Rogue Flight nos leva diretamente aos clássicos jogos de nave das décadas de 80 e 90, com uma proposta simples e direta: eliminar inimigos e enfrentar chefes ao final de cada fase.
A Truant Pixel trouxe uma experiência nostálgica, e o resultado é incrivelmente satisfatório.
Após ter finalizado o game e conquistado todos os finais, trago a vocês o meu review de Rogue Flight, onde joguei no Playstation 5. E meus amigos, o que mais me surpreendeu foi o uso da tecnologia do DualSense, aumentando e MUITO a imersão no jogo.
Uma vingança mal elaborada
Rogue Flight começa te introduzindo o mundo do jogo, seu personagem e a motivação por trás da jornada. A história se desenvolve através de cutscenes, e em um ponto específico, o jogador deve tomar uma decisão importante. Essa escolha impacta diretamente no final do jogo, o que me levou a jogar mais de uma vez para conseguir todos os finais.
Os finais apresentados, apesar de simples, são bastante completos, proporcionando uma experiência narrativa que se encaixa bem na proposta do jogo.
Algo que me surpreendeu foi o nível de dificuldade de Rogue Flight, que se assemelha bastante aos clássicos do gênero da década de 90.
A quantidade de inimigos na tela, em certos momentos, é impressionante. Isso me levou a experienciar situações bem intensas e com um ótimo desafio.
No entanto, a variedade de inimigos deixou a desejar. Em todos os mapas existem os mesmos tipos de inimigos.
Um ponto bem bacana, que eleva ainda mais a diversão, é a possibilidade de personalizar sua nave, dando a ela o seu toque pessoal. Você pode alterar a cor do HUD e as cores externas da nave.
Além disso, é possível implementar melhorias que tornam sua nave mais rápida ou com um rolamento mais ágil. O mesmo vale para as armas, podendo escolher o armamento que o agrada, tornando a experiência mais envolvente.
Um clássico para a nova geração
A Truant Pixel conseguiu, de forma impressionante, explorar ao máximo o potencial do PlayStation 5 e do DualSense. Fiquei deslumbrado com a maneira como trouxeram um gênero clássico dos videogames para a geração atual, provando que até os títulos mais nostálgicos podem se reinventar e ter sua fatia do mercado.
Com isso, eles demonstram que todos os gêneros podem passar por melhorias significativas, encantando os veteranos do gênero e atraindo novos jogadores.
Sem dúvida, fizeram o dever de casa ao utilizar todo o poder do DualSense. Gatilhos adaptáveis, vibração personalizada e o uso criativo do microfone do controle elevam a experiência a um novo patamar.
Ainda ressalto o trabalho impecável da trilha sonora, sendo bastante presente e claro bem envolvente em todos os momentos.
Review: Rogue Flight, vale a pena?
Em suma, fiquei muito satisfeito com a experiência, adorando a chance de reviver um gênero clássico e me divertir bastante. No entanto, tenho algumas ressalvas, Infelizmente, o jogo é extremamente curto, levei exatamente 2 horas para desbloquear todos os finais. Isso me deixou decepcionado com a longevidade do jogo, especialmente pelo preço cobrado, o que me faz acreditar que vale mais a pena esperar por uma promoção.
No quesito desempenho, o jogo cumpre bem essa parte. Não encontrei nenhum bug ou queda de frame, o que garantiu uma experiência divertida e satisfatória.
- Jogabilidade
- História
- Desempenho
- Trilha sonora
- Visuais