Imagine um céu onde, todos os dias, chegam milhares de cachorrinhos, anjos presos em uma rotina monótona e guardiões aposentados. Mas, de maneira repentina e cruel, milhões de fantasmas invadem, fazendo o céu deixar de existir.
Essa é a nova proposta da Perfectly Paranormal, a mesma criadora de “Manual Samuel” e “Helheim Hassle”. Em The Holy Gosh Darn, você controla Cassiel com a missão de salvar o céu dessa invasão de fantasmas tendo somente 6h para concluir sua nova missão.
Prepare-se para dar muitas risadas enquanto joga e para encontrar personagens icônicos no céu ,no inferno e em Helheim. A famosa dupla de ferreiros do mundo nórdico, Brokk e Sindri, anjos preguiçosos, e, claro, o próprio Deus.
Após 9 horas de gameplay, trago a vocês o meu review de The Holy Gosh Darn. Então, se acomode e descubra se vale a pena salvar o céu cheio de cachorrinhos ou não!
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História
De maneira repentina, você é incumbido da missão de salvar o céu, uma tarefa extremamente árdua e desafiadora, especialmente porque tem apenas 6 horas para concluí-la. Mas você não está sozinho, acompanhado pela Morte, o Cavaleiro, ele te empresta um relógio especial com a capacidade de voltar no tempo.
Com esse artefato, você pode retroceder quantas vezes for necessário para completar sua missão e salvar o céu da destruição iminente.
Certamente, salvar o céu não é uma tarefa fácil. Precisamos resolver quebra-cabeças simples e aprender a usar o relógio de maneira estratégica. Cada vez que voltar no tempo, todos os itens do inventário são perdidos, o que torna ainda mais crucial saber os locais dos itens e ser veloz.
Para evitar voltar no tempo desnecessariamente, você pode atualizar o relógio com a ajuda de Sindri e Brokk em Helheim, garantindo que sua missão continue de forma eficiente. Atualizar o relógio é um processo simples, basta completar missões secundárias, procurar itens específicos e encontrar lifídio espalhado pelo mapa.
Os quebra-cabeças são fáceis de resolver, garantindo muitas risadas ao longo da jogatina. As missões te levam a explorar diversos locais, todos conectados por uma narrativa excelente. Ao progredir, visitaremos a Terra algumas vezes, iremos ao Inferno para confrontar Lúcifer, e a Helheim para atualizar seu relógio e enfrentar novos desafios. Com essa variedade de ambientes e a leveza dos quebra-cabeças, me diverti bastante e até relaxei!
Se está com pressa, nada dará certo!
Esse trocadilho é certamente o que acontece em cada momento do jogo, todos os NPCs apresentam uma longa história para te contar e estão todos entediados e querem conversar com você. Dessa maneira, acabamos perdendo o tempo para concluir a missão principal e caso aconteça o céu explode mais uma vez.
É incrível que em cada missão, você precisa voltar no tempo pelo menos três vezes para completar os objetivos de maneira mais rápida. Isso acontece porque os NPCs com quem você conversa para avançar na história sempre te direcionam para outros NPCs, que acabam te oferecendo uma nova “sessão de terapia”. Após contarem tudo o que querem, aí você recebe o objetivo e é aí que entra a ação de como concluir o objetivo.
Infelizmente isso se torna bem repetitivo, já que todos os NPCs seguem o mesmo padrão de história e reação, mesmo se você optar por ser mais direto ou rude e isso acontece até no Inferno. Todavia essa repetição acaba sendo perdoada, porque a narrativa é extremamente envolvente e divertida, mantendo você interessado do início ao fim.
Review de The Holy Gosh Darn: Vale a pena salvar o céu?
Em suma fiquei bastante feliz com o jogo, ele cumpre o seu papel que é divertir usando uma narrativa que envolve. E de uma maneira extremamente eficaz, me tirou muitas risadas e fiquei empolgado para saber o final.
Durante minha jogatina achei elegante os visuais e a musiquinha de fundo, fez jus ao que propôs, não me deparei com bugs ou queda de frame. Se tratando de um indie, isso só deixa a experiência ainda mais satisfatória.
Acredito que o preço cobrado é extremamente justo, até pela quantidade de horas necessária para concluir o game, finalizei com 9 horas de jogatina.
- Historia
- Jogabilidade
- Desempenho
- Visuais
- Trilha sonora