Imagine que o inferno é totalmente diferente do que estamos acostumados a experienciar nos jogos e filmes. Essa é a proposta de Spirit Mancer, nova aposta do estúdio Sunny Syrup Studio.
Na pele de dois caçadores de demônios, temos como objetivo escapar do inferno e voltarmos ao mundo real. Mas será que essa proposta funciona? É isso que você vai descobrir em nosso review de Spirit Mancer.
Inferno inusitado
Vou começar esse review falando sobre a ambientação do jogo. A visão de inferno de Spirit Mancer é totalmente diferente do que estamos habituados a ver em outras mídias.
Os cenários são extremamente diversificados, com cores vibrantes e ambientes curiosamente claros e vivos, deixando para trás os clichês de chamas eternas, tridentes, almas penadas e criaturas horripilantes.
Essa ambientação me deixou bastante perplexo e feliz com a coragem do estúdio em trilhar um caminho diferente.
Após um pequeno tutorial, controlamos nosso primeiro caçador de demônios Sebastian, que recebe ajuda dos habitantes do inferno, porquinhos fofos. Dessa maneira, após algumas cutscenes e demônios derrotados, paramos no que serve como o hub do jogo.
O hub se trata de um vilarejo extremamente agradável e repleto de aliados. Nele podemos descobrir mais sobre a história do jogo através das missões e dialogando com os npcs. O vilarejo tem um certo aspecto de gerenciamento, pois nele podemos contratar soldados para missões, mudar nosso Spirit Mancer e adquirir itens para nossa jornada.
Ajudar os porquinhos devemos!
Ao cairmos no inferno, ganhamos o Spirit Mancer, uma espécie de baralho mágico demoníaco. Dessa forma, ao eliminarmos um demônio ele fica preso no baralho e podemos usá-lo em forma de invocação.
Vale ressaltar que em todas as missões podemos resgatar algum porquinho que esteja preso. Eles são extremamente úteis pois fornecem armas únicas que podemos usar para eliminar os inimigos.
Com isso temos um arsenal bastante diversificado e útil para combater as hordas infernais. Podemos usar o baralho, as armas e itens de corpo a corpo. Cada bojeto representa uma barra de vida diferente em cada inimigo.
Cada inimigo geralmente apresenta mais de 1 barra de vida, que é identificada por uma das cores (verde, rosa, azul) onde cada cor representa parte do nosso arsenal. Vou ressaltar que ao usar a cor correspondente acabamos maximizando o dano que provocamos no demônio. Dessa forma temos que ser também estrategistas para avançar na história do jogo.
Um inferno extremamente belo e robusto
Spirit Mancer sem sombra de dúvidas fez o dever de casa e fornece uma boa gama de atividades secundárias para fazermos.
Ao decorrer do nosso progresso desbloqueamos diversas atividades como pesca, plantio de árvores e encontro com npcs que garantem aprimoramento do personagem.
Temos também diversas missões secundárias que nos fazem olhar para os mapas com uma assiduidade maior e claro, caçadores infernais que podemos enviar para missões.
Review de Spirit Mancer: vale a pena?
Joguei por volta de 7 horas para finalizar o jogo, um tempo razoável para um indie e minha experiência foi bastante positiva.
Apesar de não estar imune à erros, o jogo apresenta boas ideias e uma fusão interessante de elementos que o tornam algo único, coisa rara no mercado
- História
- Trilha Sonora
- Desempenho
- Visuais
- Jogabilidade