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    Home » Review — The Devil in Me (PS5)
    PlayStation Reviews

    Review — The Devil in Me (PS5)

    lucien.gilbertlucien.gilbertnovembro 29, 202212 Mins Read
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    The Devil in Me
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    Serial killers são um tópico famoso na mídia, uma vez que suas ações sempre causam perplexidade e indignação. Como uma pessoa pode ter um comportamento tão errático, tirar vidas em sequência e sentir-se satisfeito com isso? É um questionamento que atravessa gerações. Com esta proposta chegamos a The Devil in Me, último capítulo da primeira temporada de The Dark Pictures Anthology — série de jogos de drama interativo da Supermassive Games. Este encerramento traz novos personagens, mecânicas e uma ameaça capaz de causar calafrios.

    The Devil in Me coloca o jogador, mais uma vez, à frente de decisões difíceis e momentos definitivamente assustadores. Não há respostas fáceis e errar uma escolha pode significar a diferença entre a vida e a morte. O game se destaca principalmente no fator replay e na ambientação. Entretanto, roteiro e expressões faciais derrapam em certos pontos. Afinal, o jogo vale a pena? Vamos descobrir.

    Visuais

    Captura de tela: Lucien Gilbert

    The Devil in Me possui uma estética que pode variar de um outono vibrante a uma noite cercada de mistérios. Em sua maior parte do tempo, o game se passa em uma ilha isolada. Tal fato permite que se crie toda uma atmosfera opressiva de perigo que inevitavelmente atinge o jogador.

    A Supermassive realizou um excelente trabalho nesse sentido. A iluminação se destaca, com cores bem equilibradas e tons vivos em múltiplos ambientes. Rochas, grama, árvores, cômodos e passagens secretas foram tratados de forma muito interessante e todos os cenários são realmente muito bonitos graficamente.

    Há um visual labiríntico que parece ser organizado propositalmente a fim de confundir o jogador e fazê-lo imergir no drama das personagens. Luzes vermelhas e o constante perigo que pode surgir de qualquer cômodo amedrontam. Além disso, a ilha possui um cuidado no que se refere à parte sonora. Sons de chuva, gaivotas, o vento… Tudo constrói um cenário crível que permite que o jogador consiga se relacionar com o mundo de The Devil in Me.

    Em relação aos modelos de personagens, algumas questões acabam atravessando o imaginário do jogador. Eles são ótimos em texturas, com detalhes nas roupas e também na pele. É possível ver poros, rugas e marcas facilmente, o que é um ponto muito positivo. Entretanto, o jogo peca nas expressões faciais, principalmente nos olhos dos protagonistas. Em um game pautado pelo medo, é de vital importância que consigamos ver o que os personagens estão sentindo não só pela atuação de suas vozes, mas também pelo que seus rostos demonstram. A falta de expressividade nos olhos nos leva a fazer uma viagem pelo vale da estranheza. É algo que não conversa com o excelente trabalho de voz realizado pelos atores escalados para o título

    A jogabilidade de The Devil in Me

    Captura de tela: Lucien Gilbert

    Como nos demais títulos de The Dark Pictures Anthology, The Devil in Me é um survival horror interativo, com o jogador controlando um grupo de personagens e tomando decisões que influenciam diretamente o foco do game: sua história. Para direcionar a narrativa, existem diversos caminhos. Os jogadores, por exemplo, podem ser instados a escolher entre um caminho ou outro, o que ramifica o enredo e traz consequências imprevisíveis. Existem também os Quick Time Events (QTEs), onde determinado botão deve ser pressionado uma ou repetidas vezes. Caso isto não ocorra, uma consequência negativa pode ocorrer para o personagem controlado. Há também QTEs envolvendo mirar e acertar determinado objeto ou local. Outra mecânica interessante faz os jogadores terem que repetir batimentos cardíacos do personagem controlado, fazendo-o manter-se escondido (ou revelar sua localização, caso falhe).

    The Devil in Me também conta com escolhas que envolvem apontar o ponteiro de uma bússola para uma de duas escolhas possíveis e que influenciam os relacionamentos entre os personagens. Eles possuem barras que demonstram as suas afinidades uns com outros, com índices que podem subir ou cair. Este recurso é ótimo, uma vez que permite ao jogador moldar parcerias ou inimizades. Os protagonistas podem ser agradáveis, detestáveis ou um pouco dos dois. A escolha é sua.

    Jogadores podem escalar, pular e correr (algo novo na antologia). Além disso, os personagens têm um inventário, ainda que bastante limitado, com itens que possam usar na aventura. Outra adição interessante são quebra-cabeças pautados em ferramentas.

    O game também possui conteúdos adicionais na Director’s Cut, permitindo que se jogue a partir da perspectiva de outros personagens e criando uma visão inédita de certas cenas. Há colecionáveis e também dioramas, obtidos com óbulos. Estas moedas, responsáveis no imaginário da Antiguidade por pagar a viagem ao mundo dos mortos, estão espalhadas pelos cenários. Pelos cômodos também estão espalhados segredos do game e quadros que exibem premonições do que vai acontecer adiante. No que se refere à jogabilidade, cada personagem possui uma característica especial.

    Charlie é o líder da Lonni Entertainment, uma produtora de documentários. De meia-idade e narcisista, ele acaba sendo inepto ao impor suas decisões aos outros sem consultá-los, além de arriscar a segurança do grupo em prol da tentativa de fazer a empresa ter sucesso. A Lonnit não vem sendo muito lucrativa nos últimos tempos e o foco em Holmes pode ser a sua tábua de salvação. Charlie também possui um vício em cigarros e utiliza um isqueiro para iluminar ambientes. Sua habilidade especial é abrir alguns objetos como armários e caixas registradoras.

    Kate é a estrela dos documentários. Ambiciosa e egocêntrica, ela já não tem muita fé na Lonnit e planeja sair da produtora em algum momento. Ela também possuía um relacionamento com Mark, mas ambos terminaram e estão lidando com as cicatrizes. Kate pode usar uma pedra de ametista que carrega consigo.

    Mark é o responsável pelas imagens, sempre com uma câmera e um tripé a postos. Em suas tentativas de auxiliar os companheiros, ele acaba sendo uma pessoa protetora que coloca outros interesses acima dos próprios. Ele pode usar o seu tripé para pegar objetos em lugares altos.

    Jamie é uma pessoa de personalidade forte, muito sincera e questionadora em relação às coisas que não concorda. Ela é responsável pela iluminação e aparatos relativos, podendo usar um voltímetro para resolver puzzles elétricos. Jamie também possui uma inimizade com Kate e ambas costumam sempre discordar sobre os mais variados assuntos.

    Erin é uma jovem tímida, mas possui uma enorme vontade de ajudar e é responsável pela parte do áudio na Lonnit. Enquanto possui suas dúvidas a respeito da produtora, ela busca sempre ser amigável. Dos demais membros da produtora, Erin é mais próxima de Jamie. Ela também possui asma e, por vezes, precisa usar um inalador. Erin também tem à sua disposição um equipamento de áudio para investigar ruídos e outros sons estranhos.

    História

    Captura de tela: Lucien Gilbert

    Logo no início somos introduzidos, mais uma vez, ao Curador, personagem sempre presente na antologia. Nosso narrador onisciente precisa de ajuda para direcionar uma história, a história de um desafortunado grupo que conhecerá a morte de perto.

    Importa dizer que desde o início The Devil in Me apresenta uma ameaça muito mais humana do que nos títulos anteriores da antologia. Isto dá um frescor ao jogo e muda a relação com que o medo é colocado nos jogadores e como eles lidam com as situações que surgem.

    Somos apresentados a um prólogo que nos introduz H. H. Holmes. Conhecemos um pouco mais sobre seu modus operandi, sua estratégia em relação às vítimas e quem de fato o homem era. Após isso, a história se passa no tempo presente com os horrores de Holmes voltando à tona em uma roupagem moderna. Neste contexto conhecemos cinco pessoas que juntas formam a Lonnit Entertainment. Como vimos, todos os integrantes da produtora são muito diferentes um dos outros, o que ajuda a torná-los mais próximos em relação ao jogador.

    Apresentados os personagens, a premissa da história é Charlie receber um contato inusitado que pode mudar o jogo para a Lonnit e emplacar um sucesso: um homem rico e recluso possui uma posse em uma ilha que é uma réplica do Castelo da Morte, o hotel onde H. H. Holmes realizava seus assassinatos. Ele quer convidar os membros da Lonnit a fazer um tour pelo local. Bom demais para ser verdade? Pois é.

    Ao longo do enredo, como dito anteriormente, o jogador é confrontado com escolhas difíceis. Pessoas podem morrer ou sobreviver de acordo com o que escolhemos, mas não só isso: relacionamentos, apatia, empatia e outros aspectos também podem ser trabalhados tanto para o bem ou para o mal. É uma alegria perceber que The Devil in Me entrega uma real experiência interativa com história ramificada. As escolhas levam a consequências com as quais temos que lidar, absorver, entender e digerir. É um ponto muito positivo.

    Mas, superada esta perspectiva, é preciso verificar se o enredo e suas variações são capazes de contar uma história coesa e satisfatória. Afinal, estamos falando de um jogo cujo foco é na narrativa, sendo este talvez o seu aspecto mais importante.

    A premissa, quando observada em um primeiro momento, não é nova: diversas histórias têm como cerne pessoas que são convidadas a uma ilha onde as coisas saem do controle. Vemos isso, por exemplo, em filmes como Ilha do Medo e Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado. Entretanto, The Devil in Me luta para buscar sua própria identidade, o que é bom. Há ao menos um elemento dotado de originalidade que é bastante perturbador e realmente capaz de gerar calafrios. Ainda assim, toda a estrutura do game ainda vai fazer o jogador lembrar de algo que já viu antes em obras como Jogos Mortais e Halloween.

    Infelizmente, o enredo acaba possuindo algumas falhas que contribuem para a perda de imersão, desconectando-nos do que surge à tela em alguns momentos. Um dos personagens possui uma espécie de plot armor, isto é, sobrevive a diversas situações como se o roteiro o protegesse. É algo que prejudica a narrativa e torna alguns momentos menos críveis. De igual forma algumas outras decisões se mostram desnecessárias e mal escritas. Em dado momento, a ameaça enfrentada pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo (ainda que só caminhe e nunca corra) e ser incrivelmente resistente. Em outro, ela parece agir de maneira boba, deixando brechas que permitem sobrevida aos protagonistas.

    Além disso, existem perguntas que não são respondidas no início, durante o jogo e em seu final. Fica a sensação de que houve questões não exploradas e todo um background da Lonnit Entertainment que parece estar em falta. O jogo até se propõe a criticar a idolatria aos serial killers, mas toca o assunto apenas superficialmente. Outra falha é a tentativa de empurrar aos jogadores que H. H. Holmes realizou duas centenas de assassinatos. Além de ser algo não comprovado, acaba sendo ruim para o jogo como um todo já que afeta a sua fundação.

    No que se refere ao tempo de jogo, o título possui uma extensão confortável e pode ser terminado em por volta de cinco horas (isto, é claro, depende de cada pessoa). O fato do game não ser muito longo é uma decisão correta para que se mantenha a tensão e também o jogador não se canse. Há de se destacar, por fim, a interação entre os personagens com todas as suas características diversas. Suas conversas, momentos de afeto e seus atritos são bem construídos e elogiáveis.

    Desempenho e localização

    Captura de tela: Lucien Gilbert

    The Devil in Me roda de maneira satisfatória no PlayStation 5, não demonstrando queda de frames ou bugs. Entretanto, existem telas pretas e de loading que atrapalham a experiência e são muito estranhas, uma vez que o jogo poderia se beneficiar do hardware de nova geração e não parece fazê-lo.

    Também é preciso destacar a boa localização. O game não possui dublagem, mas o cuidado com os textos e legendas realmente é muito importante e possibilita que a experiência seja acessível para a maior parte do público brasileiro. E não se trata apenas de traduzir os textos: é fazê-los de maneira compreensível e adaptada quando necessário. Nisso, o jogo é ótimo.

    O veredito para The Devil in Me

    Captura de tela: Lucien Gilbert

    O tema “serial killer” teve diversas aparições na mídia durante os anos, tornando-se sempre predominante em programas de true crime. Além disso, a ficção já está marcada por assassinos famosos e que vêm de longa data. Criar um novo personagem nestes moldes que desperte curiosidade é um desafio. Infelizmente, The Devil in Me falha em construir um perigo que possa superar H. H. Holmes e que, unidimensional e explorado de maneira errônea, torna-se esquecível.

    Também, quando encontramos um game focado na história, esta tem uma responsabilidade maior de apresentar um enredo que prenda o jogador e não utilize soluções fáceis. Aqui temos um roteiro satisfatório, mas que possui falhas comprometedoras à estrutura como um todo.

    Embora não seja perfeito The Devil in Me ainda vale a pena, sendo uma boa experiência de terror que assusta e também nos faz torcer pelos personagens. A história ramificada, o trabalho de voz dos atores e a ambientação ajudam a construir um jogo que possui seus júbilos, mas que tinha também espaço para ser algo mais. De todo modo, o encerramento de The Dark Pictures Anthology é bom e nos deixa ansiosos para futuros projetos da Supermassive Games. Que venham mais jogos apavorantes e que o medo permaneça sendo um fiador de experiências cada vez mais interessantes e assustadoras.

    PS: A análise foi realizada em um PlayStation 5 a partir de uma cópia cedida pela Supermassive Games e Bandai Namco Entertainment.

    Leia também:

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    PlayStation 5 The Dark Pictures Anthology The Devil in Me
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    lucien.gilbert

    Sou advogado, escritor e entusiasta da tecnologia. Meu primeiro console foi um PlayStation 2 e, desde então, os jogos se tornaram parte da minha rotina. Escrevo sobre o audiovisual desde 2013 com passagens pelo Geekdama, Reserva Cinéfila e Cinerama.

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