Estamos de volta falando sobre RoboCop: Rogue City e dessa vez o foco é em Unfinished Business, expansão standalone que aborda eventos logo após o final de Rogue City.
Na expansão, o policial mais letal da história está de volta para proteger as ruas de Detroit de uma nova ameaça. Mas será que vale a pena investir sua grana nessa expansão?
É isso que você vai descobrir nesse review de RoboCop: Unfinished Business!
Uma bela homenagem ao personagem
Se o jogo base já se posicionava como uma bela carta de amor da Teyon, Unfinished Business eleva isso ao máximo.
Temos vários elementos visuais, sonoros e de jogabilidade que vão ser muito apreciados pelos fãs da franquia, incluindo a possibilidade de jogar com Alex Murphy antes dele ser transformado no super policial.

O novo antagonista é excelente, apesar de ter ficado com o sentimento de que sua motivação poderia ter sido melhor explorada.
Narrativamente falando, Unfinished Business é quase como uma fusão de The Raid com Robocop, duas franquias de ação que eu gosto muito.
Na história, a OmniTower foi tomada por mercenários implacáveis e cabe ao Robocop pacificar o lugar. Apesar de ser uma expansão standalone, as missões secundárias retornam e algumas são bem legais e ajudam tanto na progressão como no processo de aumentar a imersão na nova história.
A duração, provavelmente a maior pergunta dos jogadores, também é satisfatória. Eu levei 5 horas para fazer 100% da expansão. Os momentos finais são bem intensos e me fez querer mais obras do personagem.
Obrigado por não cooperar
Em termos de jogabilidade, Unfinished Business é uma continuação direta dos eventos de Rogue City, logo, começamos o jogo com várias de suas habilidades, como a capacidade de fazer os tiros ricochetearem nas paredes.
A árvore de habilidades e a placa de mods da pistola são resetados mas eles não fazem tanta diferença. Na dificuldade Normal, Robocop é uma máquina imparável e o desafio é quase nulo na maior parte da campanha.

A Auto-9 é tão absurda que ela trivializa as outras armas do jogo. Acaba não fazendo sentido pegar submetralhadoras ou AKs quando nenhuma tem o poder de fogo ou a cadência da icônica pistola empunhada pelo Robocop.
O sistema de progressão com base em XP retorna. Podemos preencher a barra de XP eliminando inimigos, concluindo crimes e pegando objetos como drogas ou evidências roubadas. A progressão é a mesma do jogo base!
Uma Detroit pra esquecer
Visualmente falando, Robocop: Unfinished Business sofre um problema peculiar. Os cenários são bonitos e as armas, mas os rostos dos personagens são alguns dos piores que eu já vi.
O lip sync muitas vezes não existe e as expressões faciais lembram a época do PS2. O estúdio precisa elevar o nível numa próxima aventura.
Em contrapartida, a parte sonora é simplesmente fantástica e a lendária música tema do RoboCop toca em momentos chaves, transformando momentos cruciais da campanha em cenas icônicas e emocionantes.

O que não é emocionante é a frequência em que temos quedas de frames no jogo. Caso você tenha notado pelo título, eu joguei no PS5 Pro e, bom, é um standalone, ele deveria estar rodando melhor no console high-end da Sony. Existem trechos que os frames caem numa frequência tão grande que chega a atrapalhar nos conflitos, fazendo com que o personagem seja alvejado com facilidade.
Vale mencionar que os relatos são baseados na experiência antecipada com o jogo. Um patch de Day One pode resolver esses problemas!
Review de RoboCop: Rogue City – Unfinished Business
Quem gostou do jogo base vai amar essa expansão standalone. Ela representa uma nova dose de tudo que a Teyon apresentou anteriormente, dessa vez introduzindo elementos que são considerados clássicos dentro da franquia.
Se ainda existia alguma dúvida de que o estúdio é composto por vários fãs da saga, que não reste mais agora!
A duração é satisfatória, a franquia continua sendo muito respeitada e não será nem necessário ter o jogo base pra desfrutar da expansão que conta com uma platina a mais, fator que me alegrou bastante!
- História
- Jogabilidade
- Visuais
- Desempenho
- Som