Em 2025, a franquia Dying Light celebra 10 anos desde seu primeiro título, e a Techland comemorar essa data de forma grandiosa. O estúdio apresenta The Beast, um título standalone que chega com a promessa de expandir os limites da série ao introduzir novas mecânicas de gameplay, um sistema de progressão reformulado e diversas novidades que ainda estão sendo mantidas em segredo (pelo menos por enquanto).
Durante a gamescom 2025, a convite da própria Techland, a equipe da República DG teve a oportunidade de jogar cerca de uma hora da demo e conferir de perto todas as novidades. Já havíamos testado uma versão do game em abril, na Summer Game Fest, mas agora é evidente que o jogo se encontra em fase avançada de desenvolvimento, exibindo melhorias notáveis e um salto técnico impressionante em apenas dois meses.
Apague as luzes, empunhe seu machado e prepare-se para uma caçada noturna sem fim com nossas primeiras impressões… Good Night, Good Luck.
Em Dying Light: The Beast, o protagonista da primeira aventura, Kyle Crane, finalmente está de volta! Apesar das lembranças cruéis do passado ao ser raptado pelo Barão, os experimentos se tornaram cicatrizes na vida do nosso herói.

Trazendo de volta a essência do survival horror e da ação, Dying Light: The Beast apresenta uma nova experiência de mundo aberto no vale de Castor Woods, um território dominado pelos Infectados. Para enfrentar seu passado e apagar memórias cruéis, Crane precisará sobreviver liberando a fera do seu DNA.
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Trechos da nova demonstração
Durante a demonstração, tive a oportunidade de jogar uma missão da campanha que nos levou a explorar uma nova área da cidade, uma área isolada e vasta em relação à apresentação anterior, que havia se limitado a um percurso mais linear.
Desta vez, além de concluir a missão principal, pude avançar e vasculhar casas e prédios, aproveitando a liberdade de exploração que sempre foi uma marca da franquia. Como nos títulos anteriores, os jogadores terão total liberdade para decidir como avançar: seja cumprindo missões secundárias, participando de eventos aleatórios ou vasculhando prédios e construções em busca de recursos e sucata para aprimorar e reparar suas armas.

Ao acessar o inventário, percebi que Kyle Crane contava com um arsenal variado. Entre os equipamentos estavam arco e flecha, lança-chamas, pistolas, fuzis de assalto e também as armas brancas clássicas, como pás, machados e facões.
Decidi me afastar um pouco da rota principal para testar esse armamento, e foi aí que o jogo realmente mostrou sua evolução. A movimentação parecia muito mais fluida, com um sistema de parkour que oferece liberdade total. A esquiva, agora está integrada à árvore de habilidades, funciona de forma responsiva e se mostra essencial em combates contra as hordas.
Outro ponto que chamou a atenção foram as finalizações: brutais e reforçadas por um novo sistema de desmembramento. Golpes resultam em braços arrancados, cabeças esmagadas e corpos dilacerados com um impacto muito realista. É impossível não lembrar do sistema adotado em Dead Island 2, mas aqui ele ganha ainda mais intensidade.
O jogo também apresenta um nível de dificuldade significativamente mais alto, resultado do aprimoramento da inteligência artificial dos zumbis, tornando-se ainda mais evidente durante os trechos noturnos. Para os novatos na franquia, esse período representa como um teste de sobrevivência: os inimigos ficam mais agressivos, novas criaturas surgem e certos recursos ou itens só podem ser obtidos quando a escuridão estiver disponível

O estúdio segue utilizando a C-Engine, engine que garante melhorias na otimização, melhor suporte a ray tracing e uma melhor fluidez. Essa performance pode ser sentida principalmente durante os combates e nas sequências de parkour, dois dos elementos que fizeram Dying Light: The Beast se destacar de outros jogos do gênero survival horror.
Como já mencionado, o sistema de combate recebeu melhorias significativas, mas sem perder a essência dos clássicos. Os combos continuam insanos e os golpes cada vez mais brutais. Muitas vezes, a defesa se torna a melhor opção graças ao alto nível de dificuldade, reforçando a sensação de um combate real.
Chutes e ataques corpo a corpo continuam sendo os principais recursos da campanha, mas requerem um certo cuidado: a barra de stamina se esgota rapidamente e as hordas de inimigos agora estão maiores e muito mais agressivas.

Por último, mas não menos importante, a habilidade da Besta está cada vez mais brutal, oferecendo finalizações únicas que incluem arrancar cabeças e dilacerar membros dos zumbis no combate. Com ela, também é possível enfrentar mini bosses, entretanto, seu uso exige cuidado, já que a barra se esgota rapidamente e o tempo de recarga é longo.
Conclusão de Dying Light: The Beast
Corrigindo os erros do passado, Dying Light: The Beast oferece novidades suficientes para se tornar o melhor título da franquia. Como uma forma de celebrar o aniversário de 10 anos, mecânicas de combate e parkour foram aprimoradas, mostrando que a Techland está no caminho certo em meio a tantas dificuldades no desenvolvimento do título anterior.
Não restam dúvidas… com apenas 1 hora de gameplay, The Beast poderá se tornar um dos jogos mais divertidos e viciantes de 2025!