Tainted Grail: The Fall of Avalon é um novo jogo polonês que foi muito inspirado em Skyrim e Oblivion e que, com certeza, qualquer fã ferrenho de RPG vai querer conhecer e vai se sentir na obrigação de jogar. Ficou curioso? Então confira nosso review em vídeo abaixo:
Tainted Grail: The Fall of Avalon é um jogo de RPG de mundo aberto (mais especificamente do subgênero Dark Fantasy open world RPG) que pode ser jogado em primeira ou terceira pessoa. Desenvolvido e publicado pelos estúdios Awaken Realms e Questline, o jogo faz parte da série de RPGs também de mesmo nome “Tainted Grail”, sendo o seu predecessor o “Tainted Grail: Conquest” de 2021.
O jogo foi lançado agora dia 23 de Maio para Playstation 5, Xbox Series e PC e rapidamente chamou a atenção dos jogadores mais ávidos por RPG por ter muita semelhança com o The Elder Scrolls: Skyrim e Oblivion, trazendo muitas mecânicas e gameplay similar ao jogos da Bethesda.
Apesar disso, tem um jogo que só os gamers mais velhos e fãs de RPG vão se lembrar e que me veio muito à memória ao jogar o Fall of Avalon: Crusaders of Might and Magic, um game de RPG lançado em 1999 e que tem um estilo de gameplay bem próximo do Avalon, incluindo principalmente sua ambientação.

O jogo conseguiu tanta notoriedade que está desde o seu lançamento na lista de Top 100 games mais jogados da Steam, tendo um pico máximo de 26 mil jogadores simultâneos e conseguir essa façanha, ainda mais sendo um jogo Indie, não é para qualquer um.
O mais interessante do Tainted Grail é que a sua história é baseada nas lendas Arturianas, ou seja, nas histórias do rei Artur, os cavaleiros da Távola redonda e o feiticeiro Merlin, só que de uma forma mais sombria, basicamente como se fosse uma reimaginação da história que é o que estaremos comentando aqui agora!

A história
A história do Tainted Grail: The Fall of Avalon se inicia 600 anos após o rei Artur liderar a grande fuga da Terra-Mãe, onde os reinos haviam sido consumidos por uma praga conhecida como “Morte Rubra”. Essa praga causava os sintomas iniciais de vermelhidão no corpo e logo depois hemorragias que levavam à morte e sem nenhuma espécie de cura ou tratamento conhecido.

Artur então guiou seu povo para Avalon, uma ilha mística repleta de forças mágicas e sobrenaturais, dando início assim ao que ficou conhecido como a “Era da Conquista”. Com os poderes misteriosos de Merlin e suas estruturas mágicas conhecidas como “Menires”, Artur conseguiu purgar a terra da Estranyeza, uma espécie de força primordial tanto de caos como de criação, usurpando assim a ilha que antes pertencia aos Primevos.
Agora Kamelot, fortaleza outrora gloriosa, se encontra imerso dentro de um caos junto com toda Avalon. Com o enfraquecimento dos poderes de Merlin e seus Menires, a Estranyeza voltou a se fortalecer pelas terras e o flagelo da Morte Rubra ressurgiu.

A nossa gameplay começa com o personagem criável preso dentro de uma das celas do Sanatório Insular, um local comandado pela ordem dos Monges Rubros, responsáveis por tentar achar a cura da Morte Rubra e como usar ou deter a Estranyeza. Você conhecerá o personagem Caradoc, e será ele o responsável por te libertar da sua cela.

Durante sua exploração pelo sanatório, você poderá aprender um pouco mais sobre a Morte Rubra e a Estranyeza, e encontrará também um dos antigos Menires deixados por Merlin. Ao interagir com esse Menir você descobrirá que na verdade ele é um portal para uma dimensão mística. E nessa dimensão você irá encontrar um santuário que foi feito para o descanso eterno do rei Artur.


Descobriremos então que a essência vital do rei Artur continua viva, porém dividida em vários fragmentos. Artur então pedirá a nossa ajuda para recuperar as outras partes da sua alma, permitindo então que ele retorne com toda sua força e assuma sua forma física novamente para poder mais uma vez purgar a Estranyeza e a Morte Rubra de Avalon.
E durante sua aventura com o espírito do rei Artur, você vai explorar uma Avalon decaída e tomada pelas forças sombrias e descobrir também que nem tudo é o que parece, e que até mesmo lendas como o rei Artur podem ter um passado obscuro e repleto de decisões questionáveis.

Mecânicas e jogabilidade
Sobre as mecânicas e gameplay, elas realmente são bem parecidas com o Skyrim e o Oblivion, então se você curtiu esses dois jogos, com certeza se dará bem com o Fall of Avalon. Ao iniciar o jogo você poderá criar seu personagem, alterando sua aparência física como rosto, cabelo, cor dos olhos e outros aspectos, porém não esperem um mesmo nível de detalhamento como foi a criação de personagens do Skyrim. Aqui você terá uma personalização mais sucinta.

Depois que criar seu personagem você poderá escolher o nível de dificuldade em que quer jogar. Será possível escolher entre “Explorador” que seria como o modo fácil, o “Aventureiro” que seria como o nível normal e padrão e o “Veterano” que seria como o Hardmode do jogo. E aqui eu recomendo fortemente que vocês escolham inicialmente a dificuldade padrão do jogo.

Isso porque o Tainted Grail é um jogo bastante difícil de progredir, tendo inimigos muito fortes e regiões que você só conseguirá explorar estando bem equipado e com level alto, e se tem uma coisa que não será fácil nesse jogo será upar ou achar equipamentos raros.
Durante a minha gameplay, diversas vezes eu tive que parar a missão principal para poder fazer as quests secundárias ou simplesmente explorar o mapa e farmar XP para conseguir subir de nível e conseguir equipamentos melhores, pois eu estava simplesmente travado com algum inimigo.
Então se você é do tipo de jogador que gosta de rushar somente as missões principais, esquecendo as secundárias, eu tenho um má notícia: Você não irá conseguir! E se prepare pois você terá muita gameplay pela frente.

O Tainted Trail tem um tempo para conclusão que varia entre 50 a 70 horas de jogo, dependendo da quantidade de sidequests que você fizer e se não ficar travado em algum chefe ou local. E, acredite, isso vai acontecer. Mas isso é o que esperamos de um bom RPG, e se você é realmente fã do gênero não deverá ser um problema para você.
O esquema de controle também é relativamente simples, parecido com o Skyrim. Então você poderá interagir com objetos e pessoas com o botão X, usar consumíveis com o quadrado, pular com o Triângulo, atacar e defender com os gatilhos R2 e L2. No R1 você realiza esquiva e no L1 você pode abrir o menu de acesso rápido de itens, onde você poderá escolher armas predefinidas, consumíveis, chamar montaria, fazer fogueira, desenhar num caderno ou usar uma luneta.
Pressionando o L3 você corre e os dois últimos comandos eu realmente gostaria que estivessem invertidos, pois no R3 você aciona habilidade especial e no bola você entra no modo furtivo. Só que no meu caso, como sou acostumado a entrar no modo furtivo com o R3 em vários outros jogos, acabo confundido o comando toda hora e perdendo a habilidade.
O Fall of Avalon possui também mecânicas muito interessantes e essenciais em qualquer RPG. Então você poderá minerar, pescar, escavar tesouros escondidos, criar equipamentos com o blacksmith, cozinhar, criar poções com alquimia, entre outras atividades.

Mas óbvio que para realizar essas mecânicas vocês precisarão ter o item certo disponível, como uma picareta, uma pá, uma vara de pescar, os minérios certos para craftagem, ingredientes e receitas para cozinhar ou criar as poções.

Nesse jogo eles colocaram duas mecânicas que achei extremamente interessantes. A primeira foi que no jogo é possível comprar uma espécie de diário e que nele você poderá desenhar qualquer cenário ou objeto que esteja em sua frente.
Isso me lembrou muito a mesma mecânica que tinha no Red Dead Redemption 2, onde o Arthur Morgan desenhava em seu diário vários pontos de interesse do jogo. Isso é legal pois você pode deixar registrado algum cenário ou imagem que você tenha achado interessante durante o jogo.

A Segunda mecânica foi a da luneta. No jogo é possível comprar uma luneta e com ela você poderá explorar a longas distâncias os cenários, além de poder colocar um marcador no local que fica visível no seu mapa, facilitando assim a sua exploração.

No Tainted Grail você também terá a famosa e já conhecida mecânica da fogueira ou Bonfire. Ao montar uma fogueira, você poderá cozinhar, descansar, subir de nível e alocar seus pontos de status e pontos de skills, fazer viagem rápida ou recuperar o poder da alma do rei ao alimentar a fogueira com fragmentos da Estranyeza.

E falando em viagem rápida, além da fogueira, no jogo é possível encontrar vários pilares de fast travel espalhados pelos principais pontos das regiões do mapa. Sendo possível assim se movimentar de forma rápida e facilitando também sua exploração no jogo. E aqui vem um ponto super positivo do jogo pois a viagem rápida é praticamente instantânea, sem nenhuma tela de load.

Nesse jogo você poderá usar a mecânica de nadar e mergulhar também, e graças a Deus os Devs não deixaram essa mecânica de fora. Inclusive você poderá encontrar tesouros e passagens secretas escondidas de baixo da água, e por isso é importante sempre dar uma explorada em lugares onde você possa mergulhar. Ao realizar essa ação, uma barra de oxigênio surgirá no centro superior da tela e será consumida com o tempo enquanto você estiver submerso.

Uma parte que será super importante no jogo será a de craftagem, ou seja, a criação de itens e equipamentos. Como dito antes, você poderá criar comidas, poções, armaduras e armas no Fall of Avalon bastando apenas você encontrar a mesa específica para a confecção. Então na mesa de blacksmith você poderá criar as armas e armaduras, adicionar relíquias nesses equipamentos que dão novos status e reduzir o peso total do seu equipamento.
Para cozinhar, além da fogueira, você poderá encontrar caldeirões espalhados pelos cenários onde você poderá realizar a ação. E na mesa de alquimia você poderá criar as mais diversas poções do jogo. Lembrando que para criar os itens, você deverá antes achar as receitas e também o material de criação necessário.


Um outro ponto muito interessante e positivo é que é possível você comprar sua própria casa dentro do jogo, sendo possível ainda comprar móveis e personalizar ela da forma que preferir.

Falando um pouco sobre o menu do jogo, aqui você poderá encontrar as abas de “Inventário”, onde você poderá equipar seu conjunto de armadura e armas, além dos consumíveis. A aba “Personagem” onde você poderá ver os status e upar seus atributos, além de liberar novas habilidades.

A aba “Mapa” onde você verá todo o mapa das regiões já liberadas e exploradas por você. A aba “Missões” onde você verá a lista de todas as missões que você aceitou com os objetivos detalhados. E por fim a aba “Diário” onde você poderá ler informações de lugares, outros personagens e inimigos.
Falando mais especificamente do inventário, nele você poderá equipar o elmo, luvas, peitoral, capa, grevas, botas, 2 anéis e 1 colar. Será possível equipar até 4 conjuntos de armas diferentes, podendo equipar uma arma, mágica ou física, em cada mão. Além disso, você poderá equipar consumíveis nos espaços de acesso rápido para usar durante as batalhas. No canto superior direito você poderá ver também o peso total que está carregando.
Sobre os atributos, aqui teremos força, resistência, destreza, espiritualidade, praticidade e percepção parar upar. O atributo força aumentará seu dano corpo a corpo e vigor. Resistência irá aumentar sua vida máxima, limite de carga e recuperação de vigor.
A destreza aumentará sua velocidade de ataque e dano a distância. Espiritualidade irá aumentar seu dano mágico e mana máxima. A praticidade aumentará seu dano em pontos fracos, reduzir custos de vigor e mana e aumentar seu preço de venda de itens. E por fim, a percepção, que irá aumentar seu dano crítico e furtivo.
Na aba de habilidades, você terá várias opções que permitirão diversos estilos de gameplay diferentes. Você poderá upar as árvores de skills de desarmado, duas mãos, uma mão, escudos, vigor, vida, aparada, velocidade de ataque, movimento, arcos, necromancia, feitiços, varinhas, percepção e praticidade. Cada árvore com skills diferentes que concederão diversos atributos, status e vantagens para sua gameplay.

Como eu disse anteriormente, upar nesse jogo não será tarefa fácil e, com certeza, você deverá concluir diversas missões secundárias e farmar xp para continuar avançando no jogo. Agora um ponto que gostaria de levantar é que upar de nível é bem demorado no jogo, porém upar as skills é bem tranquilo, então achei que faltou um balanceamento aqui.
Uma mecânica bastante interessante que está presente no jogo é que durante a noite a Estranyeza, uma espécie de névoa primordial que altera o corpo e a mente das criaturas que entram em contato com ela, fica mais forte e invade os ambientes.

Nesse momento você poderá enfrentar diversos inimigos diferentes que só aparecerão à noite. Além disso, durante esse momento os inimigos que você derrotar irão dropar fragmentos da Estranyeza que poderão ser usados para recuperar a habilidade do poder do rei e revelar itens ocultos também adquiridos ao derrotar monstros da Estranyeza.

No Fall of Avalon, você poderá escolher entre jogar em primeira pessoa e terceira pessoa, porém a gameplay em terceira pessoa não foi aprimorada no jogo. No início do próprio game, os próprios Devs colocaram um aviso informando que o jogo não foi criado originalmente para ser jogado em terceira pessoa, e dessa forma, podendo não oferecer a melhor experiência possível.

Durante minha gameplay eu joguei majoritariamente em primeira pessoa, porém nas vezes que joguei em terceira pessoa pude observar alguns bugs visuais.
E falando em bugs, o Fall of Avalon resolveu realmente seguir a mesma linha do Skyrim. Pude observar diversos bugs, principalmente bugs visuais durante minha gameplay, que apesar de não impactar tanto a gameplay, acaba quebrando muito a imersão.
Então, por exemplo, você poderá ver inimigos e personagens sumindo. Companions desaparecendo e reaparecendo em sua frente. Bugs de movimentação durante a câmera em terceira pessoa, entre outros.
Além disso, o jogo apresenta eventuais crashs. Durante a minha gameplay, sofri com o jogo crashando algumas vezes, e às vezes perdendo o progresso de jogo por não ter conseguido fazer um salvamento antes de crashar.
Para finalizar, outro ponto que incomodou muito foi o desempenho ruim e quedas de frames durante a gameplay. Então principalmente quando você está se movimentando é possível ver a tela travando, e quando tem muita informação ao mesmo tempo acontecendo no cenário, principalmente quando você está conjurando grandes feitiços, você poderá observar o frame rate caindo. Então realmente faltou um pouco mais de polimento aqui.
O combate
O combate do Tainted Grail eu poderia definir como um verdadeiro paradoxo: Ao mesmo tempo em que ele é um combate meio travado e sem muita fluidez, ele é um combate divertido por conta da variedade de armas, armaduras e feitiços que possibilitarão vocês a lutar de diversas formas diferentes.

Então o jogo possui armas que poderão causar vários efeitos de status diferentes como envenenamento, queimadura e congelamento. Os vários feitiços disponíveis no jogo também deixa tudo mais interessante, com você podendo castar paredões de fogo, chuvas de granizo e chicotadas com raios nos inimigos e isso, com certeza, será um excelente incentivo para lutar nesse jogo.
Outra magia que eu estou curtindo muito de usar nesse jogo é a de necromancia, ou seja, a habilidade de invocar criaturas, vivas ou mortas, para te ajudar em seu combate. Então durante seus combates você poderá convocar essas criaturas para te ajudar enquanto chama a tenção do inimigo e você ataca pelas costas.

E o melhor de tudo aqui é que você poderá invocar até 4 lacaios para lutar juntamente com você, sendo essa uma das habilidades mais apelonas do jogo. O único porém aqui é que a IA dos invocações são bem lentas, então muitas vezes demorando para engajar com o inimigo, ou conseguir acertá-lo.
Você terá disponível vários tipos de armas, assim como armaduras, para escolher o que melhor se adéque à sua gameplay. Nas armas você terá espadas, espadas longas, adagas, machados, clavas, escudos, feitiços, arcos com flechas diferentes, entre outros.
E nas armaduras você poderá escolher usar armaduras pesadas de placas, armaduras leves para magos ou armaduras de couro para ladinos, falando de forma bem geral aqui, pois nada impede de você criar uma classe híbrida e mesclar as armaduras.
O jogo também apresenta uma boa variedade de inimigos, cada um com mecânicas, pontos fortes e fracos diferentes, o que não deixa o combate ficar maçante. Então você encontrará mortos-vivos, afogadores, duendes, goblins, esqueletos, soldados de pedra, bandidos, espíritos e os vários monstros que vieram da Estranyeza. Além disso, você também poderá encontrar chefões que serão um baita desafio para derrotar e te renderão recompensas lendárias.

Além da falta de fluidez, o único outro ponto negativo que encontrei nesse jogo foi o hitbox que por muitas vezes, eu nitidamente estava acertando o inimigo, porém o dano não era computado, assim como várias vezes eu me esquivava de um ataque, e mesmo assim recebia o dano. Então essa parte do hitbox realmente vale fazer um balanceamento.
Um último aspecto que gostaria de levantar, e que não necessariamente é negativo ou positivo, é sobre a dificuldade de combate. Isso porque você precisará upar e se equipar muito bem para avançar no jogo, e mesmo assim, você ainda terá uma dificuldade relativamente alta para derrotar alguns chefes ou grupos de inimigos.
E como eu disse antes, isso não chega a ser necessariamente um ponto negativo, e inclusive eu gostei do jogo ser difícil assim mesmo. Porém para jogadores menos assíduos que começarem a ficar presos em uma quest ou combate poderá querer dropar do jogo por não conseguir avançar.
Gráficos, ambientação e cenários
Os gráficos do Tainted Grail com certeza não serão o seu ponto forte. Os gráficos desse jogo são facilmente comparados com jogos da geração Playstation 3, sendo bem parecido na verdade com o gráfico do próprio Skyrim que é um jogo do final de 2011. Diferentemente dos jogos mais recentes que estão sendo produzidos na Unreal Engine, o Fall of Avalon foi desenvolvido na game engine Unity.


Ainda assim, os cenários e a ambientação foram muito bem feitos e te faz se sentir imerso durante a gameplay. Então enquanto eu estava jogando, eu realmente me senti explorando a ilha de uma Avalon jogado no caos com diversos monstros à espreita. Foi uma atmosfera muito bem trabalhada e um ponto que ajudou a fortalecer isso, com certeza, foi a sua trilha sonora que é o que vamos falar agora.
Trilha sonora
A trilha sonora desse jogo é outro ponto super positivo e que, com certeza, me ajudou a ficar imerso durante minha gameplay nesse jogo. Me lembro que nas minhas jogatinas no Skyrim eu adorava explorar os cenários e simplesmente curtir a trilha sonora. E o Fall of Avalon me trouxe um pouco dessa nostalgia, onde eu me peguei algumas vezes simplesmente admirando o cenário e curtindo a música.
As músicas orquestradas foram bem feitas e casou perfeitamente com os diversos ambentes, cenários e situações durante o jogo. Então quando você entrava em uma vila tocava uma música mais animada. Quando você está explorando as florestas tocava uma música mais contemplativa. Quando você está em combate tocava uma música mais agitada. Então isso, com certeza, irá te manter bastante imerso do mundo de Avalon.
Review de Tainted Grail: Fall of Avalon – Vale a pena!
Tainted Grail: The Fall of Avalon com certeza foi uma surpresa muito boa para nós gamers e sem dúvidas será um prato cheio para qualquer fã de RPG, principalmente aos apaixonados por jogos parecidos com o Skyrim.
Tendo um combate divertido, uma história com uma mitologia bastante popular e amada por muitos que é a história do rei Artur e dos cavaleiros da távola redonda e uma gameplay envolvente, com certeza o Fall of Avalon irá te render várias horas de diversão garantida.
Mesmo com os bugs, episódios de crashs e desempenho que carecia de um maior polimento e que, com certeza, acabaram puxando minha nota da review um pouco mais pra baixo, o jogo cumpriu o que prometeu que é ser um RPG raiz, por assim dizer. E por isso, para o Tainted Grail: The Fall of Avalon, a minha nota é 8 de 10!
Uma deliciosa surpresa para qualquer fã de RPG!
Combate desafiador
- História cativante
- Cenários e trilha sonora magníficos
Hitbox desbalanceado
- Queda de frames
- Crashs
- História
- Jogabilidade
- Desempenho
- Visuais
- Som