Quando Dying Light foi anunciado pela primeira vez em 2015, fiquei empolgado por se tratar de um jogo com mecânicas similares a Dead Island, um dos meus survival horrors favoritos da década. Entretanto, as mecânicas de parkour se tornaram o grande destaque do game, criando uma atmosfera ainda mais sombria em um universo hostil e controlado por Infectados. Anos se passaram e Dying Light 2: Stay Human foi anunciado, mas certamente não despertou o interesse dos antigos jogadores da franquia.
Apesar dos inúmeros problemas de desempenho e das mudanças que afetaram profundamente a narrativa do segundo jogo da série, ainda há esperanças! Quando Dying Light: The Beast foi anunciado, uma mistura de empolgação e receio tomou conta do público. Será que os mesmos problemas do título anterior voltariam a assombrar essa nova experiência? Felizmente, minhas preocupações NÃO se concretizaram. Durante o Summer Game Fest: Play Days 2025, tive a oportunidade de participar de uma sessão fechada do game e mergulhar e jogar uma demo de aproximadamente 30 minutos.
Será que podemos criar expectativas em meio a tantos erros e acertos? É isso que você irá descobrir agora em nossa Preview do game!
Esta Preview foi produzida graças a um convite realizado pela Techland!
Pode ficar tranquilo(a): esta análise é totalmente livre de SPOILERS!
O verdadeiro “Good Night, Good Luck” está de volta!
Em Dying Light: The Beast, o protagonista da primeira aventura, Kyle Crane, finalmente está de volta! Apesar das lembranças cruéis do passado ao ser raptado pelo Barão, os experimentos se tornaram cicatrizes na vida do nosso herói.
Trazendo de volta a essência do survival horror e da ação, Dying Light: The Beast apresenta uma nova experiência de mundo aberto no perigoso vale de Castor Woods, um território dominado pelos Infectados. Para enfrentar seu passado e apagar memórias cruéis, Crane precisará sobreviver liberando a fera que habita em seu DNA, uma existência dividida entre humano e zumbi.

Apesar de se tratar apenas de um resumo da história principal de The Beast, o jogo oferece uma campanha com uma experiência única repleta de missões secundárias que serão essenciais para entender um pouco mais sobre o mundo hostil e a origem de todo o mau.
Na demonstração de aproximadamente 30 minutos, ficou evidente que o jogo voltou às suas “raízes”, trazendo uma campanha brutal e inimigos mais inteligentes e agressivos, graças à nova engine e à IA responsiva. Esses elementos se combinam para fortalecer o universo de Dying Light, proporcionando uma experiência imersiva e completa para os jogadores.
Para quem ainda não conhece a franquia, é recomendável começar pelo primeiro jogo. Assim, será possível entender a jornada do protagonista e os eventos que moldaram sua história, além de descobrir detalhes sobre os experimentos que transformaram a vida de Crane em um verdadeiro pesadelo.

Mecânicas de gameplay e combate imersivo
Assim como nos títulos anteriores da franquia, Dying Light: The Beast segue a fórmula do bom e velho parkour por prédios, casas, carros e apartamentos. Alinhado a este sistema, o jogo também manteve seu sistema de criação de armas na bancada e os upgrades de habilidades da árvore de talentos que pode ser obtido ao realizar movimentos ou derrotar inimigos.
Durante a demonstração, tive a oportunidade de testar armas brancas, como facões e pequenos machados, armas de fogo como a shotgun e a metralhadora e arco e flecha para derrotar inimigos de forma silenciosa. O jogo também apresenta um novo sistema que pode ser utilizado para fechar janelas e evitar que os Infectados ataquem os prédios ou zonas seguras. Vale ressaltar que a área deve estar completamente protegida.

Além de armas de fogo e armas brancas, os jogadores terão à disposição golpes com as mãos e os pés. Também poderão usar mecânicas de dodge e parry para escapar de ataques mais poderosos dos inimigos. A exploração será facilitada pelo uso de veículos, mas com o desafio adicional do combustível limitado e da ameaça constante dos Infectados, que podem danificar os veículos ao colidir com eles.
Aspectos técnicos de Dying Light: The Beast
Os minutos iniciais de Dying Light: The Beast são verdadeiramente impressionantes, proporcionando uma experiência imersiva e cativante. A campanha se desenrola em um mundo aberto extenso e repleto de detalhes, com uma variedade de objetos espalhados pelo cenário. Além disso, o jogo incorpora transições climáticas dinâmicas, alternando entre dia, noite, chuva, sol e outras condições atmosféricas.

Partindo para o lado técnico, durante a apresentação, o jogo foi executado em um PC, o que dificultou a avaliação do desempenho nos consoles. Quanto a isso, não sofri com nenhum problema de desempenho ou engasgos durante a jogatina. Ainda é muito cedo para falar sobre o desempenho, mas tenho certeza que os problemas do título passado não impactarão na experiência final de The Beast.
Preview de Dying Light: The Beast – MUITO PROMISSOR!
Entre erros e acertos, Dying Light: The Beast está no caminho certo e tem tudo para se tornar o melhor título da franquia! É claro que uma demonstração de 30 minutos não é o suficiente para mostrar todas as melhorias e novidades, mas, certamente, sua narrativa demonstra ser madura e repleta de reviravoltas em um universo onde apenas a sobrevivência importa!
Dying Light: The Beast será lançado em 22 de agosto de 2025 para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.