Em 2025, o mercado de jogos mostra uma tendência clara: cada vez mais sequências substituem protagonistas masculinos por personagens femininas.
Essa mudança não apenas altera a perspectiva narrativa, mas também introduz novas mecânicas e desafios para os jogadores.
Franquias consolidadas, como Final Fantasy e Silent Hill, já demonstraram flexibilidade ao alternar personagens principais entre títulos, permitindo que a narrativa evolua de formas diferentes.
Ghost of Yotei – Atsu

O mais recente exemplo de sequências com protagonistas femininas. Em Ghost of Yotei, Atsu assume o protagonismo em substituição a Jin, criando uma narrativa própria em um mundo samurai. O jogador acompanha a vingança de Atsu contra os Yotei 6 e explora biomas variados, desde montanhas nevadas até vilarejos rurais.
Além disso, o combate permanece estratégico e exige atenção aos padrões dos inimigos, mantendo a essência do título anterior.
O jogo adiciona novas mecânicas de armas e habilidades que diferenciam Atsu de Jin, oferecendo variações nos combates corpo a corpo e à distância. Desse modo, mesmo os jogadores que conhecem o mundo de Ghost of Tsushima encontram desafios interessantes.
Hollow Knight: Silksong – Hornet

Hollow Knight: Silksong traz Hornet como protagonista, que antes era inimiga no primeiro jogo. Hornet possui habilidades próprias, incluindo ataques mais rápidos e a capacidade de se mover verticalmente com agilidade. Ela também se comunica, o que ajuda a guiar o jogador durante a exploração de novos biomas.
A sequência mantém a essência Metroidvania do primeiro jogo, mas a perspectiva de Hornet permite que a Team Cherry explore áreas e desafios diferentes. Além disso, a personagem feminina agrega uma nova dimensão à narrativa, sem depender da história original do Knight.
Hades 2 – Melinoe

Em Hades 2, a Supergiant Games coloca Melinoe no lugar de Zagreus. Os jogadores exploram o Submundo e a superfície, enfrentando inimigos e participando de provas inspiradas na mitologia grega. Melinoe mantém a jogabilidade roguelike, com mortes frequentes e aprendizado progressivo, mas a história se foca em sua busca por vingança contra Cronos.
Ao mesmo tempo, a narrativa expande o universo do jogo anterior, oferecendo interações diferentes e uma perspectiva única sobre os deuses e desafios que antes eram vistos apenas pelos olhos de Zagreus.
The Last of Us Parte 2 – Ellie

The Last of Us Parte 2 muda o foco narrativo para Ellie, enquanto Joel assume um papel secundário. O jogador precisa conduzir Ellie por territórios pós-apocalípticos, enfrentando humanos hostis e criaturas infectadas. O jogo exige furtividade, planejamento e gerenciamento de recursos, mantendo a tensão e a imersão da franquia.
Além disso, a história aborda as consequências das ações de Joel no primeiro jogo, mas agora filtradas pela experiência de Ellie. Isso altera como o jogador percebe o mundo e os personagens, criando uma nova dinâmica narrativa.
SteamWorld Dig 2 – Dorothy

Em SteamWorld Dig 2, Dorothy substitui Rusty como protagonista. Ela explora cavernas, coleta recursos e retorna à cidade para aprimorar suas habilidades. A jogabilidade Metroidvania permanece intacta, mas Dorothy traz pequenas mudanças, como interações únicas com NPCs e desafios adaptados às suas habilidades.
Além disso, a narrativa se concentra em sua busca por Rusty, criando uma motivação clara para o jogador, sem alterar a estrutura central de exploração e aprimoramento do mundo subterrâneo.
Spelunky 2 – Ana

Spelunky 2 coloca Ana, filha do protagonista original, no papel principal. Ela explora masmorras lunares em busca de seus pais, enfrentando armadilhas e inimigos perigosos. A mecânica de roguelike permanece, com reinícios constantes, exigindo que o jogador se familiarize com Ana e suas habilidades para progredir.
Desse modo, mesmo com a mudança de protagonista, o estilo e o desafio do jogo original são mantidos, enquanto a narrativa se ajusta à nova perspectiva familiar.
Axiom Verge 2 – Indra

Axiom Verge 2 apresenta Indra, uma cientista que explora um novo universo. A jogabilidade enfatiza o uso de bumerangues e habilidades especiais para resolver combates e desafios ambientais. Ao mesmo tempo, o mundo aberto e expansivo permite mais exploração em comparação com o jogo original.
A narrativa não depende do primeiro título, mas mantém a linha de Metroidvania com progressão baseada em habilidades, criando uma experiência única para Indra.
Alan Wake 2 – Saga

Em Alan Wake 2, Saga, agente do FBI, assume o protagonismo em relação a Alan Wake. O jogador resolve casos, quebra-cabeças e explora o mundo da superfície, enquanto Alan aparece em seções secundárias.
A narrativa se concentra nas investigações de Saga e em sua ligação com os eventos do primeiro jogo, oferecendo uma experiência renovada dentro do mesmo universo.
Dessa forma, a sequência proporciona um equilíbrio entre familiaridade e novidade, mantendo a tensão e os elementos de suspense que definem a série.
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