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    Home » Review: Eternights (Switch)
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    Review: Eternights (Switch)

    Jhonatan CarneiroJhonatan Carneirooutubro 16, 20249 Mins Read
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    review eternights
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    Nenhuma criação humana é feita no vácuo. Essa é uma verdade que se aplica a todo tipo de obra, principalmente quando falamos de criações de cunho artístico. Afinal, nenhum filme, música, livro, ou mesmo jogo é criado sem influências (diretas ou indiretas) de outras obras que a antecederam. Mesmo que de maneira inconsciente, desenvolvedores, artistas e criadores sempre vão imputar parte de sua bagagem em suas novas criações.

    Um JRPG lançado em 2024, por exemplo, vai carregar influências — mesmo que mínimas e indiretas — do que Dragon Quest e Final Fantasy fizeram lá nos anos 80. Além disso, conforme estilos de gameplay são explorados e aperfeiçoados com o tempo, essas melhorias passam a ser vistas como um “padrão a ser seguido”, sendo incorporadas quase que inconscientemente em jogos vindouros. Isso é um processo natural, que acontece com todos os jogos que conhecemos. Pois, como eu disse, nada é criado no vácuo. 

    Agora… para além dessas influências indiretas, existem estúdios e desenvolvedores que escolhem ativamente explorar uma ideia ou estilo de jogo criado anteriormente. Alguns desses títulos são o que chamamos de “sucessor espiritual” — jogos que procuram resgatar experiências do passado, como fizeram os desenvolvedores de Sea of Stars com Chrono Trigger, ou ainda Stardew Valley com Harvest Moon (dentre tantos outros). Contudo, esse tipo de experiência “muito inspirada” não acontece apenas com jogos clássicos. Alguns desenvolvedores também fazem isso com jogos recentes e modernos, como é o caso de Eternights.

    Eternights não esconde suas referências. (Imagem: Captura de Tela/Jhonatan Carneiro)

    Sem vergonha de ser Persona

    Com uma forte estética inspirada por animes Japoneses, Eternights nos apresenta um grupo de adolescentes que precisa lidar com uma situação fora-do-comum. Estruturado a partir de um sistema de calendário que limita o que você pode ou não pode fazer em cada situação, a campanha de Eternights se divide em momentos durante os quais você precisa explorar dungeons e enfrentar criaturas monstruosas, e momentos durante os quais você pode escolher passar um tempo com os colegas da sua party para criar laços mais poderosos — laços esses que ajudam a fortalecer o seu personagem em combate.

    Sim, essa descrição também pode funcionar com os jogos da série Persona, e isso não é um acaso. Os desenvolvedores do Studio Sai, responsáveis pelo jogo, deixam muito claro que Eternights é sim um título muito inspirado na famosa série de JRPGs da Atlus, e essas inspirações estão presentes em diversos aspectos da experiência. Isso, com certeza, pode ser um chamariz e tanto para fãs de Persona, porém eu preciso afirmar desde agora: Eternights também apresenta diversas diferenças, para o bem e para o mal.

    Em primeiro lugar, preciso frisar como sua narrativa é muito mais direta e não envolve em absolutamente nada o ambiente escolar Japonês. Nesse sentido, o jogo lembra muito mais os títulos da série Shin Megami Tensei (também da Atlus), pois a narrativa de Eternights envolve uma situação apocalíptica onde a maior parte do mundo parece ter sido tomada por criaturas monstruosas. Como um dos poucos sobreviventes dessa situação catastrófica, você acaba recebendo misteriosos poderes, que te ajudarão a enfrentar essas criaturas enquanto tenta encontrar uma maneira de fazer o mundo voltar ao normal.

    Um mundo destruído, repleto de criaturas monstruosas. (Imagem: Captura de Tela/Jhonatan Carneiro)

    Japonês com J maiusculo

    Com base nessa premissa, Eternights apresenta uma campanha bastante linear e um tanto quanto básica, que dura cerca de 12 horas. Nesse sentido, diferente de um título como Persona, que costuma apresentar uma longa e envolvente trama principal, Eternights se foca em uma narrativa simples, que acaba envolvendo duas forças antagônicas. Após ganhar poderes de uma dessas entidades, você se vê em uma missão onde você precisa encontrar um artefato “mágico” para vencer esse embate. Existem alguns mistérios aqui e acolá, mas essa trama principal é bem direta ao ponto.

    Permeando essa grande narrativa, estão os dramas individuais de cada um dos cinco personagens que acabam se juntando à sua party. Ao escolher passar um tempo com um deles, você é apresentado a uma situação única, que lembra muito os Social Links ou Confidentes dos jogos Persona. Conforme você avança no ranking com cada um dos personagens, novas habilidades são desbloqueadas, incluindo poderes únicos para serem utilizados em combate, ou ainda bônus passivos, como mais vida, ataque, ou defesa.

    Criar laços com seus companheiros vem com muitos benefícios. (Imagem: Captura de Tela/Jhonatan Carneiro)

    Eu gostei como esses momentos de interação com os personagens são variados. Às vezes, você apenas acompanhará uma situação de diálogo, durante o qual o personagem se abrirá para o seu protagonista. Em outros momentos, contudo, você será apresentado a um mini-game único, ou ainda a uma mini-dungeon, que você precisará explorar enquanto ajuda o seu companheiro de time. Infelizmente, contudo, essa parte narrativa não está livre de problemas, que estão intrinsecamente relacionados ao tipo de humor que Eternights apresenta. 

    Com uma frequência muito maior do que eu gostaria, e uma pegada boba e vergonhosa, Eternights apresenta uma série de piadinhas e innuendos sexuais que parecem muito fora de tom com a narrativa principal. Nesse sentido, preciso reforçar que de modo algum eu sou contra jogos envolvendo temas sexuais, menos ainda quando falamos de um jogo cujo foco é explorar a relação entre diversos personagens. Contudo, Eternights faz isso de um jeito infantil e bobo. Em um momento, acompanhamos uma situação bastante emocionante, onde uma personagem se abre e compartilha seus dramas mais profundos. No instante seguinte, ela tropeça e coloca as mãos no órgão sexual do protagonista em uma situação desconfortante, que é tratada com tom de piada. Eternights parece não decidir se quer ter uma narrativa séria, ou se vai imitar um anime feito para adolescente na puberdade.

    review eternights
    O foco do jogo em piadas sem graça tira um pouco da sua narrativa. (Imagem: Captura de Tela/Jhonatan Carneiro)

    Um combate quase muito bom

    Se a narrativa de Eternights apresenta alguns deslizes, o mesmo pode ser dito a respeito de seu combate, que é quase muito bom. Aqui, temos mais uma diferença em relação à Persona, já que Eternights apresenta um combate de ação em tempo real, com fortes inspirações em títulos hack n’ slash. Controlando apenas um personagem, você tem acesso a um sistema de combos simples, que pode ser ampliado conforme você desbloqueia novas habilidades relacionadas aos personagens da sua party, que te acompanham oferecendo suporte, bem como acesso à poderes elementais específicos.

    Incluindo mecânicas de combo, dashes que podem ser utilizados para desviar de ataques no momento perfeito, um sistema de parry, e também poderes elementais que podem ser ativados com base em uma barra de especial, o combate de Eternights consegue ser bastante envolvente, oferecendo uma profundidade interessante. Inimigos com escudo, por exemplo, exigirão que você utilize o elemento correto, para só então conseguir desferir dano diretamente. Você também tem acesso a finalizadores de combos e golpes elementais que envolvem breves momentos de quick-time event. No geral, o jogo apresenta uma série de mecânicas interessantes que se complementam.

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    O combate do jogo oferece uma profundidade interessante. (Imagem: Captura de Tela/Jhonatan Carneiro)

    O grande problema aqui está no fato de o combate de Eternights ser quase muito bom. Eu uso essa descrição em específico, pois acredito que o jogo apresenta sim um combate interessante, porém há uma série de pequenas arestas que afastam o título da excelência. Algumas mecânicas fluem bem, já que você consegue encaixar combos e outros poderes facilmente, mas há momentos em que o combate é um pouco truncado. São situações pontuais, onde parece que você está sempre um milisegundo aquém do que o jogo exige.

    Além disso, Eternights insiste em te colocar em situações contra múltiplos inimigos, em cenários nos quais fica um tanto quanto difícil distinguir entre seus aliados e inimigos. Isso se torna um problema ainda maior quando o jogo começa a introduzir criaturas que atacam à distância, já que não há qualquer tipo de feedback que indique que você está para levar um tiro. Você simplesmente apanha, sem nem entender de onde veio. Por ser um jogo bastante desafiador, essas pequenas situações acabam tirando um pouco do brilho do combate do jogo. Mesmo assim, ainda acho esse o melhor aspecto de Eternights.

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    O combate envolve quick-time events. (Imagem: Captura de Tela/Jhonatan Carneiro)

    Review de Eternights – Um jogo que está quase lá

    Toda essa experiência um tanto quanto inconsistente é apresentada por meio de um estilo artístico bastante próprio e um tanto quanto simplório, mas com uma identidade interessante. Visualmente, é notável que o Studio Sai não possui o mesmo investimento de uma Atlus da vida, porém Eternights consegue apresentar ambientes com visuais interessantes, mesmo que sejam construídos com uma geometria mais simples. Isso se dá, pois o mundo do jogo é totalmente construído com uma estética quase cyberpunk, onde uma certa névoa verde ou vermelha envolve partes de um mundo predominantemente roxo. É um desses exemplos onde a estética supera suas limitações.

    Em pontos específicos da trama, Eternights também apresenta cenas em anime muito bonitas, que ajudam a elevar momentos mais pungentes da trama. São esses os momentos em que a narrativa do jogo mais se destaca, e eu certamente os precisaria muito mais, se não fosse pela constante quebra com piadas sem graças e vergonhosas. Dito isso, acredito que pessoas mais tolerantes com esse tipo de clichê de anime podem apreciar mais o que Eternights oferece narrativamente.

    review eternights
    Apesar das limitações, a estética única eleva o jogo. (Imagem: Captura de Tela/Jhonatan Carneiro)

    Vale dizer que essa narrativa está totalmente adaptada à nossa língua, por meio de legendas em português do Brasil. Com exceção de alguns problemas pontuais de concordância, é uma tradução de boa qualidade, que ajuda a deixar o jogo mais acessível para os fãs de Persona que possam estar procurando por algo similar.

    No final das contas, Eternights é um jogo que se inspira em uma franquia famosa, mas que entrega uma experiência única, graças às suas características e ideias específicas. Pode ser um jogo que não atinge a excelência, mas que pode ficar no radar daqueles que se interessem pelo gênero e estilo.

    PS: A análise foi feita em um Nintendo Switch através de uma cópia cedida pelo StudioSai.

    7.0

    Com claras inspirações à série Persona, Eternights é um título de ação que mistura um combate profundo (mas levemente falho) a momentos narrativos que envolvem muitos clichês de animes adolescentes. Com alguns deslizes, é um título quase muito bom, que pode agradar fãs do estilo.

    Pontos Positivos
    1. Estrutura de Persona, com twists
    2. Combate apresenta profundidade
    3. Estética eleva suas limitações
    Pontos negativos
    1. Narrativa simples e inconsistente
    2. Piadas sem graça e/ou fora de lugar
    3. Combate com momentos truncados
    • Narrativa 6
    • Combate 8
    • Progressão 6
    • Desempenho 8
    • Visuais 7
    • Trilha Sonora 7
    Eternights Nintendo Switch Review
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    Jhonatan Carneiro

    Pai, professor e editor de arte. Estou sempre envolvido em algum projeto de revista ou livro sobre Nintendo. Você pode me encontrar lá no Twitter em: @JhoCarneiro

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