante no cenário futebolístico. Não por acaso, passou a disputar de igual para igual com seleções tradicionais nas eliminatórias seguintes. Portanto, em Despelote, tudo isso aparece de forma delicada e inteligente: seja jogando bola na praça, ouvindo seus amigos ao redor da fogueira, ou brincando com sua irmã no quarto, o jogo vai muito além da simplicidade, ele te faz vivenciar uma época maravilhosa de um país maravilhoso.

    8.9 Ótimo

    Despelote é uma experiência única que vai muito além de simplesmente jogar futebol. Ele captura, com sensibilidade, a inocência da infância e o impacto social que a paixão pelo futebol pode gerar em um país como o Equador.

    Pontos Positivos
    1. Narrativa sensível e autêntica
    2. Ambientação cultural rica
    3. Estilo artístico único
    4. Momentos de liberdade genuína
    5. Sons ambientes envolventes
    Pontos Negativos
    1. Gráficos podem afastar à primeira vista
    2. Ritmo lento em alguns momentos
    3. Dependência de legendas
    4. Curta duração
    • História 10
    • Jogabilidade 8.5
    • Desempenho 8.5
    • Gráfico 8.5
    • Som 9
    despelote Review
    Share. Facebook Twitter LinkedIn Telegram WhatsApp
    Previous ArticleMicrosoft anuncia reajuste nos preços de consoles, acessórios e jogos do Xbox
    Next Article 7 braços articulados para monitor que ajudam a organizar o seu setup
    Sherman Castelo

    Apaixonado por jogos desde que me conheço por gente! Jogos desafiadores são os meus preferidos, mas não rejeito um bom Super Mario.

    VEJA TAMBÉM

    8.2
    Reviews

    Review: Spirit of the North 2 (PS5 Pro)

    maio 8, 2025
    Especiais

    Tudo que você precisa saber sobre Death Stranding 2

    maio 8, 2025
    Notícias

    PlayStation anuncia DualSense de Death Stranding 2

    maio 8, 2025
    Add A Comment
    Leave A Reply Cancel Reply

    Top Posts
    6.0

    Review: Fireside (Switch)

    Jhonatan Carneiro Jogos

    FIFA 22 ganha trailer de lançamento

    João Arouca Notícias

    THQ Nordic está dando DOIS jogos de graça na Steam; resgate os seus!

    gspetri Notícias

    Corre! PlayStation 5 Slim com leitor por menos de R$ 3.300,00

    gspetri Notícias

    Confira o trailer de revelação de CoD: Vanguard + informações do Multiplayer

    João Arouca Notícias
    Redes Sociais
    • Facebook
    • YouTube
    • TikTok
    • WhatsApp
    • Twitter
    • Instagram
    Últimos Reviews
    8.2
    Reviews

    Review: Spirit of the North 2 (PS5 Pro)

    gspetrimaio 8, 20255 Mins Read
    9.0
    Reviews

    Review: Fatal Fury – City of the Wolves (PS5)

    Cleovan Goismaio 5, 202510 Mins Read
    8.9
    Jogos

    Review – Despelote (PS5)

    Sherman Castelomaio 1, 20259 Mins Read
    Bombando 🔥

    GTA 6 recebe novo trailer

    maio 6, 20251 Min Read

    Guia de Platina: Clair Obscur – Expedition 33

    abril 24, 202516 Mins Read

    PlayStation anuncia DualSense de Death Stranding 2

    maio 8, 20252 Mins Read
    Escolhas do Editor

    Veja todos os detalhes do segundo trailer surpresa de GTA 6

    maio 6, 2025

    6 jogos do Nintendo 3DS que merecem um remake no Switch 2

    maio 6, 2025

    6 placas de captura baratas com alta qualidade para transmissões

    maio 6, 2025
    Categorias
    • Destaque
    • Especiais
    • Guias de Platina
    • Jogos
    • Nintendo
    • Notícias
    • Ofertas
    • PlayStation
    • Promoções
    • Reviews
    • Rumores
    • Uncategorized
    • Xbox
    Facebook Instagram YouTube TikTok Twitch
    © 2025 RepúblicaDG. Desenvolvido por Desconto em Games.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.