A pirataria tem sido um dos elementos mais combatidos pelos governos ao longo dos anos. Fruto de prejuízos enormes para diversos setores da indústria, consumir jogos, filmes e jogos piratas se tornaram uma prática comum em países menos desenvolvidos como o Brasil. Contudo, a Rússia elevou a discussão para um novo nível após sofrer níveis sem precedentes de sanções em virtude da guerra contra a Ucrânia.
Graças a saída ou encerramento provisório das operações de diversas companhias, como a PlayStation, Xbox e Nintendo, o Ministério do Desenvolvimento Econômico da Rússia elaborou um plano bem astuto. O governo estuda liberar as restrições que envolvem o uso de propriedades licenciadas. O objetivo é incentivar que empresários e produtores russos criem insumos e tecnologias que foram impactadas pelas sanções. Vale mencionar que, caso o plano entre em vigor, isto meio que legaliza o consumo de filmes, séries e jogos piratas, visto que a proposta descriminaliza o uso de propriedades intelectuais produzidas em países que estão apoiando as sanções.
Até o momento, mais de 40 multinacionais apoiam as sanções contra o país. Até mesmo conglomerados como Amazon e McDonald’s decidiram suspender as atividades até que a invasão da Ucrânia termine. Em suma, a medida emergencial tomada pela Rússia também serve como uma espécie de “vingança” contra as companhias, principalmente empresas do setor de tecnologia e entretenimento.
Fonte: City A.M.
Pirataria e Rússia: Entenda a Guerra
Caso você queira entender um pouco mais sobre a guerra que tem causado um impacto gigantesco na Europa, recomendamos a leitura do texto “Entenda a Crise entre Rússia e Ucrânia” escrito pelo especialista Thiago de Aragão, diretor de estratégia da Arko Advice.
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