Na semana passada, a equipe da República DG teve a oportunidade de participar dos testes de acesso antecipado de Mark of the Deep, garantindo uma experiência mista de Metroidvania e Soulslike. Embora o gênero já esteja saturado no mercado, é impossível não olhar para o projeto e se surpreender com sua narrativa misteriosa, personagens carismáticos e combate desafiador.
Mesmo após a semana de testes, é impossível não destacar toda a beleza de Mark of the Deep, tornando-se (com folga) o melhor Metroidvania Soulslike dos últimos anos!
Esta Review foi produzida graças a um código de PC cedido gentilmente pela Mad Mimic!
Pode ficar tranquilo(a), esta análise é totalmente livre de SPOILERS!
Relembrando a história
Em Mark of the Deep controlamos Marcus “Rookie” Ramsey, um pirata destemido que sobreviveu após o naufrágio de seu navio. Com o sumiço da tripulação Sereia Raivosa, nosso guerreiro deve partir em busca de respostas e se proteger dos ataques de criaturas misteriosas em um ambiente hostil.
Durante a nossa jornada, cruzaremos com criaturas abissais e cultistas que estão protegendo cristais que concedem novos poderes e habilidades. Além de garantir a segurança dos guerreiros que sumiram, Marcus precisa controlar as habilidades concedidas, tornando-o o Guardião da Marca.
A experiência também garante horas de diversão com mais de 80 inimigos variados com golpes únicos e mais de 15 chefes que controlam cada área do game. Como se não bastasse, a narrativa misteriosa garante um charme extra com missões secundárias que podem ser concluídas para obter novos ataques e itens poderosos.
Devido ao seu sistema de escolhas, Mark of the Deep proporcionará uma experiência única para cada jogador, conforme as decisões tomadas ao longo da narrativa. Além das inovações mencionadas, à medida que a campanha avança, os NPCs se tornam ainda mais importantes, tornando tudo ainda mais envolvente.
Com o tempo, percebi que o jogo se tornava “progressivamente” mais desafiador, mas ainda assim, acessível para novos jogadores. À medida que avançamos, desbloqueamos novos itens e habilidades que enriquecem o arsenal de Marcus.
O combate
Como mencionei anteriormente, o combate se torna progressivamente mais desafiador à medida que avançamos. Os inimigos ficam cada vez mais poderosos, com novos golpes e barras de HP ainda maiores. Embora a gameplay se torne cada vez mais complexa, os jogadores poderão desfrutar da visão isométrica para criar novas estratégias e visualizar o mapa para ver se vale ou não a pena se arriscar durante um combate.
Assim como em outros títulos do gênero, os Santuários servem como um local seguro para restaurar a energia e realizar melhorias para garantir a sua sobrevivência, entretanto, os inimigos irão ressurgir toda vez que utilizarmos. A exploração também continua sendo um fator importante mesmo após horas de gameplay, tendo em vista que novos acessórios e itens especiais compõem o arsenal. As conversas com os NPCs também recebem um papel fundamental na trama, onde podemos ficar cada vez mais fortes.
Para os jogadores que nunca tiveram contato com o gênero, recomendo prestar atenção em todos os detalhes espalhados pelo cenário, já que é possível acabar passando batido em pequenos baús e tesouros. Outro ponto que chama a atenção é a implementação da pistola, responsável por causar dano nos inimigos e abrir novas áreas como uma espécie de “puzzle”. Outras armas também estarão disponíveis durante a nossa jornada, incluindo pistolas especiais e até mesmo granadas!
Aspectos técnicos de Mark of the Deep
Mark of the Deep oferece uma experiência única em um ambiente misterioso, portanto, encontraremos um level design sombrio e repleto de áreas que se conectam durante a gameplay. Além dos inimigos variados, podemos encontrar biomas que utilizam cores mais neutras, tornando o local ainda mais “obscuro”. A medida que progredimos, novas áreas serão desbloqueadas, mas mantendo sempre a similaridade na estética.
Eu confesso que em alguns momentos eu senti falta de novos biomas, entretanto, isso não é um ponto que afeta na experiência final dos jogadores. Toda essa ambientação sombria é ideal para manter o game ainda mais misterioso, trazendo a real sensação do que está por vir e qual a principal motivação de Marcus.
Quanto à trilha sonora e aos efeitos sonoros, sinto que Mark of the Deep poderia ter se beneficiado de uma maior “variedade musical”, pois a trilha sonora se torna praticamente esquecível com o tempo. Felizmente, isso não se aplica aos efeitos sonoros do jogo! Usar um headset ou soundbar é essencial para aproveitar ao máximo a experiência sonora, permitindo sentir desde as batidas de uma espada até os sons sombrios do ambiente.
Durante minha gameplay no PC, notei que o jogo não apresentou nenhum bug ou problema de desempenho. No entanto, os troféus e conquistas não estavam disponíveis. Acredito que isso será corrigido no lançamento oficial do jogo, previsto para 24 de janeiro de 2025.
Review de Mark of the Deep – Vale a Pena?
Sem dúvidas, Mark of the Deep não é um Metroidvania ou Soulslike comum! A evolução do jogo ao longo da campanha é evidente. Além da jogabilidade fluida, combate divertido e uma narrativa sombria, é impossível não compará-lo com grandes lançamentos como Death’s Door e Hades. O empenho da equipe em proporcionar uma experiência única para novatos e jogadores experientes é notável.
Para aqueles que nunca tiveram contato com o gênero, recomendo dar uma oportunidade e conhecer possivelmente o melhor Metroidvania de 2025 e até mesmo dos últimos anos! Mark of the Deep será lançado em 24 de janeiro de 2025 para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC.
Adicione na lista de desejos ou compre o jogo:
Mark of the Deep tem tudo para se consolidar como o melhor Metroidvania e Soulslike do mercado! Com combate fluido, jogabilidade imersiva e uma narrativa sombria, o jogo adiciona novos elementos que enriquecem a experiência de acordo com as escolhas do jogador, impactando diretamente a trama.
Pontos Positivos
- Narrativa envolvente
- NPCs carismáticos
- Level Design impecável
Pontos Negativos
- Trilha sonora pouco marcante
- Gráficos poderiam ser melhores
- História
- Jogabilidade
- Gráficos
- Trilha Sonora
- Desempenho