Os jogadores sempre discutiram sobre quanto The Last of Us: Parte 2 custou para ser produzido. Agora, graças a um deslize da PlayStation para ocultar informações sigilosas de documentos internos, nós sabemos essa resposta. Como apontado por Tom Warren no tweet abaixo, o jogo custou nada mais, nada menos que U$220 milhões para ser produzido. Vale destacar que isso diz respeito apenas aos custos de produção. O número não engloba os gastos de marketing que a companhia teve.
O custo de desenvolvimento de Horizon Forbidden West também foi destacado: U$212 milhões.
Com a junção dos dois setores, certamente os custos passam fácil da casa dos U$300 milhões. Outra informação interessante é a de que o desenvolvimento começou em 2014, ou seja, o título ficou 6 anos em desenvolvimento. Esses dados ajudam a entender um pouco mais o lado da PlayStation em buscar um sucesso dentro da categoria live service. Explico mais abaixo:
Tendo em mente o custo de U$300 milhões em desenvolvimento e marketing, um jogo precisa vender 4.28 milhões de unidades no preço cheio de U$70 apenas para PAGAR os custos, o chamado break even. Outro grande problema desse modelo é o longo ciclo de desenvolvimento. O projeto fica 6 anos apenas gerando custos no balanço sem gerar nenhuma receita, o que deixa a empresa vulnerável. Como já sabemos, as vendas de games narrativos costumam se concentrar nos três primeiros meses e depois elas entram em estagnação e o preço do game começa a despencar.
Diante desse cenário, fica fácil entender a “obsessão” da PlayStation em emplacar um live service. Esses jogos, quando acertam, geram bilhões de dólares anualmente com custos relativamente baixos.
Considere ler outras matérias: