São dias nebulosos para o TikTok. Ontem (24), o presidente Joe Biden assinou uma lei que obriga a companhia a ser vendida dentro de um espaço de 9 meses. Caso o requisito não seja cumprido, a rede social será banida do país.
Já faz um tempo que o congresso americano briga com a plataforma que cresce a cada dia que passa. O maior ponto de preocupação dos congressistas é que a ByteDance, empresa que detém o TikTok, é de origem chinesa.
Como era de se esperar, a “lei” sancionada por Biden tem dividido a população. Os integrantes de faixas etárias mais velhas e assumidamente conservadores apoiam incondionalmente o banimento da rede, já os americanos mais jovens expressam descontentamento com a medida.
A assessoria do TikTok emitiu o seguinte comunicado:
“Essa lei inconstitucional é uma proibição do TikTok, e nós a contestaremos no tribunal. Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e, em última análise, prevaleceremos. O fato é que investimos bilhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e nossa plataforma livre de influências e manipulações externas.
Essa proibição devastaria sete milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos. Enquanto continuamos a contestar essa proibição inconstitucional, continuaremos investindo e inovando para garantir que o TikTok continue sendo um espaço onde americanos de todas as esferas da vida possam vir com segurança para compartilhar suas experiências, encontrar alegria e se inspirar.”